Fanfics Brasil - Capítulo IX Duas Faces de Mim

Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy


Capítulo: Capítulo IX

2 visualizações Denunciar


[Sebastian] 


Aquela conversa com o Richardson me colocou a pensar sobre muita coisa, eu me quero mentalizar que ela é só uma amiga, a 1ª vez que a vi foi na eleição de estudantes, já isso era o que não parava de ser falado na sala de slytherin naquela noite. 


[Flashback] 


já estava a ler um livro naquele dia, continuando com as minhas pesquisas para uma cura para a minha irmã enquanto comia e ouvia o Ominis e o resto do pessoal da minha mesa até que a Nérida Roberts fala que o Diretor Black estava a vir com uma garota e que a mesma parecia nova pois nunca a tinha visto, todos começaram a olhar menos o Ominis que claro não podia ver, mas sinceramente eu no momento estava mais interessado naquele livro que falava sobre um figo que podia ser usado para fazer uma cura, bem ele dizia que era uma teoria, mas acho que tudo é valido... 


- Nossa ela é bonita, mas parece meia desastrada. *falou um garoto de Ravenclaw* 


- Creio que o Black tenha falado algo a ela que a deixou assim. *comentou um dos alunos da minha casa* 


- Em que casa acham que ela vai entrar? *falou Samantha Dale para os garotos* 


Eu olhei na direção do palco junto às mesas dos professores e o Diretor Black falava para a professora Weasley que ainda faltava uma seleção e apresentou a garota que se apresentou com uma vénia perfeita no qual fez com que a professora sorrisse calorosamente, no que isso me estranho, era quase como as duas se conhecessem, ela pediu para a mesma se a sentar, enquanto todo o mundo só observa a garota notei que a mesma estava meia tímida, pois a mesma se sentou meia desajeitada, no que fez com que alguns alunos rissem disso. Também a mesma chegou na última hora isso atraiu muitos olhares curiosos, até porque ela não era novinha, foi quando disseram que ela ia para o 5º ano, normalmente o Chapeu seletor tem sempre umas perguntas consoante o que ele lé na nossa cabeça no que faz nós entramos em diálogos mentais e ao mesmo tempo normais, eu não conseguia ouvir muito bem, acho que foi por estar um pouco longe, estreitei os lábios como forma de dizer “tanto faz” e voltei meus olhos de novo para o livro à minha frente. 


- Você é de HUFFLEPUFF! 


Eu levantei a cara para a direção daquele momento que a mesma estava a sorrir, olhando na direção da professora Weasley e do professor Fig um a olhava com confiança e a outra com carinho, então o uniforma dela muda para o da casa da mesma e ela vai até à professora a onde as duas começassem a falar, depois dai o diretor diz que os jogos este ano não iriam ser realizados, isso fez com que todos ficassem chateados especialmente Imelda que estava perto de nós. 


- Eu não acredito que esse homem tenha proibido os jogos deste ano, que frustrante! *a mesma bufou* 


Realmente era chato, porque era a única coisa que ainda me conseguia distrair da confusão da minha vida naquele momento, mas creio que estou mais interessado em encontrar uma cura para a minha irmã e quero ir até ao fim, custe o que custar! Mas também de qualquer maneira me poderia distrair com o “varinhas cruzadas” ou nas aulas da professora Hecat já que é uma das minhas disciplinas favoritas, para ser sincero muitas vezes uso as aulas dela para descarregar meu stress e também “desafiar o pessoal para duelos tenho que admitir”, eu sorri ao pensar na situação. 


- Podem se retirar para vossos aposentos.  


Nós nos olhamos todos uns para os outros e depois olhamos para o mesmo. 


- Eu disse podem se levantar e ir para vossos aposentos! *ele exigiu falando mais reto e frontal* 


Todos começaram a se levantar, mas eu antes bebi meu sumo abobora num cole e ajudei o Ominis a se levantar, quantos de ir embora me virei para trás vendo a aluna nova a conversar alegremente com a professora, ela por a caso tinha um sorriso bonito. 


