Fanfics Brasil - CAPÍTULO SEIS Volúpia (TERMINADA)

Fanfic: Volúpia (TERMINADA)


Capítulo: CAPÍTULO SEIS

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Christian
permanecia na periferia da mata, sentindo o calor do fogo queimar seu rosto.
Ele havia orientado os homens de James a sair dali, agora que o fogo estava
descontrolado.


O trabalho
deles estava feito. A maioria desapareceria, agora que James já lhes pagara.
Inevitavelmente, porém, alguns continuariam com suas ações ilegais.


Não era
problema dele.


Seu celular
vibrou. Ele olhou a tela e fez uma careta. Cogitou não atender, mas isso
poderia ser ruim para sua saúde.


- Sim?


- Como Ucker
chegou ao helicóptero? - cobrou James. - Ele deveria estar morto. Você deveria
tê-lo matado.


Christian
fechou os olhos. Recebera um bocado de dinheiro ao longo dos anos, e por isso
não se importava com o modo como aquela noite acabaria.


Mas não
havia concordado em eliminar Ucker.


Nem Annie.


Além disso,
não havia dinheiro suficiente para olhar nos olhos de Annie e vê-la morrer.


- Não é
minha culpa. Sam estragou tudo e não se assegurou de que ele estava morto antes
de jogá-lo do telhado. E depois Annie mandou que eu...


- Você
deixou uma mulher comandar o nosso show? Você é um inútil.


Christian
se irritou. Ele caminhou até dois homens encapuzados. Homens de James.


-Achei que
tivesse dito a vocês para sumir daqui.


- Adeus, Christian
- disse James ao telefone, no momento em que um dos homens ergueu sua arma e a
apontou para o peito de Christian.


J. T. Ucker
estava sonhando que estava numa jangada, cercado de mulheres da página central
da Playboy. Mas não por muito tempo. Quando acordou, parecia que havia
facas enfiadas em todo o seu corpo.


Droga. Ele
abriu os olhos e se viu diante de uma mulher da página central da Playboy. Ainda
estava sonhando? Era difícil dizer. Ela não era tão perfeita quanto as mulheres
das fotos, mas era bem interessante. Observava-o com olhos verdes por trás dos
óculos.


Ao virar a
cabeça, ele viu o céu. Ah. Não é uma coelhinha da Playboy. É um anjo.
Estava explicado. Exceto pelo fato de que não queria estar morto. Então Ucker
percebeu que estava olhando o céu através de uma pequena janela. Ele estava
voando. Num helicóptero.


Caramba. Ou ele estava a caminho do paraíso ou
em apuros. Começava a recuperar sua audição, mas as dores eram intensas.


- Qual é o
seu nome? - perguntou o anjo.


- J. T. Ucker
- respondeu automaticamente.


- Está bem,
senhor Ucker. Quantos dedos eu estou levantando?


Ele não via
dedo nenhum. Via uma bela mulher diante de si.


- Quantos
dedos? - perguntou ela novamente, curvando-se sobre Ucker para verificar um
equipamento atrás dele.


Quando ela
fez o movimento, sua blusa se levantou e ele notou que ela usava um sutiã
cor-de-rosa.


E um piercing na barriga.


- Dois -
respondeu com segurança, olhando para os seios dela. - De algodão cor-de-rosa...
opa!


O anjo
enfiou uma agulha em Ucker. Definitivamente, não era o céu. Para provar isso,
ela pressionou algo atrás da orelha dele, e retirou um algodão vermelho.


Sangue.


Dele.


Droga. As dores continuavam


- Belo
corte ali - disse ela. - Você vai precisar levar uns pontos depois dos raios-X.


Em seguida,
ela correu as mãos por seu corpo, e ele desejou que não estivesse
sentindo tantas dores.


- Há uma
possível contusão. Eu diria que pelo menos duas costelas atingidas.


- Isso
provavelmente vai doer bastante quando eu parar de flutuar - disse ele.


