Fanfic: Volúpia (TERMINADA)
Annie não
conseguia respirar. Havia corrido 800 metros em m menos de dois minutos,
e agora só inalava fumaça enquanto observava o incêndio no celeiro. Mas não era
por isso que não conseguia respirar.
Será que
havia visto realmente Poncho atirando em James antes da explosão? Saíra da van
tão apressada que não levará um rádio. Só dispunha de uma pistola, o telefone celular
e um cartão de crédito preso ao celular para o caso de uma emergência. Ela já
telefonara para Tibbs. Ele dissera que, segundo Thomas, Ucker havia caído do
telhado e esperava um helicóptero que o levaria ao Cheyenne Memorial Hospital.
Nenhuma! notícia de Poncho.
Annie havia
perguntado a Tibbs sobre a presença de James no local. Ele disse que
verificaria e retornaria a ligação. Nesse meio tempo, ela tentara se aproximar
do celeiro, mas o calor a impediu.
E então o
celular vibrou.
- James está aí - disse Tibbs.- Aparentemente, foi assistir à operação.
Então ela
não estava imaginando coisas. Ainda ao telefone, ela se moveu, tropeçou e caiu.
Ao procurar pelo que a fizera cair, viu uma telha e... um fuzil?
- Anahí?
- Estou
aqui, Tibbs. Estou bem.
Ela apanhou
o fuzil, que queimou seus dedos. Deixou a arma cair, mas não precisaria acessar
um computador para imaginar que o número de série da arma era compatível com
aquelas que haviam sido roubadas do depósito.
Seria por
isso que James estava ali? Ele teria suspeitado que os Kiddie Bombers haviam
levados as armas para seu uso pessoal?
E por que Poncho
atirou nele?
- James fez
contato por rádio com o escritório e disse que estava no celeiro - disse Tibbs
a ela.
- O celeiro
está em chamas.
- Ele saiu?
- Na hora.
Depois de
passar alguns minutos tentando encontrar sua pistola, Annie checou o rifle.
Carregado. Ela pendurou a faixa de couro da arma no ombro e respirou fundo para
criar coragem. Você ainda consegue fazer isso, disse para si. Ao seu redor, as
chamas subiam e crepitavam, atiçadas pelo vento.
Sabendo que
tinha de ser rápida, ela entrou na mata para contornar o fogo. Não passou por
ninguém, o que a deixou nervosa. Como aquele lugar estava tão deserto? Nada
fazia sentido.
A não ser
que...
Oh, Deus. A não ser que fosse uma armação desde o
início. Ao pensar isso, escorregou no terreno pedregoso, mas se agarrou a uma
árvore a tempo, a apenas seis metros do celeiro. Annie queria achar que não
estava enlouquecendo.
Ela achava
que conhecia Poncho, e às vezes sentia que ele a conhecia, o que era uma
loucura, porque nunca o deixara se aproximar dela. Mas achar que ele era um
sujeito mau era como enfiar uma faca no próprio corpo.
De novo seu
celular vibrou e ela atendeu.
- Onde está
você? - perguntou Christian.
- Eu estou...
- Eu sei,
eu resolvi isso - disse ele.
Annie ficou
absolutamente quieta. Em seguida, perguntou:
- O quê?
- Nada, eu
estava falando no meu rádio.
Espere
aí... rádio? Ele estava falando no rádio? Mas os rádios não estavam
funcionando. E agora seu coração estava querendo sair pela boca. Eu resolvi
isso... aquelas três palavras a fizeram lembrar-se imediatamente de outra
operação, e de; uma outra época, extremamente ruim.
Aquelas
haviam sido as palavras que James dissera antes de ela sair naquele dia, e depois,
mais tarde, ouvira as mesmas palavras dos homens que a prendiam. Eles as haviam
dito num rádio para um chefe.
Não. Tinha de ser coincidência. É claro que
era.
- Onde você
está? - perguntou Christian, tenso. - Por que diabos deixou a segurança da van?
Preciso que você volte para a van, Annie. Entendeu?
Ela abriu a
boca para responder, mas se conteve.
Não dizer
uma palavra era desrespeitar as regras, mas ela não falou. Não conseguia.
Porque, afinal, quem era o sujeito mau nessa história? Poncho?
Ou... Christian?
Céus, ela
não estava entendendo.
- Annie?
Sim. Era ela. Mas em vez de responder, ela
desligou o telefone e continuou abraçando a árvore, porque suas pernas estavam
bambas. Ela havia visto Poncho atirando em James.
Certo?
Sua cabeça
doía. Ela não conseguia processar aquilo tudo, ou dar um sentido. Em quem
acreditaria? Consciente de que só tinha a si própria, afastou-se da árvore e
correu...
E então
tropeçou sobre... oh, Deus... um homem caído no chão, bem perto das chamas.
- Derrick...
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Annie se curvou sobre Poncho para examiná-lo. Ele tinha pulso. Aliviada, ela se levantou e olhou através das árvores que lhes davam cobertura. Dali, via o celeiro. Aporta lateral estava aberta, cuspindo fogo. Ao fundo ela viu... oh, Deus... caixas e caixas de munição. Ela se voltou para Poncho. - Poncho. - Presente. Ela não ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1045
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jl Postado em 24/05/2010 - 09:43:03
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
Que lindo *----------*
Pena que acabou :/
Parabens pela web :D -
jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:58
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
Que lindo *----------*
Pena que acabou :/
Parabens pela web :D -
jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:53
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
Que lindo *----------*
Pena que acabou :/
Parabens pela web :D -
jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:48
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Pena que acabou :/
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jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:42
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
Que lindo *----------*
Pena que acabou :/
Parabens pela web :D -
jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:33
Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
Que lindo *----------*
Pena que acabou :/
Parabens pela web :D -
maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26
PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-* -
maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26
PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
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maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25
PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
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maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25
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