[Fim Flashback] 


Me comecei a sorrir ao me lembrar desse momento depois ainda teve o da 1ª vez que duelamos, eu não estava à espera daquilo, nunca pensei que ela me venceria, mesmo quando me ofereci para duelar na aula com a mesma, ela tinha bons reflexos coisa que nem todo o novato tinha, isso me deixo intrigado com a mesma e mesmo que a mesma me tenha mentido sobre nunca ter duelado com ninguém, isso não ia encaixar comigo, pois assim como disse à mesma “Duelar exige traino e dedicação” a mesma ficou atrapalhada com as minhas palavras, mas tentava esquivar em qualquer pergunta que eu lhe fazia sobre o assunto, então para mudar de assunto acabei por a convidei para o clube acho que um talento como o dela não devia de ser desperdiçado, depois ela foi uma das pessoas que mais me apoio, sei que Hufflepuff são leais às pessoas, quando comecei a ver ela ajudar alguns alunos enquanto eu dava umas voltas pela escola, isso só aumento minha curiosidade pela mesma. E dois teve a cena que a mesma me tinha procurado por causa de lhe ter dito sobre as minhas escapatórias na área proibida, mesmo a mesma continuar com segredos no que fez aumentar ainda mais a minha curiosidade sobre a mesma. Mas sinceramente quando ela me falou sobre o poder dela quando lhe ensinei o confringo me deixou de queixo caído, pessoas que conseguem ter esse tipo de poderes são raras segundo o que li em alguns livros, mas eu sabia que existia pessoa que conseguiam mexer com magia antiga no que eu achava isso fascinante, ela me ia dar muito jeito eu poderia arranjar uma cura para a minha irmã mais depressa. E ela ainda me ajudou e de mais. 


Mas mesmo quando ela me chamou atenção naquele dia na caverna antes de e-eu t-ter... a lembrança daquele dia nunca era agradável para mim, eu nunca o quis matar, eu apenas senti raiva naquele momento e sem pensar duas vezes acabei fazendo o que eu menos pensava fazer, até hoje me amaldiçoou por o ter feito, isso afastou minha irmã ainda mais de mim, só não afastou o Ominis e a Lívia porque os dois ainda tem esperança em mim, mas às vezes sinto como eles tivessem pena de mim e isso me revolta para caralho! 


E depois ainda tem aquela cena que o irmão dela me disse à tarde, como assim Lív esteve com minha irmã e não me contou? Bem eu dela já poderia esperar isso, pois não era a 1ª vez que a mesma me escondia coisas e foi por isso que quando naquela noite que voltamos a falar ela estava estranha quando toquei no tópico da minha irmã... Eu estava chateado com ela isso era evidente, mas ao mesmo tempo queria entender porque ela sempre me faz isso, será que ela não confia em mim? Sempre era uma pergunta que eu me fazia, “acho que nunca lhe escondi nada”. Pensei melhor sobre o assunto. “Quer dizer talvez naquela vez que eu acabei querendo aquele poder da relíquia”, a mesma ficou revoltada comigo naquele momento e depois teve o acontecimento... no que eu vi em seus olhos lá fora desapontamento, mas eu ainda queria curar a minha irmã meu melhor amigo me tento chamar atenção, mas eu simplesmente eu ainda estava de cabeça quente, até porque não me tinha caído a fixa ainda, mas depois de ter voltado a procurar pela minha irmã e não a vir na casa de nosso tio, pois a única coisa que encontrei quando lá cheguei foi uma carta a dizer que a mesma não me queria ver nem pintado durante um tempo isso me destroçou o meu completamente e me fez acordar para a realidade, que não tinha o que fazer pela a mesma, eu não queria desistir da curar, mas reparei naquele momento que tinha a perdido para sempre pelo o meu erro e isso me partia o coração de uma maneira que nem eu mesmo sei como explicar, respirei fundo para afastar aquele sentimento doloroso.  


