Fanfic: A Dor que Habita em Mim | Tema: Drama, Rebelde, Romance, Amor

Levo os meninos comigo até a lanchonete e entramos exatamente as 21:00 horas.
Vou cumprir minha palavra. A vida daquela garota vai virar um inferno.
Ainda posso sentir o gosto da vitória de hoje de manhã e por mais incrível que pareça, eu estava de muito bom humor.
A primeira coisa que faço, é procurar Dulce em meio as garçonetes do local, mas nem sinal dela. Era uma quinta-feira, o lugar estava cheio, por que diabos ela não está aqui?
- Tenta pelo menos disfarçar, Caleb. - Christian bufa enquanto nos sentamos. - Está parecendo um doido desse jeito.
Eu estava cagando para a opinião dos outros e o fato de não conseguir ver Dulce estava começando a me estressar.
Uma das garçonetes se aproxima e sorri com o bloquinho nas mãos.
- Já sabem o que vão pedir?
Mas que merda.
- Onde Dulce está? - Questiono, sem disfarçar minha indignação.
Nem morto eu sairia daqui sem ser atendido por ela.
A garçonete me olha com as bochechas coradas e dessa vez, sem sorrir, confessa baixinho.
- Ela viu quando vocês chegaram e correu para a cozinha. Não quer atender vocês.
Não sei dizer ao certo como essa informação me atingiu.
Primeiro ela me enfrenta e depois foge? Isso é decepcionante, mas também muito desagradável.
Se Dulce achava que podia fugir de mim, estava redondamente enganada.
Observo os garotos tentando controlar a risada e isso me deixa ainda mais instável.
Forço um sorriso para a garçonete ao meu lado e tento ser simpático.
- Como você se chama?
Um brilho passa por seus olhos e suas bochechas coram ainda mais.
- Yasmim.
Até que era bonitinha, mas nada comparado a garota que eu vim para infernizar.
- Você pode me fazer um favor, Yasmim?
Ela confirma com a cabeça e sorri levemente, se aproximando um pouco mais.
- Diga para Dulce que se ela não vier atender a nossa mesa agora, vou reclamar diretamente com o dono desse lugar.
No final, já não consigo mais esconder que estou puto e acabo soando bem irritado.
Vejo o sorriso dela  morrer imediatamente e a garota sai sem dizer nada, se virando para ir até a cozinha.
Sinto meus ombros começarem a pesar e apoio minhas costas na cadeira, ansioso pelo que estava por vir.
- Golpe baixo. - Pablo me repreende.
Eu sabia, mas não ligava.