Fanfics Brasil - Volúpia (TERMINADA)

Fanfic: Volúpia (TERMINADA)


Capítulo: 5? Capítulo

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-
Permanecer em posição não vai adiantar - reagiu ele.


- Logo que
eu souber de Christian e Thomas nós vamos avançar - disse ela.


Nós. Mas não ela. Ele sabia que Annie havia
sido uma grande agente de campo, mas todos os seus casos haviam sido encerrados
abruptamente um ano antes. Pesquisara os arquivos, mas não descobrira o motivo.
Depois de seis meses de licença, ela fora transferida de Seattle para Cheyenne,
onde Poncho fazia de tudo para ignorar a inexplicável atração que sentia por
ela.


Mas agora
ele pensava: como era possível que ela tivesse passado a se sentir tão
confortável cercada de segurança? Por que ela trocara as trincheiras pela tela
de computador?


- Christian
e Thomas estão seguindo para as portas a leste e oeste, abaixo de vocês.
Esperem meu sinal - afirmou Annie, referindo-se aos parceiros de Ucker e Poncho.


Era fácil
para ela dizer aquilo. Estava sentada e protegida do vento.


Annie havia
mudado no avião, sem aquela saia que perturbava a mente de Poncho cada vez que
colava em suas coxas, quando ela andava. Mas a calça cargo e o blusão de mangas
compridas do uniforme do ATF também aderiam a seu corpo. Céus, ela poderia
vestir um saco de batatas que continuaria atraente.


Ucker se
mexeu. Provavelmente tentando não congelar no telhado. Poncho fez o mesmo, mas
por motivos bem diferentes.


- Estamos
quase chegando - disse Thomas, pelo microfone. - Estamos ouvindo barulho lá
dentro, um ruído permanente.


-
Afirmativo - disse Christian. - As janelas estão fechadas, vamos para a porta
ao sul. Jesus. O lugar está cheio de munição e equipamentos. Com certeza
estavam fabricando bombas aqui, mas não há nenhuma à vista.


-
Suspeitos? - perguntou Annie


- Nenhum.


- Não pode
ser - murmurou ela.


Poncho teve
que concordar com ela. Havia alguma coisa estranha. As provas estavam ali,
embaixo de seus narizes. Parecia fácil demais. Ele se virou para Ucker.


- Você está
pensando o que eu estou pensando? - perguntou Ucker.


- Que
prepararam tudo para que fôssemos trazidos para cá?


- Isso.


- Acho que
chegamos perto demais e ele não está gostando.


- Vamos deixá-lo
ainda mais irritado e pegar o desgraçado em flagrante.


- Christian,
cheque o interior - ordenou Annie. - Poncho, Ucker, vigiem as saídas aí de
cima.


- Mas onde
está todo mundo? - perguntou Thomas. - Isso aqui parece uma cidade fantasma.


- Deve haver
um prédio que ainda não encontramos. Ou um porão. Alguma coisa - insistiu Annie.
- Encontrem.


- Não tem
nada. Ninguém - disse Christian, no interior do depósito.


Ucker
ergueu a cabeça exatamente no momento em que Poncho sentiu uma vibração
embaixo. Ele podia apostar que já não estavam sozinhos.


- O que
está acontecendo? - perguntou Annie.


Nenhum dos
dois respondeu, para não revelar sua posição. Infelizmente, os óculos de visão
noturna não atravessavam a forte poeira levantada pelo vento quando eles se moveram
silenciosamente em direção à escada que haviam deixado no lado nordeste.


A escada
não estava ali. Droga.


- Problema
- disse Ucker.


- O quê? -
perguntou Annie.


Sem a
escada, Poncho só poderia sair dali dando um grande salto. Só de pensar isso
ele começou a suar. Ucker indicou com a cabeça que iria para a esquerda e Poncho
assentiu. Ele iria para a direita.


- Ucker -
disse Annie com firmeza. - Poncho. Façam contato.