E agora alem disso estava a lidar com sentimentos que eu já mais pensei em sentir, fui até à gaveta de meu quarto e peguei numa caixinha, aquilo era a prenda que meu pai tinha dado à minha mãe quando os dois namoravam, minha mãe gostava de falar sobre os encontros que a mesma tinha com meu pai, os dois sempre eram muito unidos e adoravam compartilhar muita coisa especialmente seus lados curiosos e exploradores, sempre os vi como um exemplo, eu abri a caixinha e dela tirei o colar de minha mãe, ele era simples mesmo tendo uma safira verde e com alguns detalhes feitos com prata dourada de escama de dragão, meu pai me disse que numa das aventura que ele teve quando era novo antes de realmente de casar com a minha mãe, ele procurou por esse dragão porque queria dar um dote dignou de minha mãe, quanto eu e minha irmã achávamos essa história fascinante, sorri levantando o acessório enquanto o observava, ele foi uma das primeiras coisas que peguei antes de ir para casa do tio Salomão e minha irmã ficou com um relógio de bolso que pertencia a nosso pai, prometemos que entregaríamos às pessoas que acabássemos por gostar. 


Me comecei a lembrar do sorriso lindo que a Lívia sempre dá e depois a maneira como ela se esforça para ajudar todos à sua volta, seu jeito de morder o lábio sempre que fica nervosa, isso era uma coisa que eu já conhecia na mesma, acho que foi pelos velhos tempos que nos ajudámos um ao outro. 


De repente sentem um sopro sobre meu ouvido direito e uma voz familiar. 


- Admite logo que estás apaixonado por mim... *sua voz era sedutora e ao mesmo tempo afirmativa* 


Eu me arrepiei e olhei de relance para a direção de onde via a voz, mas a única coisa que vi foi um quarto meio vazio por alguns dos meus colegas de quarto estarem na sala comum, as velas acesas e o espaço completamente vazio de qualquer vestígio de que alguém tivesse estado ali. Meu coração começou a apertar não sei se foi pela voz repentina ou a surpresa que senti à possibilidade de estar a confirmar isso agora mesmo, eu estava apaixonado por ela. NÃO! Eu a amava por cada gesto por cada forma de estar... Eu a precisava encontrar, não sei se a iria encontrar na sala precisa, mas comecei a sair de meus aposentos, e foi o que fiz, mas no momento que eu ia começar a subir as escadas junto à fonte de slytherin ouvi uma voz a chamar por meu nome, eu regalei os olhos de desprezo, mas olhei mesmo assim para trás. 


- Sim? *perguntei com desdém* 


- Oh, vais para cima? *ela perguntou caminhando na minha direção* - Ainda bem, precisava de falar contigo Sallow. 


- Agora não posso Imelda, estou ocu... *fui interrompido* 


- Eu se fosse a ti, eu ouviria o que tenho para falar contigo. *ela falou enquanto chegava perto de mim* - Até porque não era um pedido! 


Eu fiquei meio pensativo e meu lado curioso despertou, mas ao mesmo tempo fiquei meio frustrado, eu preferia mandar dar uma volta e ir procurar logo a Lívia. 


-Aff, ok! *bufei* - Mas ser rápida... tenho mais que fazer... *falou virando para a mesma* 


- Sallow aqui não, vamos para ao pé da estátua do cavalo, lá falamos melhor fora de ouvidos curiosos! *ela falou apontando em direção aos nossos colegas que estavam de volta das coisas deles, e começou a andar de seguida* 


Eu revirei os olhos e fui atrás dela, quando chegamos ao pé da estatua do cavalo, ela começa a olhar para um lado e para o outro. 


- Vais falar o que queres ou não, não tenho a tua vida! *falei apresado e sem paciência para aquilo* 


- HEY! Tem calma ai stressadinho... *ela fala irônica* - Mas bem, eu sei de tudo... 


Eu levantei a sobrancelha sem entender a onde ela queria chegar com aquela conversa. 


- Sabes de tudo o que?  


Ela começou a rir parecia que estava a zuar com a minha cara naquele momento. 


- De tudo Sallow, das coisas que a tua amiguinha... *ela deu uma pausa* - Ou quer dizer a dona do Patrono igual ao teu... *ela debochou daquela situação* - andou a fazer nos últimos meses, e aposto que se o diretor Black souber, seria engraçado 


Eu revirei os olhos começando a ficar nervoso com aquela situação. 


