Fanfic: Volúpia (TERMINADA)

Antes que Annie
conseguisse respirar, um corpo pesado foi retirado de cima dela, e ela se
apoiou em dois braços fortes e quentes.

Braços que
tremiam.

- Meu Deus,
Annie.

Poncho
recuou o suficiente para olhar para o rosto dela.

- Ei, foi
um bom tiro - disse.

- Não fui
eu, foi Ucker. Diga-me que você disse que me ama quando eu apontava uma arma
para sua cabeça.

Ela sorriu
e seus olhos se encheram de lágrimas. Não podia negar.

- Eu disse.

Os olhos de
Poncho ficaram embaçados e ele a envolveu em seus braços.

Annie
deixou que ele a apertasse com força, quase lhe tirando o ar, porque era ali
que ela precisava estar, nos braços dele, com o rosto colado no pescoço dele,
sentindo o cheiro dele, sentindo-se como se tivesse voltado para casa pela
primeira vez na vida. Ambos haviam sido vítimas, mas não eram mais. Haviam sobrevivido
porque juntos ficavam mais fortes.

- Será que James
está...

- Não sei.

Poncho
segurou a cabeça dela com as duas mãos.

- Você
está...

- Bem -
garantiu ela. - Dulce... 

- Ucker a
apanhou. Ela está vindo.

Os dois se
viraram.

Ucker
segurava Dulce da mesma maneira que Poncho segurava Annie, mas Dulce balançava
a cabeça.

- Eu estou
bem. Ele veio por trás e me derrubou, mas estou bem agora - disse ela, enquanto
tentava tirar o gravador que estava embaixo de sua blusa.

Tibbs,
Thomas e Wayne surgiram por trás do carro, correndo.

- Já era
hora - disse Poncho.

Tibbs
estendeu a mão, pedindo o gravador.

- Posso ver
isso?

Dulce lhe
entregou o aparelho e Tibbs o jogou longe, olhando primeiro para Ucker e depois
para Poncho, que ficou visivelmente tenso.

Mas Tibbs
não atirou nele nem o algemou. Fez com a cabeça um sinal de aprovação.

- Você
deveria ter confiado em mim, Poncho. Não sou estúpido o suficiente para
acreditar que você deixaria provas que o incriminariam em sua casa. Por sorte,
eu estava apenas meio passo atrás de você.

Thomas e
Wayne se abaixaram diante de Games e viraram seu corpo.

- Ainda
está respirando - disse Thomas. - Waynes chamou uma ambulância pelo rádio.

- Ele não
vai agradecer por isso - disse. Ucker não tirava os olhos de Dulce.

- Ele podia
ter matado você. Eu nunca me perdoaria por...

- Mas ele
não me matou. E você também ainda está vivo. Então talvez agora possamos fazer
planos, e fazer as coisas de maneira certa.

Ucker
parecia abalado, como se tivesse sido atingido por um ônibus.

- Você quer
dizer que antes não fizemos as coisas de maneira certa?

Dulce
sorriu.

- Bem, será
bom quando você não estiver preso a uma máquina.

- É
verdade. Exceto que agora estou cansado demais para me mexer.

- Não se
preocupe. Tenho energia suficiente para fazer nós dois nos mexermos.

Poncho
inclinou a cabeça para olhar para Annie. Não parecia pronto para brincadeiras,
como estavam Ucker e Dulce.

- Você
subiu numa árvore por mim - admirou-se Annie - Um pinheiro realmente alto.

- Obrigado
por notar.

Ele correu
uma das mãos pelos cabelos de Annie, segurando o queixo dela. Não conseguia
parar de olhar para ela.

- Eu estou
bem mesmo - disse Annie.

- Bom -
disse ele, sentando-se no chão, mas mantendo-a junto dele. - Porque eu não
estou bem.

- O quê?
Você foi ferido?

Em pânico,
ela correu as mãos, pelo peito dele, pelo rosto, braços, até ele segurá-la
pelos braços.

- Não.
Ouça. Eu amo você também, Annie. Tanto que eu nem sei o que fazer com isso.

Ela olhou
para aquele homem a quem se entregara tão completamente.

- Mesmo?

- Sim.

Annie
sentiu tanta alegria que mal conseguia respirar.

- Bem,
tenho algumas idéias sobre o que fazer com isso.

- Sabia que você
tinha - disse ele, impetuosamente. E enquanto o sol surgia, ele a beijou para
mostrar a ela que talvez também tivesse algumas idéias.

galera proximo posto ja coloco o final pra vc mas antes quero chega aos mil ok.

besos e espero vcs lá.

até logo!!!

ah e também ja posto o link da minha nova web.