- Temos
companhia - disse Ucker calmamente. - Estamos nos separando para checar.


- Detalhes
- exigiu ela.


- Alguém
levou nossa escada. Incrédula, ela fez silêncio.


- Christian,
Thomas - disse em seguida. - Dêem cobertura a eles. Agora.


Agora ela
soava mais como um sargento e um pouco menos sexy, pensou Poncho.


- O lado
oeste está limpo - relatou Ucker via rádio.


- Poncho?
Cadê você? - perguntou ela.


- Estou bem
- respondeu ele.


Poncho
observou o telhado escorregadio, a distância até o chão e teve um calafrio. Uma
nova rajada de vento formou uma nuvem de poeira. Ele não conseguia ver nada,
nenhum sinal de Ucker nem de ninguém.


O que
poderia ser bom.


Ou muito
ruim.


- Cadê
você? - perguntou Annie.


No inferno.
Disso Poncho não tinha dúvida.


- Ucker? -
chamou ele.


- Poncho,
desça agora - disse Ucker de repente.


Em seguida,
ele ouviu um clique, como se algo tivesse sido desligado.


- Ucker? -
perguntou Poncho, segurando o fone de ouvido. Nada. O rádio estava fora do ar,
mas ele tinha que sair do telhado, porque sabia que os instintos de Ucker eram
tão bons quanto os dele. Não conseguia enxergar muita coisa, mas sabia que
havia uma árvore por perto, com galhos que ele poderia alcançar para sair dali.
Descer aquilo tudo, meu Deus.


Poncho
ouviu um ruído. Ucker ou um inimigo? Hora de descer. Para isso, ele afastou os
óculos especiais para o alto da cabeça, de modo que não visse o chão lá
embaixo. Não que isso ajudasse muito.


O vento
ficou mais forte, cobrindo-o de detritos. Só o que podia fazer era rezar
enquanto descia. Quando finalmente seus pés tocaram o chão, ele respirou fundo
e quase beijou a maldita árvore. Em vez disso, porém, puxou sua pistola e se
encostou na parede do celeiro. A esquerda havia uma janela fechada, mas ele
podia jurar que havia visto um rápido facho de luz lá dentro.


Definitivamente
havia alguém lá dentro.


Christian?


Ou um
fabricante de bombas?


O rádio
ainda estava misteriosamente em silêncio, e um mau presságio o invadiu enquanto
ele deslizava os óculos especiais para seus olhos e passava por um canto do
celeiro. Foi quando viu uma porta baixa, junto ao chão. Antes que tentasse
fazer contato pelo rádio, a porta se abriu com força, o vento fazendo-a bater
na parede do celeiro como uma bala.


Um homem
saiu engatinhando, diante de pilhas de munição e fuzis como os que haviam sido
roubados sob seu nariz. Poncho apontou a arma e esperou que o homem se
revelasse.


As
suspeitas de Poncho se confirmaram. James.


Ele se
preparou para atirar, mas um tiro o derrubou.


 




comentem muito galera.


se tiver comentários mais tarde tem mais.


besos a todos.


 



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Autor(a): annytha

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Aquele idiota havia atirado nele. Fora atingido no peito. Abençoado colete à prova de balas. Tonto e procurando ar, ele tentou se manter consciente, mas sua visão de apagava enquanto ele olhava o céu, deitado no chão, sentindo todo o seu corpo doer. - Poncho? Apareça - a voz de Annie soou em seu ouvido. Ele se sentia como ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1045



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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:43:03

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:58

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:53

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:48

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:42

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    Pena que acabou :/

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  • jl Postado em 24/05/2010 - 09:42:33

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhh
    Que lindo *----------*

    Pena que acabou :/

    Parabens pela web :D

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
    amei e estou sem palavras, valeu a pena cada comentário e ter quebrado cada mouse (brincadeira) *-*

  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:26

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
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  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

    PERFEITA PERFEITA PERFEITA!
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  • maaju Postado em 24/05/2010 - 09:11:25

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