- Ai é? E o que ela tem feito?! *olhei para ela desconfiado e ao mesmo tempo receoso* 


- Não te faças de ignorante Sallow, assim como eu sabes que ela sempre dá escapatórias à noite, ainda hoje ela o fez e desta vez levou o pedaço de mal caminho do irmão dela.  


Aquilo me deixava um pouco mais relaxado de saber que a única coisa que a mesma sabia era sobre isso, pois se a mesma soubesse das aventuras que eu e a Lívia tivemos ela tinha um motivo muito forte, mesmo que esse de ela saber que a mesma sai ainda era um pouco preocupante, pois se o diretor descobrisse mesmo sendo o diretor Black sendo um homem ignorante sobre qualquer coisa que tenha a ver com seus alunos, ele iria falar com o resto dos professores, e ai eles iam começar a fazer uma grande pesquisa sobre o assunto, podiam até descobrir aquilo que eu fiz e ela ficava mal também, pois a mesma estava comigo naquele dia, tudo menos o que quero é arrastar ela mais para meus problemas. 


- Por favor, Imelda o que ganhas com isso? *confrontei ela levantando a sobrancelha* 


- Vitória! *ela falou* - A mesma desde que chegou sempre teve atenção de todos, sendo que ela é só uma garota normal. 


- E tu estás a morrer de ciúmes! *dei um sorriso de lado debochando da mesma* 


- Sallow... tenho que dizer-te uma coisa não são ciúmes, só acho ridículo alguém como ela achar que chegou chegando... *ela revirou os olhos de seguida que falou aquilo* 


- Mas sabes que isso é mínimo neh? *tentei fazer com que ela mudasse de ideia* - Sabes que ele vai ignorar isso, neh? *sorri de lado* 


Ela que estava com as mãos cruzadas, levou uma das mesmas ao queixo meia pensativa. 


- Talvez tenhas razão Sallow... *ela fez uma pausa* - Mas creiou que se ele soubesse que quanto tu o Ominis e ela encontraram a sala secreta do fundador da nossa casa, ele ia adorar saber, não achas? *ela falou com um sorriso* 


Eu nesse momento acho que abri meus olhos, como assim ela sabia disso? Mas nós tínhamos analisado e não tinha ninguém naquele dia por estes lados... 


- Como sabes disso? *a encarei meio assustado* - E porque só agora estás a falar disso? 


Ela deu um sorriso triunfante. 


- Epa! Essa é a reação que eu esperava! *ela ri* - Bem, sabes as paredes tem ouvidos por estes lados. Eu ficaria mais atenta se tivesse sido vocês... O Ominis eu até entendo, agora tu e ela... sinceramente. 


- Diz o que tu queres de uma vez!? *falei frustrado* 


- Ai está uma frase que eu adoro! *ela abriu os olhos radiantemente e bateu as palmas das mãos* - Sabes que tem vezes que consegues ser bem esperto Sallow.  


Eu sinceramente estava a ficar sem paciência para as provocações dela. 


- Fala de uma vez garota! *regi os dentes de frustração* 


- Nossa, quanta agressividade Sallow, estás a precisar de um chá rapaz *ela falava sarcasticamente enquanto sorria* - Mas bem, é uma coisa bem simples. *ela estica uma das mãos começando analisando suas unhas* - Que sejas meu par no baile de primavera...  


Eu revirei os olhos e levantei uma sobrancelha discriminadora. 


- Como assim? *me diz de desentendido* 


- Não faças de ignorante Sallow, eu só estou a dizer que quero que me acompanhes ao baile. 


- E se eu não quiser? 


Ela sorriu como achasse piada ao que eu falei. 


- Então sendo assim eu irei falar ao diretor sobre a sala de Salazar e a escola inteira também irá saber sobre como ela foi descoberta... *ela levantou a sobrancelha e sorriso de lado*  


Eu não sabia o que fazer eu estava entre a espada e a parede, a sala secreta de Salazar Slytherin era um segredo da família do Ominis, e se soubessem que ela existia assim como quem a encontrou ia dar muita bosta, e tudo o que queria ver era o Ominis e a Lívia com problemas. Eu pensei por uns instantes e contra a minha vontade. 


