Fanfics Brasil - O adeus que me dói Meu irmão é um idol

Fanfic: Meu irmão é um idol | Tema: Exo, BTS, KPOP, Dorama, kdrama


Capítulo: O adeus que me dói

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Era chegada a hora da nossa despedida. Ergui a saia do meu hanbok para não tropeçar e desci da Van, Oppa segurava minha mão. 


Entramos pelo salão na qual inúmeras coroas de flores davam um pouco de vida ao ambiente fúnebre, onde todos usavam o mesmo tom escuro de roupa. 


Não segurei as lágrimas quando vi seu lindo altar, sua foto que esbanjava seu mais belo sorriso. Éramos tão parecidas.


-Eomeoni...- Me ajoelhei diante do altar e me desmanchei em lágrimas. Namjoon me acompanhou.


 


Recebemos mais de quinhentas pessoas só naquela tarde. Todos entravam e saíam, mas nós ficávamos ali, ajoelhados no canto da fria sala, sozinhos.


-O incenso está se apagando, vou repor. - Me levantei e o acendi. Ao me virar de costas, Chanyeol estava entrando com os outros garotos. Eles passaram por mim, se reverenciaram e cumprimentaram Eomoni. Voltei ao meu lugar e em seguida eles vieram nos dar seus pêsames. Chanyeol se ajoelhou ao meu lado.


Mesmo após os meninos saírem, ele permaneceu ali comigo, sem dizer uma única palavra e assim ficou até o anoitecer, quando fomos para o refeitório jantar.


-Eu realmente queria esse Soju. - Olhei com inveja para o copo de Oppa e Chanyeol.


-Mamãe te daria um tapa na cabeça se pudesse.


-Desculpe, Eomoni. - Falei em um tom o suficiente para que seu espírito ouvisse, unindo as mãos como uma reza.


-Em breve você deixará de ser uma estudante e poderá beber o quanto quiser. - Chanyeol me estendeu a sopa apimentada. - Enquanto esse dia não chega, se comporte.


Resmunguei e comi enquanto lembrávamos de bons momentos de nossa infância no interior de Seul. 


 


Chanyeol passou aquela madrugada ao meu lado, mesmo não sendo necessário estar toda a cerimônia, geralmente era algo que apenas os familiares ficavam. Mas essa foi a sua decisão, ele não quis me deixar passar por isso sozinha, ele estava cumprindo sua promessa.


Pela manhã começamos a preparação para a cremação e chorei mais ainda ao ver o corpo de Eomoni serena, pálida. Era real.


Junto de Oppa estendemos o tecido amarelo por cima de seu corpo sem vida e o enfeitamos, minhas mãos tremiam. 


Antes que o fogo do crematório se ascendesse, Chanyeol segurou minha mão, forte.


 Chorei enquanto eomoni virava cinzas, mas estar ao lado dele me deixou estável, como se aquilo tudo não fosse maior do que eu.


-Você está bem? - Ele finalmente disse após ter ficado em total silêncio.


-Eu vou ficar. - Dei um sorriso forçado. 


-Me ligue quando se sentir sozinha. 


Ele foi fechar a porta do carro, mas eu a segurei, e ele voltou a olhar para mim.


-Obrigada por estar comigo, obrigada por permanecer ao meu lado.


-Se acostume com isso. 


 


---------------------------------------------------


 


Foi uma noite em claro, minha mente estava um turbilhão. Pensei na saudade que estava de mamãe, e agradecida em poder ter dado meu último adeus.


Pensei no futuro. Agora minha vida definitivamente seria aqui. Eomoni não acordaria, não me levaria de volta para nossa casa.


-Nae Ra. - Oppa bateu na porta. - Trouxe seu café da manhã.


-Não quero.


-Precisa se alimentar.


-Não sinto vontade.


-Ao menos destranque a porta.


-Por favor, me deixe sozinha.


Houve silêncio.


Mais tarde ele voltou com meu almoço, mas eu não quis nada. Eu ao menos tinha forças para sair daquele quarto e ali permaneci até escurecer. Me sentei na janela e fiquei observando a lua que parecia brilhar tão forte.


A porta bateu mais uma vez.


-Não quero jantar, oppa.


-Sou eu, abre a porta.


Me levantei instantaneamente e a destranquei. Chanyeol estava ali equilibrando uma bandeja com uma única mão.


-O que faz aqui? - Disse voltando a me sentar.


-Um certo irmão preocupado me pediu para vir fazer sua Dongsaeng comer.


Suspirei.


-Não sinto fome.


-Você está triste, é natural. Mas o seu corpo não sabe disso, e ele precisa de uma fonte de energia. Quer desmaiar e ser hospitalizada? 


Por causa de sua insistência e em consideração por ele ter saído de casa para me fazer comer, peguei o mingau de arroz e comecei a engolir, com o choro preso na garganta, até a hora em que não deu mais para segurar e os soluços me invadiram. Prontamente ele tirou a tigela do meu colo e me deu um longo abraço.


-Chore o quanto for preciso, deixe toda a tristeza sair.


-Eu pensei que ela ficaria bem, eu pensei que íamos para casa.


-Um lar não é um lugar, são pessoas especiais. Você tem muitas aqui, e eu quero ser uma delas.


 


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Autor(a): gabipadawan02

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • bibiseung Postado em 15/10/2024 - 20:45:51

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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