Fanfic: Volúpia (TERMINADA)

simplesmente amei os comentários, besos a todos

Sentindo-se
lá no fundo de Annie, a mulher de seus sonhos, Poncho segurou-a pelo quadril e
tentou se segurar também.

Ela não
tirara nenhuma roupa, exceto o que era essencial para tê-lo dentro de si. Mal
deixara que ele a tocasse, e certamente não deixara ele encostar a boca nela, o
que ele estava louco para fazer.

Não. Ela só
queria chegar àquela explosão, e sabe o que mais? Ele a faria chegar lá. Ele a
deixaria fazer o que ela quisesse, e depois, quando ela estivesse calma,
saciada, úmida, molhada, ele tinha planos, grandes planos. Ele a deitaria de
costas, tiraria aquelas roupas que ela usava como se fossem uma armadura e a
faria esquecer cada pesadelo que tivera durante um ano. Era o que faria.

Ele.

Esses
pensamentos o excitavam, e ele penetrou mais fundo nela, oh, sim, seus gemidos
coincidiam com os dela, que eram música para seus ouvidos. Ela estava ali com
ele. Não perdida em lembranças infelizes, mas ali. Com ele. Para mantê-la
assim, ele deslizou as mãos pelas coxas dela, puxando-as para cima e guiando-a
para quase fora dele, antes de puxá-la novamente, num ritmo que o atravessava
por inteiro,

Ela
balançava o quadril, incendiando-o. Ficar quieto era impossível agora, e ele
mergulhava dentro dela, tão fundo quanto conseguia.

Deitada
sobre ele, ela apertava suas mãos contra o peito dele. Poncho queria vê-la se
liberando sobre ele, ouvi-la gritar seu nome, sentir os espasmos dela e saber
que ele a estava levando àquilo. Deslizando uma das mãos pelo cabelo de Annie,
ele puxou a cabeça dela para trás, expondo aquele pescoço doce, que ele beijou
até chegar à gola da blusa. Afastando a gola até onde conseguia, sugou sua pele
e em seguida abaixou mais a cabeça, beijando um dos seios através do tecido da
blusa.

- Não -
disse ela. Eu só quero...

Ela recuou,
ofegante, mas ainda se mexendo, a pele molhada.

- Eu só
preciso...

Gozar. Ela tentava gozar tão desesperadamente
que bloqueava a si própria.

- Annie.

Poncho
deslizou as mãos pelo quadril dela e reduziu o ritmo, mas indo mais fundo, com
mais força, mais controlado.

- Não
consigo - disse ela.

- Estou
duro como uma pedra - murmurou ele, beijando seu
queixo, seu pescoço. - Você me faz ficar assim. Você sente isso?

Ofegante,
ela balançou a cabeça positivamente.

Inclinando
a cabeça, Poncho esfregou o queixo em seu seio, fazendo seu mamilo se arrepiar
sob a blusa.

- Faça isso
por mim, Annie. Completamente. Deixe-me fazer para você.

- Não
consigo...

Puxando sua
blusa para cima, ele passou a língua sobre um mamilo.

Ela soltou
um suspiro doce, e tentou movimentar o quadril mais rapidamente de novo, mas
agora ele o segurava, persuadindo-a manter um ritmo mais lento em que ela pudesse
sentir
cada coisa.

- Poncho -
sussurrou ela, agarrando-se a ele como se quisesse se assegurar de que ele não
chegaria ao êxtase sem ela.

Ele não
faria isso. Nunca.

- Aqui...

Ela ofegava
de novo, quente e macia, murmurando seu nome repetidamente em seu ouvido. Era o
som mais erótico, mais sensual, mais profundo que ele já tinha ouvido, e um
pouco assustador.

- Poncho?

- Estou
aqui - respondeu ele, respirando no mesmo ritmo dela, adorando sentir aqueles
seios pressionando seu peito, as coxas dela abraçando as suas.

Agora ela
iria gozar para ele, ele podia sentir isso no modo como ela o agarrava
desesperadamente, e nos seus olhos, que brilhavam. E então, com seu nome nos
lábios, ela explodiu, o corpo dela sacudindo em seus braços com tanta alegria
que o fez relaxar, puxando-o também para aquela onda de prazer. Ele mergulhou
nela uma última vez, vibrando dos pés à cabeça, em cada célula de seu corpo,
nas profundezas de seu coração.

E quando
ele chegou ao êxtase, só teve um pensamento; Deus, não deixe que eu me
apaixone.