Fanfics Brasil - Volúpia (TERMINADA)

Fanfic: Volúpia (TERMINADA)


Capítulo: 19? Capítulo

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Poncho
ainda estava agarrado a Annie, que olhava com uma sensação de terror a algema
em seu pulso. Ele próprio tinha que admitir que estava sentindo um pouco de
terror, mas tinha que mantê-la a salvo, a qualquer custo. Porque era o que
fazia. Ele zelava pela lei, protegia pessoas...


E ela
precisava ser protegida, quer soubesse disso ou não.


Céus. Ele a
mantinha algemada. E de alguma maneira achava que não adiantaria explicar a ela
que às vezes, para agir da maneira certa, é preciso ultrapassar limites.
Principalmente depois de não apenas atravessar um limite, mas dançar sobre ele.
Mas ela tinha um gosto tão doce, tão ardente. Ele queria cruzar aquele limite
de novo...


Não. Nada
disso.


Foco.


Ele a
manteria a salvo, a qualquer custo.


O vento
havia espalhado as chamas, de modo que eles estavam cercados, como se
estivessem em seu próprio e íntimo inferno. Olhavam um para o outro, ela furiosa,
ele desnorteado. Beijá-la tinha sido tudo o que ele havia imaginado e mais,
muito mais, porque o corpo macio dela contra o seu havia superado qualquer
fantasia. Se o sangue de seu ferimento na cabeça não estivesse caindo sobre
ela... E se ele não a tivesse algemado. Era chocante que ela não tivesse
voltado para ficar com ele.


No fim das
contas, ela estava certa. Ele era um idiota, um imbecil.


Annie
tentara se libertar, e era forte. Ele não havia percebido isso. Mas sabia que
ela era determinada, gostava do trabalho e tinha um par de olhos que o
atravessava e o olhava por dentro. Ah, e também sabia que ela não gostara dele
desde o primeiro dia.


Em
circunstâncias normais, Poncho teria tentado se aproximar para descobrir quando
havia agido errado com ela. Mas Tibbs o havia advertido a manter distância dela
já no primeiro dia. E era o que ele fazia.


Agora
lamentava não ter cultivado mais uma amizade, porque naquele momento poderia
tê-la a seu lado. Annie, você tem que me ouvir.


Segurando-a
pelos ombros, ele a encostou numa árvore e a encarou.


- Você está
em perigo. Nós dois estamos em perigo. Eu preciso que você...


- Solte-me.


Diante da
tensão na voz dela, ele recuou. Normalmente, ela o evitava como a uma praga,
mas dissera aquilo com uma indiferença que tinha o objetivo de incomodá-lo,
embora por algum motivo o efeito fosse o oposto.


Mas agora
não havia indiferença. Seu olhar era de completo terror. Ela acreditava que ele
era o sujeito mau.


Inacreditável.


- Está bem.
Não vou machucá-la. Só preciso que...


- Deixe-me
ir, Poncho.


O medo dela
o atravessou e feriu seu coração.


- Não posso
fazer isso.


- Deixe-me
ir.


- Eu estou
lhe ouvindo, acredite - disse ele, lamentando verdadeiramente, e protegendo-a
com seu corpo quando uma rajada de vento jogou cinzas sobre eles. - Mas não
posso fazer isso, sinto muito.


- Não vai
fazer, é o que você quer dizer.


- Está bem,
não vou. Não até você me ouvir.


Annie o
fitou com tanta emoção nos olhos que ele quase a soltou. Geralmente impecável,
ela agora tinha marcas no rosto e no queixo, e sua blusa estava rasgada. A
calça também estava rasgada dos joelhos às coxas, mostrando pernas maravilhosas
e arranhões.


Ela parecia
arruinada. Furiosamente e adoravelmente arruinada. E ele queria beijá-la
novamente. Daria tudo para fazer isso.


Esqueça
isso.


Só queria
segurá-la. Apertá-la com força até ela se sentir segura, e não mais assustada.
Explique isso.


- Você é um homem procurado - disse ela.
- Isso muda tudo, Poncho.


- Procurado
por que, exatamente?


- Por se
tornar um marginal! Por liderar os Kiddie Bombers! Por atirar em James! Escolha
uma opção!


