Fanfics Brasil - CAPITULO OITO Volúpia (TERMINADA)

Fanfic: Volúpia (TERMINADA)


Capítulo: CAPITULO OITO

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- Continue
andando - ordenou Poncho, recusando-se a ceder à resistência de Annie enquanto
eles se aproximavam da casa.


Seu plano:
acessar um banco de dados do ATF.


Ela o
puxava para trás de novo, e provavelmente o puxaria para o chão de novo, como
havia feito inúmeras vezes. Prova disso era que os joelhos de Poncho sangravam,
o que, considerando o quanto James queria vê-lo morto, era a menor de suas
preocupações.


Poncho mal
conseguia organizar suas idéias em torno de tudo o que acontecera aquela noite.
Ucker, caído. James, um patife. Annie... definitivamente, não do seu lado. Ele
não tinha certeza sobre de que lado ela estava.


- Poncho.


Ele tentava
ignorá-la, mas ela soava como se estivesse em pânico e sem respiração.


- Estamos
quase lá.


Annie
continuou, mas Poncho sabia que ela ainda planejava se livrar da algema. Ele a
admirava como guerreira, mais do que ela imaginava.


James
estava em algum lugar, armado, procurando por eles. Era preciso seguir em
frente.


À beira da
mata, ele finalmente parou. Annie se manteve o mais distante que podia, de modo
que a algema o machucava. Devia estar machucando-a também, mas ela se recusava
a se aproximar dele.


Poncho via
o contorno da casa e alguns carros na parte de trás. Seu plano era entrar num
daqueles carros e dar o fora dali. Uma coisa era certa: não podia ser apanhado.
Precisava provar sua inocência e a culpa de James.


- Acho que
o caminhão é nossa melhor opção - disse. Annie tinha gravetos no cabelo e um
arranhão feio no rosto.


Suas roupas
estavam rasgadas e sujas.


Só de olhar
para ela, algo dentro dele se acalmava. Se a situação fosse outra, ele
afundaria o rosto em seu cabelo, pressionaria os lábios contra sua pele...


Mas ela
estava de olho nas algemas, como se pudesse abri-las só com o olhar.


- Agüente
firme, está bem?


- Tenho um
plano melhor. Solte-me.


- Não
posso. Você vai me entregar antes que eu possa provar que estou certo.


- Sabe de
uma coisa? Não fale comigo.


Ótimo. Ela
estava se recuperando, rendendo-se ao charme dele.


- Está
vendo o caminhão? - perguntou Poncho. - Vamos entrar nele.


Ela não
respondeu, mas olhava para ele friamente. Provavelmente decidindo como o
mataria, lentamente, pensou Poncho. Resignado, ele a puxou até a velha picape
Ford verde e bem enferrujada. Aporta do motorista felizmente estava aberta. Ele
pôs as mãos na cintura de Annie e se inclinou para que ela entrasse à sua
frente.


Ela
resistiu, é claro, mas não havia tempo para isso. Agora que eles estavam longe
do fogo e do caos, a noite estava silenciosa. Silenciosa demais, o que o
inquietou.


- Acho que
devemos ir até a van - disse ela. Ele fez o sinal negativo com a cabeça.


- Não vou
entrar nesse caminhão com você.


Annie
estava cansada. Assustada. Ele percebeu. Mas só poderia cuidar disso mais
tarde, se sobrevivessem. Portanto, ele pressionou o corpo dela junto ao seu
empurrando-a para dentro, as nádegas delas coladas em sua virilha, o que não
era uma sensação desagradável. Mas aquele contato a fez se afastar dele,
sacudindo-se.


- Annie, por
favor,
entre.


- Solte-me.


- Só quando
sairmos daqui, eu juro. Tenho que fazer uma ligação direta nesse caminhão.


- Oh, meu
Deus - disse Annie.


Ela se
curvou, cobrindo o rosto com a mão livre, respirando como uma lunática.


Que diabo
estava acontecendo? Poncho tocou o ombro de Annie e ela parecia ter uma
convulsão, com o olhar distante, mas como se não estivesse lhe vendo.


- Ei, sou
eu.


Poncho
tentava imaginar o que estava acontecendo.


Annie deu
uma risada histérica que quebrou o silêncio. Ele gostara daquele contato íntimo
com ela quando tentara fazê-la entrar na picape, mas agora se sentia como um
molestador.


- Não vou
lhe machucar, Annie, juro. Entre no carro e eu...


- Não!


Poncho
entendia a hesitação de Annie, mas ela gritara e ele não teve outra escolha a
não ser pôr a mão sobre sua boca.


É claro que
ela o mordeu e lutou como um gato feroz, com unhas e dentes. Torceu o braço de Poncho
e tentou esmurrá-lo no pescoço.


- Pare, Annie.
Eu não sou o sujeito mau.


 



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Autor(a): annytha

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Ela parou de lutar e ergueu a cabeça, o olhar ainda distante. Annie deu uma nova risada, mas desta vez parecia um choro. E puxou com força as algemas, enquanto cerrava os dentes. Ele começou a perceber que havia alguma coisa que não havia entendido durante aquela corrida pela sobrevivência. Com certeza havia alguma coisa que aquelas ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1045



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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:43:03

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:58

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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:53

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:48

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:42

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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:33

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
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    Pena que acabou :/

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  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
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  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

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