- Ok eu vou contigo. *falei reto, com desdém* 


- Hey, hey, não é assim tão fácil não Sallow! 


- O que queres garota, já concordei contigo, vamos acabar com esta conversa... *falei frustrado* 


- Não acabamos não, tu tens que me fazer o pedido. *ela falou cruzando os braços de novo* 


Acho que ela estava a achar piada aquela situação, só pode pois não estaria a tirar minha paciência do sério... 


- Qual a necessidade disso sendo que és tu que falaste 1º? *lhe perguntei* 


- Tu és um cavalheiro Sallow e eu uma Dama então, vamos pela cortesia. *ela sorriu* 


- hahaha, estás a zuar, neh? Tu uma dama? *comecei a rir do comentário dela* 


- Ue! Estou a falar bem sério. *ela começou a dicar seria* - E é melhor começares rápido antes que eu saia daqui para a sala do diretor agora mesmo! *ela levantou a sobrancelha me desafiando* 


Eu enchi o ar para meus pulmões, aquilo me estava a deixar com o sangue a ferver, me amaldiçoei-me por não conseguir machucar uma mulher, pois minha vontade de fazer aquilo estava nos meus ossos, mas pelos ensinamentos dos meus pais de não fazer mal a uma mulher era errado, acabei engolindo em seco e com dificuldade tentei dizer as palavras baixinho, me mentalizando que aquilo não era nada sério, deixando minhas palavras irem sem significado nenhum. 


- Desculpa Sallow não estou a conseguir ouvir, podes repetir *ela falou com ironia* 


Eu sinceramente esta garota irritava de mais quando ela queria, eu ainda não sei o que ela ganha em provocar a Lívia, pois eu sei que ela está a fazer isso por causa dela, Eu direto o meu maxilar com a mão direita e a encarei frustrado e ao mesmo tempo firme e reta. 


- Imelda, queres ir comigo ao baile?! 


Ela sorriu triunfantemente e ao mesmo tempo colocou a mão sobre o peito como estivesse lisonjeada. 


- Estás satisfeita?! *falei frustrado* 


- Muito! Adorei, podia até fazer um áudio sonoro só com isso Sallow, muito obrigado, seria uma prazer acompanhar-te. *ela falou toda animada* 


Nós de repente ouvimos um barulho de uma pedrinha lá em baixo a bater pelas outras escadarias, eu decidi aproveitar esse momento. 


- Bem, já que não temos mais nada para falar eu vou sair primeiro!  


Eu falei retamente e comecei a me afastar dela ao tecer as escadas ouvi a mesma a dizer para eu ter cuidado com as minhas palavras e que caso alguém descobrisse de algo sobre o que conversamos a mesma iria direta para o gabinete do diretor, eu serei minha mão para afastar a raiva que estava a sentir daquela garota no momento e não lhe respondi continuando a tecer, no momento só queria encontrar a Lívia, até porque alguma coisa me dizia que eu agora a deveria encontrar o mais depressa possível e eu nem mesmo sabei o porque, enquanto caminhava subindo as escadas movimentastes, pelo o caminho ia pensado do que tinha acabado de acontecer, sinceramente me sentia um cobarde, mas eu não quero que meus amigos passem por mais nada, já chegou aquilo que aconteceu à 4 meses atrás e estamos tão bem agora, não iria deixar que nada estragasse isso. 


Ia tão distraído nos meus pensamentos que quando dei por mim, estava a ouvir alguém a chorar eu olhei na direção das pessoas, e conheci aquele chorou, era a Lívia, mas o que me deixou furioso foi ver o Prewett, meu sangue ferveu naquela hora ele a estava a abraçar como ela foi uma alteridade dele, quem ele pensa que é? Eu caminhei na direção deles, o mesmo me encarou com olhar desafiador. 


- Lívia! *chamei pelo o nome dela*  


A mesma olhou para mim de mediato, e notei que seus olhos estavam carregados de lágrimas e vermelhos, isso me partiu o coração, eu não sei o que aconteceu, mas eu comecei a ficar desesperado. 


