Fanfic: Volúpia (TERMINADA)

Casa de Dulce

Poncho
caminhava pelo pequeno quarto de hóspedes de Dulce enquanto Annie permanecia
sentada na cama, observando-o.

- Então é
isso. Ele pôs e tirou o dinheiro lavado na minha conta. Vai desaparecer, e
logo. Infelizmente, vai esbarrar num obstáculo. Eu.

- Se ele o
vir, você está morto.

- Certo -
concordou Poncho. - Esta é a opção número um.

- E a
número dois?

Annie
parecia aborrecida, temerosa, o que agradou a Poncho. Mas ele não planejava
morrer.

- Me
entregar à justiça.

Os olhos de
Annie pareciam em conflito.

- Eu pensei
nisso - disse ela. - Considerando a crueldade com que ele está lidando com
tudo, esta não é uma boa opção. Ele vai tentar matá-lo enquanto você estiver
esperando pela justiça.

-
Provavelmente.

- Então
vamos para a opção três - disse Annie -, que é eu aparecer,

Poncho
olhou para ela perplexo. Finalmente, disse:

- Nem por
cima do meu cadáver.

- Agora
ouça. Sabemos que ele é obcecado por mim. Tem um ego do tamanho de um bonde,
certo? E acha que eu o venero, o que alimenta seu ego. Você sabe disso. Sou a
única coisa que ele nunca teve, e isso é uma isca para ele. Eu me ofereço para
ir com ele se ele deixar você em paz. Vai funcionar.

-Annie.

Só o fato
de ela sugerir aquilo depois de tudo o que havia passado um ano antes mostrava
a Poncho o quanto ele significava para ela. Comovido, ele pôs a mão no rosto
dela e a beijou.

- De jeito
nenhum.

- Não quero
que você morra.

- Nem você
nem eu.

- Você se
lembra quando disse na noite passada que faria qualquer coisa para eu ficar
bem?

- Claro.
Ela foi até a porta e a trancou.

- O que
você está fazendo? Annie despiu a suéter de Serena e ficou de sutiã.

- Acabei de
descobrir como você pode fazer isso - disse ela.

- AM?

Poncho pôs
as mãos nos bolsos, tentando mantê-las longe de Annie. Mas ela estava ali, com
seus olhos e seu corpo oferecendo tudo a ele.

Annie pôs a
mão no zíper do jeans. Era uma compensação por toda a perturbação que lhe
causara. Ela estava no comando.

Poncho se
aproximou dela, mas ela o afastou.

- Não,
ainda não estou nua. Quero ficar nua com você. Ele sentiu a boca seca. Todo o
seu sangue correu para a virilha tão rapidamente que ele ficou tonto.

- Por
favor, Poncho - murmurou ela, abrindo o sutiã, deixando-o cair e ficando ali na
sua frente, gloriosamente nua. - Faça amor comigo.

Excitado
ele já estava. Tanto que mal conseguia respirar. Puxando-a delicadamente, ele
lentamente a deitou na cama e se inclinou sobre ela, mais, e mais até... ah, sim.,
terminar exatamente onde queria estar, entre as pernas dela.