Fanfic: Volúpia (TERMINADA)

Poncho
conduziu o carro rapidamente até uma rua em construção e freou atrás de umas
árvores.

- O que
você está fazendo?

- Isso.

Ele a puxou
e a beijou.

Sim. Era o
que ela precisava. Ela mergulhou naquele beijo e pôs as mãos em tomo dele,
correndo - para cima e para baixo, sobre seus ombros, seu pescoço, seu cabelo,
onde pudesse. Não queria parar de tocar seu corpo. Ele se tomara sua âncora.

E pela
maneira como Poncho se agarrou a ela, suas mãos deslizando pelas costas, para
baixo e para cima, e depois por baixo da blusa, pele a pele, ele sentia mesma
coisa.

- Não quero
que nada lhe aconteça.

- Nada vai
acontecer.

Annie
encostou sua testa à testa dele. Ficaram assim por alguns momentos até que Poncho
respirou fundo e ergueu a cabeça para olhar nos olhos dela. Em seguida, pôs o
carro em movimento.

- O rancho
de James. Você sabe onde é?

- Esta pode
ser uma má idéia.

- Ou uma
idéia realmente boa.

Annie
entendeu o problema. Inadvertidamente, ela se tornara seu ponto fraco, seu
calcanhar de Aquiles. Se estava com Poncho por escolha ou não, isso não
importava para James. Era problema dela. Se Poncho não fosse atrás de James, James
iria atrás dele. E dela.

- Posso
desenhar um mapa - admitiu.

- Ótimo.

Poncho
digitou alguns números no celular dela.

- Dulce?
Ele está pronto? Posso falar com ele? Houve uma pausa.

- Ucker,
como é bom ouvir sua voz.

A voz de Poncho
tinha tanta emoção que Annie sentiu sua garganta apertar.

- Tem certeza
de que está pronto para isso, Ucker? Porque... sim, eu estou lhe ouvindo, e
como é bom ouvi-lo.

Eles
falavam frases curtas, que demonstravam o entendimento entre os dois e a
capacidade que um tinha de adivinhar o que o outro estava pensando.

Annie nunca
tivera um relacionamento assim, porque não se abria. Com James, dera no que
dera. Ele armara para que ela fosse torturada.

Como
poderia confiar novamente em seu julgamento?

Ela
observou Poncho, que ainda conversava com Ucker. Ele estava tentando encontrar
um lugar seguro para deixá-la. Deixaria ele fazer isso com ela?

- Quero que
ela fique em segurança.

Aquelas
palavras tocaram o ponto fraco em seu coração. Na verdade era que ela aprendera
a confiar novamente. Sabia que Poncho era inocente. Sabia que ele se preocupava
com ela, e isso a confortava de uma maneira que nunca sentira.

Annie
desejou que estivesse ainda na pousada, nos braços dele, onde tudo estava bem.
Porque com ele se sentia segura, não importando o que acontecia.

- Poncho,
vou ficar com você. Olhando para ela, ele disse ao telefone.

- Tem
certeza? Porque, meu Deus, Ucker... sim. Está bem. Nós estamos chegando para
apanhar você.

Sim,
"nós". Ele desligou o telefone, procurou com as mãos o laptop no
banco de trás e o entregou a ela.

- Verifique
os números de série - disse.

- Qual é o
problema?

- Veja os
números de série.

Annie ligou
o computador e seu programa de e-mails abriu automaticamente. Desconfiada,
abriu alguns arquivos antigos e balançou a cabeça.

- O que é?
- Ucker se inclinava sobre ela tentando ver a tela.

- Você
disse que atirou em James naquela operação há dezoito meses?

- Sim.

- Você não
sabia que era James.

- Não, eu
só comecei a suspeitar dele depois.

- Há
dezoito meses ele tirou uma licença de um mês.

Ela
vasculhou vários e-mails que recebera dele na época.

- Apendicite
de emergência - disse, olhando para Poncho. - Pena que eu não acredito em
coincidência.

Percebendo
a dimensão daquela situação, Annie esfregou as mãos no rosto.

- Meu Deus.
Ele a tocou, e ela se recompôs.

- Os números
de série.

Enquanto Annie
abria outro arquivo, Poncho agarrou o fuzil confiscado e leu o número para ela.

O estômago
de Annie revirou quando ela viu que o número estava na lista.

- Está
aqui. Agora me conte o que Ucker disse para deixar você com essa cara.

- Tibbs
telefonou de novo. Eles sabem que o corpo não era de James.

Os olhares
deles se encontraram.

- Então de
quem é?

- Christian.

- Oh, meu
Deus. Então James havia matado um de seus homens. Saber isso significava ter
uma outra certeza: nada impediria James de chegar aonde ele queria.

- James
armou para que Ucker fosse empurrado daquele telhado para matá-lo - disse Poncho.
- Ele quer nos matar.

GENTE DESCULPEM POR TER SUMIDO ONTEM, MAS NÃO DEU PRA POSTA, ENTÃO VOU ADIANTA ESSE CAPITULO AGORA, E DAQUI A POUCO VOLTO COM MAIS PRA RECOMPENSAR A TODOS VCS QUE ESTÃO FICANDO VICIADAS RSRSRSRS E HISTERICAS.

BESOS E ATÉ DAQUI A POUCO;