- Sai daqui Sallow. *falou ele como ele tivesse alteridade* 


- Com que alteridade tens de abraçar?! *falei o encarando com frontalidade* 


Eu agarrei no braço dela e a puxei para mim e a segurei com delicadeza para a mesma não sentir impacto no encosto. Mas ela me afastou e com a cabeça meia baixa enquanto limpava as lágrimas. 


- S-Sebastian, e-eu preciso de um tempo, e-e por favor vocês parem com isso. *ela falava entre saluços* 


- O que se passou? *levantei sua cabeça a forçando a olhar para mim e limpando algumas gostas que vinham de seus olhos* 


Ela afastou minha mão no que me deixou desapontado e triste. 


- Eu disse que agora não! *ela falou ríspida* 


A mesma nos virou as costas e foi embora, e vi o Prewett a me encarrar feio e a ir atrás dela, me deixando meio confuso e sem entender o que se estava a passar. Eu virei para trás e fui direto para meu quarto vendo que não estava ali ninguém dei um soco na parede de fúria, e a única coisa que eu conseguia pensar é o que tinha acontecido, e porque aquele gajo teve a ousadia de abraçar especialmente à minha frente. Que odio daquele garoto, mas amanhã sem falta eu iria falar com ela, eu sei que ela costuma estar na sala precisa durante as manhãs para cuidar dos animais dela, então seria uma boa oportunidade para falar com a mesma, a noite foi muito perturbadora para mim acho que só consegui adormecer para ai às 4 da manhã.  


No dia seguinte, ouvi o Ominis a me chamar, eu sinceramente nem vontade de me levantar tinha, pois a noite passada mal consegui pregar olho, e o pouco que dormi não me satisfazeu em nada, eu fui acordando com dificuldade e ainda e acho que o garoto tinha notado isso, pois ele falou que eu estava com a voz diferente, eu nem sei que voz estava a fazer, só sei que precisava acordar, então acabei indo tomar banho, me vesti e fui direto para a sala das necessidades, ao chegar na zona da torre de astrologia, tentei procurar a morta, mas sem sucesso, e comecei a ficar nervoso, eu queria encontra-la, mas esta porta segundo o que a mesma me falou só se abria se eu necessitasse de algo mesmo! De um lado para o outro comecei a apensar como a encontraria, então a porta apareceu no que me deixo animado. 


Ao entrar pela porta, tentei chamar por ela, mas sem sucesso até ouvir um som da porta lá de cima, no que despertou a minha curiosidade, eu comecei a subir e ao passar pela porta dei com uma grande praia à volta, alguns animais aba guiar outros a brincar com uma bola, mas nenhum sinal da mesma, descalcei os sapatos e tirei as meias, para não correr o risco de não ter nenhum acidente do nada, especialmente porque era uma praia. Eu a procurei até a vistando junto a uma rocha, com um vestido pratico enquanto a mesma dançava, seu corpo balançava como o vento e eu a fiquei a observar por um tempo, o cabelo solto e seu ar sereno enquanto um charme que eu já mais vi em outra garota, eu engoli em seco com a flexibilidade da mesma, seus passos eram delicados, mas precisos. Ela parou e olhou para trás me encarando e mudou sua expressão serena para uma neutra e colocou uma das madeixas de seu cabelo de lado da orelha com delicadeza 


E veio na minha direção. 


- Bom dia *a comprimentes* 


- Bom dia... *ela falou meia sem graça* - Queres alguma coisa? *a mesma perguntou estreitando os lábios de lado* 


- Ah é... *comecei a coçar a nuca meio nervoso* 


Eu vinha falar com ela, mas sua dança me deixou meio desconcertado e não sabia o que dizer. 


- Sebastian? *ela estalou os dedos perto dos meus olhos* 


Eu abanei a cabeça. 


- Ah? Desculpa fiquei meio pensativo, por um tempo.  


- Tudo bem... *ela falou encolhendo os ombros* 


- Estás melhor?  


- Sebastian ontem foi um dia puxado gostava de não falar disso... *ela tentou esquivar da minha pergunta* 


- O que se passou? E porque estavas nos braços do Prewett ontem? *lhe perguntei* 


Ela ficou calado por uns momentos e me ignorou completamente, entrando voltando para a sala e eu a segui chamando seu nome algumas vezes. Assim que estávamos lá em baixo eu a chamei de novo. 