- Eu
escolheria, exceto por uma coisa: não estou liderando os Kiddie Bombers.


- Mas eu vi
você atirando nele.


A voz dela
tremia, mas o olhar era firme. Estava fixo nele, brilhando com uma emoção que
normalmente o faria querer derrubá-la, agarrar seu cabelo e amassar suas
roupas.


Mas ela já
estava desarrumada.


- Você tem
que acreditar em mim - disse ele. Ela o fitou e balançou a cabeça.


Está bem. Poncho
não era um homem acostumado a se explicar, mas tinha que fazê-lo.


- Está bem,
eu atirei nele, sim.


- Oh, meu
Deus.


- Mas foi
para me defender. Foi tudo uma armação. James liderava os Kiddie Bombers. Ele
estava revendendo as armas confiscadas, colocando-as de volta nas ruas,
provavelmente para obter um bom lucro. Mas eu cheguei perto demais e me tomei
um problema para ele. Ele decidiu jogar a culpa em mim e fingir que morreu.


Ela o olhou
como se ele tivesse desnorteado. E ele estava.


- Ele está
vivo, Annie. Eu não o matei, juro.


Ele não
percebera o quanto precisava que ela acreditasse nele até que a
fitou como se seu coração estivesse em seus olhos.


- Eu sei -
sussurrou ela. - Ele não pode estar morto porque telefonou para mim.


- O quê!


- Ele
queria me dizer que você é o sujeito mau.


Annie olhou
para as algemas.


- Não sou
eu. Mas ele está querendo mostrar isso.


Poncho a
tocou no rosto.


- Você está
em perigo, Any. Ele planejava me matar esta noite. Acho que faria o mesmo com
você. Por favor, não vamos deixar que ele vença.                                                   


- Então me
solte.


- Você
promete vir comigo, para que eu possa manter você a salvo?


- Não estou
em condições de prometer nada.


- Onde está
Ucker?


- Foi
levado de helicóptero. Poncho gelou.


- O quê? O
que aconteceu?


- Ele caiu
do telhado do celeiro.


Meu Deus.


- Ouça bem
- ele a segurava nos ombros e a sacudia! - Ucker não caiu do telhado, nunca
cairia. Você não entende? James está querendo acabar com a gente, Annie.


- Então
venha comigo, vamos esclarecer isso tudo.


- Você quer
que eu me entregue? O olhar dela dizia que sim.


- Poncho...


- Preciso
falar com Ucker, onde quer que ele esteja. E está em perigo também.


- Está bem.
Depois que voltarmos, vamos...  


- Não - ele
sorriu friamente. - Deixe-me poupar o seu tempo, está bem? Eu ouvi você e Christian.
Se eu me entregar vou ser acusado de matar James. Embora nós dois saibamos que
ele não está morto.


Poncho a
olhou nos olhos. Ela se aproximou e pôs a mão sobre ele. O calor do corpo de Annie
penetrou em sua carne fria e ele quase fechou os olhos, mas em seguida percebeu
que ela deslizava a mão em torno dele, para apanhar o fuzil.


Aquilo
esclarecia tudo.


Hora do
Plano B. Embora seus músculos reclamassem, e cada centímetro de seu corpo
doesse, ele a empurrou contra a árvore.


- Nem pense
nisso.


Antes que
ela quisesse encontrar outra maneira de matá-lo, ele a forçou a seguir adiante
com ele.


- Ei! -Annie
reagiu, tentando atrasá-lo.


Mais tarde Poncho
tentaria fazê-la acreditar nele. Tinha que tentar.


- Nós vamos
correr. Juntos.






já sabem quero comentários.


besos a todos


e acompanhem:


Somente por prazer e Pescoços vermelhos e rosas



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Autor(a): annytha

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Sem ter escolha, Annie se viu correndo com Poncho, cuja resistência mostrou-lhe como fora estúpida ao pensar que poderia vencer uma batalha física com ele. Eles corriam entrei as árvores, em meio ao calor. Tudo parecia tomado pelas chamas. Annie imaginava se a casa da fazenda também fora incendiada, se os outros procuravam por ela, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1045



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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:43:03

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:58

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:53

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:48

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:42

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:33

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
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    Pena que acabou :/

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  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
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  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

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