Novamente
ela o fitou com aqueles olhos verdes, muito verdes. Sua bela enfermeira de
bordo.


- Você se
sente como se estivesse flutuando?


- É melhor
do que estar vomitando, não?


Ucker
tentou sorrir, mas sentiu como se seus olhos estivessem no fundo da cabeça.


- Não se
mexa - disse a enfermeira.


- Droga! -
gemeu ele. - Quem mais está ferido?


- Pode
haver um sangramento interno. Acho que sua perna direita está fraturada.


Ele olhou
para o teto do helicóptero e se concentrou na respiração. E então percebeu que
não se lembrava de ter sido resgatado.


- O que
aconteceu comigo?


- Você não
se lembra?


Ucker
tentou acionar seu cérebro. Mas só o que via eram modelos da Playboy flutuando
no oceano e lhe dando prazer. De alguma maneira ele não queria saber o que
acontecera.


- Está bem
- disse a enfermeira. - Apenas relaxe e...


- Aproveite
o vôo. Depende do filme que vai passar. Ucker tentou se sentar e sentiu uma
explosão de dor.


- São suas
costelas - disse a enfermeira. - Nada de movimentos.


Ele se
recostou e procurou respostas em seu cérebro. Não achou nenhuma.


- Qual é
sua última lembrança? - perguntou ela.


- Estava em
um barco com coelhinhas.


Ela ergueu
as sobrancelhas, espantada.


- Ah.
Imagino o que as coelhinhas faziam durante sua operação de campo.


- Operação
de campo?


Ela ergueu
o uniforme que obviamente havia sido retirado dele. Letras brancas grandes
indicavam: Agente do ATF.


De repente
as lembranças começaram a voltar. Separando-se de Poncho no telhado. Ouvindo Poncho
chamar o nome de James. E a terrível sensação de ser atingido por alguma coisa
na cabeça antes de ser jogado do telhado por alguém. Não era James. Ele estava
lá embaixo. Mas era um dos homens de James. Isso ele sabia.


- Poncho? -
perguntou ele, ansioso. - Onde está Poncho?


A
enfermeira pôs com suavidade uma das mãos sobre seu peito.


- Meu
parceiro - ele disse, tossindo, enquanto voltava a se recostar - Você sabe
dele?


Ela o fitou
com compaixão e fez um sinal negativo com a cabeça.


- Você é o
único que está conosco.


- Celular.
Preciso de meu...


- Calma...


-
Preciso...


- Respire -
disse a enfermeira, firmemente. Ela se virou para o piloto.


- Ethan,
quanto tempo?


- Doze
minutos


- Estamos
quase lá - disse ela a Ucker, segurando seu braço com suavidade. - Você teve
uma noite agitada, não é?


- Preciso
telefonar... Ele se sentia tonto.


- Preste
atenção. Fique quieto e assim que aterrissarmos vou procurar saber de seu
parceiro, está bem?


Ucker
queria telefonar agora. Mas havia manchas dançando em seus olhos e ele achou
que acabaria vomitando.


- Você não
se lembra como se machucou tanto? - perguntou ela.


- Levei uma
pancada na>cabeça. Doeu muito, mas não tanto quanto cair do telhado.


- Você caiu
de um telhado?


- Fui
empurrado.


- E eu que
achava minha profissão arriscada. Continue respirando - sussurrou ela,
fitando-o.


Sim, ele
continuaria respirando enquanto pudesse ficar olhando para ela.


 



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Autor(a): annytha

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Poncho ainda estava agarrado a Annie, que olhava com uma sensação de terror a algema em seu pulso. Ele próprio tinha que admitir que estava sentindo um pouco de terror, mas tinha que mantê-la a salvo, a qualquer custo. Porque era o que fazia. Ele zelava pela lei, protegia pessoas... E ela precisava ser protegida, quer soubesse disso ou n&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1045



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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:43:03

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:58

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:53

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:48

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:42

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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:33

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
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  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

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