Fanfic: Volúpia (TERMINADA)

gente desculpa o sumiço, mas fiquei sem net por alguns dias, mas em compensação pelo tempo sem postar e pelos muitos comentarios, assim como minhas novas leitoras que se aviciaram, vai vários capitulos a todas.

besos.

Em algum
lugar ao sul de Bullet City, Wyoming

Seria bom
ou ruim encontrar um posto de gasolina imediatamente? Annie não conseguia
decidir enquanto Poncho estacionava o caminhão. De seu assento ao lado do
motorista, ela procurou um atendente, um cliente, alguém que pudesse ajudar.

Mas não
havia uma viva alma.

As algemas
fizeram barulho quando Poncho se mexeu, e sua mão roçou na dele, fazendo sua
respiração parar por um momento. Há tanto tempo evitava o toque de um homem que
ficou surpresa com o fato de que, embora ainda estivesse furiosa, não estava
com medo daquela proximidade.

Por que Poncho
era diferente dos outros homens?

Não
importava. Deslizando sua mão livre até o bolso da calça, ela apertou com os
dedos o celular. Poncho olhava para a bomba de gasolina. Agora ou nunca,
decidiu...

Ao segurar
o celular, tentando imaginar para quem telefonaria, Annie pressionou uma tecla
sem querer.

Ao ouvir o
inconfundível bipe, Poncho se voltou para ela.

- O que foi
isso?

Annie
encolheu os ombros.

- Droga -
disse ele.

Poncho a
empurrou contra a porta e a revistou calmamente, Pondo seus dedos sobre os
dela.

- O que
você estava fazendo?

Surpresa
com a intimidade que sentiu ao ter os dedos de Poncho em seu bolso, seu corpo
grande a pressionando contra banco, ela demorou a responder.

- Nada. Só
estava esquentando minha mão.

Poncho pôs
o dedo polegar sobre o lábio inferior de Annie.

- Você
enviou alguma mensagem para alguém?

Ela lambeu
os lábios e sua língua tocou acidentalmente o dedo de Poncho. Em resposta, a
respiração dele se alterou.

- Você
disse a alguém onde está?

Ele a
cercava, e ela ficou confusa. Mas em vez de lutar contra ele, como achou que
faria, sentiu seu corpo ficar quente, seus mamilos intumescidos, suas coxas
vibrando. Que diabo está acontecendo!

Poncho
parecia não se importar com aquela proximidade. Apanhou o celular, viu a
mensagem em branco que ela enviara e ergueu a cabeça. Suas bocas estavam a um
centímetro de distância e, de alguma maneira fascinada com aquilo, ela olhou
para os lábios dele.

- Você
mentiu - disse ele, suavemente.

- Não.

Honestamente,
ela não sabia por que continuava mentindo. Ele tinha a prova na mão.

- Eu...

- Pare -
interrompeu ele, pondo sua boca sobre a dela.

Desta vez,
neste segundo beijo, Annie não teve que se controlar. Ela sabia o que esperar,
um ataque inexplicável de fome e desejo, algo tão irresistível que ela gemeu.

Diante
daquele som, Poncho se manteve em absoluto silêncio e em seguida deslizou sua
mão livre para o cabelo dela, segurando-a e mudando o ângulo do beijo, para se
posicionai melhor enquanto corria sua língua entre os lábios dela.

Oh, Deus.
Duas coisas aconteceram simultaneamente. Uma, o coração de Annie bateu forte,
como se ela fosse ter um ataque cardíaco, e ela deixou escapar um gemido de
prazer.

Poncho
recuou, e ela percebeu que ele estava tão confuso quanto ela.

- Eu devo
estar louco - sussurrou ele. - Totalmente louco. Diga-me novamente que você não
tem nada a ver com o que aconteceu. Porque se você está envolvida, deveria me
matar agora.

- Você é
louco.

- Por
favor, responda. Ela balançou a cabeça.

- Isso é um
não? Você não vai responder, ou não...

- Não, eu
não estou envolvida nessa coisa toda.

Ele a fitou
por alguns instantes, e em seguida respirou fundo enquanto se afastava dela.

- Está bem,
vamos lá, vamos sair.

Ela notou a
condensação do ar no pára-brisas. Um simples beijo havia feito aquilo?

- Vamos
congelar - disse ela.

- Não
podemos congelar no inferno, e eu realmente estou no inferno - reagiu Poncho.

Sua vista
estava cansada, seu rosto sujo, suas roupas rasgadas e com manchas de sangue. O
corte na testa havia parado de sangrar, mas Annie percebeu pela respiração de Poncho
que ele ainda sentia muitas dores.

Ela deveria
estar feliz por isso, mas sentia um certo desconforto, e um desejo secreto de
que ele a segurasse de novo. Porque, por algum motivo, em seus braços ela se
sentira mais segura do que se sentia há muito tempo.

Poncho
observou o posto de gasolina. Estava em silêncio e mal iluminado, o que parecia
ser um bom sinal. Mas a primeira explosão acontecera há apenas uma hora. Os
homens de James não deviam estar muito longe.

- Eles
devem estar percebendo agora que você desapareceu. E sabemos que estão
procurando por mim. Temos que nos apressar - disse.

Ela ergueu
uma sobrancelha e, muda, estendeu a mão para ele soltá-la.