Fanfic: Volúpia (TERMINADA)

Os lábios
de Annie eram macios, receptivos e feitos para os lábios dele. Beijá-la era
como encontrar o paraíso na Terral Tocá-la também. Poncho nunca esperava que
ela se oferecesse para ele de novo, que o quisesse da maneira como ele a queria
e isso o tocou profundamente.

- Annie.

Ela estava
ocupada, com a boca espalhando beijos doces e ardentes em seu pescoço, as mãos
abaixando a calça ao mesmo tempo em que punha uma perna em torno dele, abrindo-se
para ele poder mergulhar dentro dela.

Oh, Deus.

Sim, ele
passara seis meses fantasiando momentos com Annie, mas que nada tinham a ver
com a realidade de estar com ela, sentindo o corpo dela se mexendo com o seu,
ouvindo-a murmurar seu nome como se não houvesse mais ninguém no mundo que
pudesse satisfazê-la. Agora, o único som no quarto era o da respiração forte
dos dois, enquanto eles lutavam para que seus gemidos não fossem altos demais.
Estar com ela daquela maneira era algo que ia muito além de seus sonhos. Era
tão sensual, tão natural, tão erótico. E estranhamente desconcertante.

Ela estava
ali para ele.

Poncho
sentia os seios macios de Annie contra seu peito, o corpo macio dela contra seu
corpo forte. Pôs as mãos nas nádegas dela, empurrando-as para cima a cada
movimento e vendo-a sobre ele, com seu nome nos lábios. Perdido nos tremores
dela, docemente encaixado no corpo dela, chegaram ao clímax juntos, com apenas
um pensamento na cabeça.

Sim, estava
apaixonado. Completamente apaixonado.

O plano era
simples, mas ainda atemorizava Annie. Ela descreveu o rancho para Poncho e Ucker.
Quando eles estivessem chegando lá, telefonariam para Tibbs e dariam a ele as
indicações. Seria tarde demais para impedi-los, mas não para ajudá-los.

Pelo menos
esperavam que não.

Annie
sentia seu estômago doer. Tantas coisas poderiam dar errado. James poderia
matar Ucker e Poncho, ou ela, antes de admitir qualquer coisa. Tibbs poderia
não chegar a tempo ou, pior, chegaria rápido demais e prenderia Poncho.

Já de roupa
trocada, Ucker se sentou no banco de passageiro do carro. Parecia fraco aos
olhos de Annie, mas não havia como impedir aquilo. Ele abriu a janela e deu um
beijo de despedida em Dulce.

- Nunca vou
esquecer você - disse, de maneira solene, como Annie jamais havia visto.

Dulce
balançou a cabeça, com ferocidade nos olhos.

- Não ouse
se despedir de mim como se não fosse voltar. Ucker não sorriu nem tentou
animá-la.

- Dulce...

- Quer
saber? Esqueça essa porcaria. E então ela se jogou no banco de trás.

- Vou
correr muito mais perigo se ficar para trás. Dei meu nome a James quando achei
que ele era seu chefe, e a essa hora provavelmente já notaram que você
desapareceu quando eu deixei o hospital.

Poncho
olhou para Annie.

- Isso é
loucura - disse ele.

Dulce
mostrou um pequeno gravador.

- Não é
loucura. Eu posso ajudar. Posso conseguir algo útil que vocês poderão usar mais
tarde.

- Loucura
total - insistiu Poncho.

- Sem
dúvida - disse Annie, apontando para o volante. - Você dirige ou eu?

- Droga.

Mas ele
abriu a porta de trás para ela e se posicionou ao volante.

Agora o
plano estava sendo executado, e nada poderia Impedi-lo. Annie encontrou os
olhos de Poncho pelo espelho retrovisor. Só havia se esquecido de uma coisa. De
dizer que o amava.

O rancho de
James ficava nas montanhas, numa área de difícil acesso, extremamente remota. Poncho
não entrou pela estrada de terra. Levou-os para um passeio pela mata, entrando
na propriedade pelos fundos.

À beira de
uma clareira, ele parou o carro. Abaixo de um barranco, a uma distância de 800
metros, estava a casa do rancho, completamente isolada. Era cercada dos dois
lados por riachos. Num terceiro lado havia um penhasco.

Assustador.

- Vamos ter
que caminhar - disse ele a Ucker. Todos olharam para Ucker.

- Sem
problemas - disse ele, com confiança. - Não sinto nenhuma dor.

Poncho
duvidou, mas sabia que não podia impedir Ucker de ir - ele o seguiria de
qualquer modo. Annie era outra história. Ele saltou do carro e a impediu de
fazer a mesma coisa. Inclinando-se, pôs as mãos no rosto dela, esperando que
ela o olhasse.

-Alguém tem
que ficar para proteger Dulce. Vou deixar o fuzil. Se não voltarmos, sente-se
ao volante e suma daqui.

- Poncho...

- Vá direto
para o escritório. Fique lá plantada para se proteger da vingança de James. Se
for preciso, diga a Tibbs que eu a seqüestrei.

- Não vou
ajudar a enterrarem você.

- Annie,
ouça. Se eu não voltar, você não vai precisar me enterrar. Mostre a eles seus
cortes, seus arranhões, certo? Vá à pousada e pegue as algemas, o caminhão. Com
todas as provas, vão acreditar em você.

Os olhos
dela se encheram de lágrimas.

- Se você
não sair daquela casa, eu mesmo vou matar você.

Ele sorriu,
embora seus olhos também estivessem molhados.

- Combinado
- disse.

Poncho
passou as mãos pelo cabelo dela e a beijou rapidamente, porque sabia que
poderia não resistir. A vontade era de se ajoelhar, pegar a mão dela e pedir
que o amasse para sempre. Mas tinha que sobreviver antes de fazer aquele
pedido. Então se virou e, com Ucker, afastou-se.

Quinze
suados minutos depois, Poncho e Ucker chegaram a um dos riachos. Ucker parecia
tonto.

- Você está
bem? - perguntou Poncho.

- Pergunte
a ele - disse Ucker.

Poncho
acompanhou seu olhar e viu um grande alce a 20 metros de distância, olhando
para eles.

- Continue
andando - disse Poncho. - Eu sigo atrás.

comentem ok, muita coisas ainda pra acontecer, besos e até mais.

ah e logo logo coloco o link da minha nova web pra vcs.

besos e até mais. e

não esqueçam de cometarem bastante.