- Lívia estou a falar contigo! *falei severamente, pois a atitude dela me estava a começar a irritar* 


- Sebastian, porque não me deixas em paz, vai ter com a Imelda! *ela falou num tom severo* 


Eu regalei os olhos naquele momento, será que? 


- Tu ouviste nossa conversa? *lhe perguntei com duvida na voz* 


- Que tu a convidaste para o baile? *ela falou ironicamente* - Sim! 


- Não foi como estás a pensar! *falei tentando me justificar* 


- Queres saber Sallow não quero saber! *a mesma falou rispidamente* - até porque tu és livre de ir com quem quiseres *ela fez uma pausa* - Assim como eu... 


- Estás a falar do Prewett? *regalei os olhos e um desgosto e raiva viram ao de cima e me comecei a rir de nervoso* - Estás a brincar comigo? É que só pode! *eu balancei as mãos como protesto de discriminação* 


- E se for? E-Ele me convidou por isso a-aceite... *ela começou a tropeçar nas palavras e a vi a morder o lábio inferior* 


- Tu me estás a mentir, Lívia? *olhei para ela desconfiado* 


- Não e Sebastian tu vais ao baile com a Imelda, então faz bom proveito *ela me olhou reto nos olhos e depois se virou para trás começando a ir embora* 


Eu num impulso agarrei pelo braço e a virei para que a mesma me encarasse, mas acho que a puxei forte de mais, pois a mesma bateu contra meu peito e depois olhou para mim com espanto. Foi quando nossos olhos se encontraram, nossos rostos estávamos centímetros um do outro e notei que a mesma estava a olhar para meus lábios no que também não resisti em olhar para os dela e mais uma vez eles estavam a chamar pelos meus, eu era para me aproximar, mas a única coisa que falei foi: 


- Me pede para parar! *falei com voz baixa e rouca* 


A mesma ficou um tempo sem dizer nada, então eu me fui aproximando nossas respirações estavam em sincronia e nossos olhos estavam a se fechar até que a mesma com uma voz calorosa falou. 


- N-não podemos... 


Naquele momento nossos lábios já se estavam a raspar um no outro, mas eu engoli em seco e fechei os mesmos para me impedir e mentalizado sobre suas palavras, mas como eu queria a beijar naquele momento, juro que queria, mas sei que só ia complicar as coisas mais, então depositei um beijo profundo em sua testa. 


- Desculpa. *falei com a mesma voz* 


Eu afastei um pouco dela, a mesma estava vermelha e eu sentia a minha respiração a falhar quase como necessitasse em tomá-la para mim neste exato momento com um beijo, mas me controlei e coloquei uma das minhas mãos no bolso foi quando senti a caixinha lá dentro e naquele momento tive a certeza que era ela a pessoa certa, quando atirei para fora e olhei para a Lívia que estava com a mão sobre seu rosto. 


- T-toma isto é para ti! *falei meio sem jeito enquanto coçava a nunca e bagunçava um pouco meus cabelos* 


Ela me encarou e depois encarou a caixa seus olhos regalaram, no que eu não entendi naquele momento o porque, seria surpresa? Mas tinha mais alguma coisa em seu olhar, mas não entendi o que era, a mesma revirou os olhos, mas depois fez cara feia. 


- Devias de dar isso à Imelda e não a mim. *ela virou a cara olhando para o laboratório de poções da mesma* 


Eu bufei com aquilo, era frustrante não poder dizer a ela porque eu ia com a Imelda, mas eu preferia poupar a mesma desse pormenor. 


- Mas é a ti que quero o dar!  


Falei falei firme e furioso com seu comentário, deixando a caixinha em cima duma mesinha que tinha ali e sai sem deixar que a mesma me respondesse. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): CatFlower

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

[Lívia]  Ainda estava a proceder o que tinha acontecido enquanto olhava para a porta fechada a onde minutos antes ele tinha acabado de sair... “n-nós q-quase nos beijamos? ou eu estava a sonhar?” ainda estava a tentar processar a situação, abanando minha cabeça um lado para o outro como não acreditasse, meu cora&cce ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais