Fanfics Brasil - CAPÍTULO ONZE Volúpia (TERMINADA)

Fanfic: Volúpia (TERMINADA)


Capítulo: CAPÍTULO ONZE

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Arredores
de Cheyenne, Wyoming


Annie
acordou num sobressalto. Sentando-se rapidamente, quase pôs o coração pela boca
quando Poncho pôs a mão em seu braço.


- Calma -
disse ele. - Sou eu.


Ela dormira
profundamente, o que parecia um milagre. Mas esquecera por um momento onde
estava, com quem estava e o que faziam.


O caminhão
estava estacionado. Começava a amanhecer. Provavelmente sua aparência era
péssima. Poncho tirou um fio de cabelo do rosto dela.


- Você
acordou mesmo?


- Sim.


O relógio
marcava 5h05.


- Não
acredito que dormi nessa situação - disse ela.


- Lembre-se,
somos os sujeitos bons. Não fizemos nada errado.


- Exceto
fugir da cena do crime.


- A cena do
crime em que fomos as vítimas.


- Ainda
assim não deveríamos ter ido embora...


- Era isso
ou morrer. Ela o fitou longamente. Pela maneira como Poncho estava sentado no
banco do motorista, ela sabia que ele ainda sentia dores e estava exausto.


- Estamos a
apenas 45 minutos de Cheyenne.


Eles
estavam numa rua ampla e larga, ladeada por enormes carvalhos e casas antigas
charmosas. Parecia o Velho Oeste.


- Onde estamos?


- Ala das
pousadas, estilo Velho Oeste. Reformaram essa cidade deixando-a como era
antigamente. Para os turistas. Preciso de algumas horas de sono, Annie, do
contrário vou fazer alguma besteira.


- Como por
exemplo...?


- Como por
exemplo...


Ele passou
o dedo polegar pelo queixo dela, com um olhar intenso que a fez perder o
fôlego. Houve outras reações também, que a levaram a se lembrar que ele era um
homem extremamente sensual e sexy, e que ela era uma mulher. Ela quase
havia se esquecido do que era se sentir excitada.


- Se
pudéssemos pelo menos apanhar meu computador... Poncho balançou a cabeça antes
de ela terminar a frase.


- Se você
estiver muito cansado, eu dirijo - disse ela.


- Não.


- Deixe eu
entender. Eu tenho que confiar em você mas você não confia em mim? Isso é
ridículo! Eu sou a inocente aqui. Sou eu quem merece confiança.


- Você
prometeu tornar as coisas tão difíceis quanto possível, lembra-se? E não
decidiu ainda se confia em mim.


- O que
você acha que eu vou fazer?


- Não sei,
entregar-me a Tibbs antes que eu possa provar minha inocência.


Ele tirou o
colete e a camisa, ficando apenas com a camiseta preta.


- Sinto
muito, mas não vou dormir só para acordar e ver você me levando diretamente
para o ATE.


- Se
fôssemos ao escritório e apresentássemos os acontecimentos, na ordem em que
aconteceram, tenho certeza...


- De que, Annie?
De que eu teria um julgamento justo antes de ser condenado à morte.


- Se você é
inocente...


- Se? Por
favor, Annie.


Ele a
olhava como se houvessem enfiado uma faca em seu coração. Saiu do caminhão e
bateu a porta


Annie
balançou a cabeça. A verdade é que acreditava nele. Ou queria acreditar. Como
era terrível essa sensação.


- Espere, Poncho.


Ele
inclinou a cabeça para dentro do caminhão, com uma expressão que era pura resistência,
frustração - e também um afeto relutante.


Jesus.


Era aquilo
que a conquistava. Porque um assassino não poderia olhar para ela como se
tivesse que decidir entre beijá-la e esganá-la. Poderia?


- Eu não
quis dizer...


A voz de Annie
se apagou.


Poncho respirou
fundo e ergueu as mãos, espreguiçando-se. Seus músculos ficaram piais evidentes
sob a camiseta. Annie sentiu um frio na barriga.


- Eu liguei
para Ucker enquanto você dormia. Ele estava em tratamento intensivo. Não há
como ele ter caído do telhado.


Referindo-se
a James, disse:


- Ele não
retornou sua ligação.


Ela já
pensara nisso. Se James estivesse vivo, teria telefonado. A não ser que
realmente estivesse morto.


- Talvez
ele tenha ficado preso no fogo...


- Não
ficou.


- Como você
sabe que ele não morreu daquele tiro que você deu nele?


- Foi
superficial. E agora ele está livre.


Annie saiu,
bateu a porta e foi até a frente do caminhão para encará-lo.


- Você está
certo de que ele não morreu.


- Eu
apostaria minha vida.


O corpo de Poncho
estava esticado como um arco. Annie sabia que ele poderia ter usado força
física para fazer o que quisesse na noite anterior. Na verdade, ele fizera de
tudo para não feri-la, mesmo quando ela o feriu.


Então ele
abriu os braços, como se fosse para ela notar que não estava escondendo nada.
Os dois se olharam por um algum tempo.


 



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Autor(a): annytha

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- O James que eu conheço ama a justiça - disse ela finalmente. - Não, ele ama vencer. Era verdade, ela sabia. Ele sempre se enchia de orgulho nos casos que desvendava. - Você tem uma ligação com ele - disse Poncho, sério, como se detestasse pensar naquilo. - Ele me salvou. Poncho a surpreendeu ao pegar sua m&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1045



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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:43:03

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:58

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:53

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:48

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:42

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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:33

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

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