Fanfics Brasil - 6 Amnésia

Fanfic: Amnésia | Tema: RBD


Capítulo: 6

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O Diego amoroso e paciente que ela conhecia agora contrastava com as emoções turbulentas e as tensões passadas descritas nas cartas.


Ela fechou os olhos, sentindo um turbilhão de pensamentos e sentimentos.


Diego apareceu na porta do escritório, e ficou visivelmente preocupado ao ver Dulce com as cartas espalhadas ao seu redor e lágrimas no rosto. Ele se aproximou com cuidado, tocando suavemente seu ombro.


 — Dulce, eu posso explicar... — começou ele, mas suas palavras foram interrompidas pelo olhar confuso e magoado dela.


Ela o encarou, as palavras da carta ecoavam em sua mente.


 — Diego, o que mais você não me contou?


Dulce olhou para Diego, com os olhos ainda úmidos das lágrimas que acabava de derramar ao ler as cartas antigas.


 — Eu achei que você tinha rasgado todas essas cartas. — disse Diego, olhando preocupado para as cartas no chão.  — Eu não sabia que você tinha guardado elas.


Dulce sentia um misto de dor e confusão, precisando entender a verdade por trás do que acabava de descobrir.


 — O que são essas cartas? — perguntou ela, com a voz embargada pela emoção.


Diego suspirou profundamente, sentando-se ao lado dela no chão do escritório. Ele hesitou por um momento, procurando as palavras certas.


 — Dulce, essas cartas são de um tempo muito difícil em nosso casamento. Nós estávamos passando por muitas coisas naquela época. Eu sempre gostei de escrever, por isso te mandava essas cartas na tentativa de consertar as coisas entre a gente.


"Perdão por interromper a leitura,


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Dulce respirou fundo antes de perguntar o que a estava incomodando.


 — Você estava pensando em terminar? — perguntou Dulce, com a voz trêmula.


Ele assentiu, olhando-a nos olhos com sinceridade.


 — Sim, houve momentos em que eu estava muito frustrado e magoado. Nós estávamos enfrentando muitas dificuldades, e eu não sabia como lidar com isso. Essas cartas são um reflexo disso.


Dulce apertou as cartas contra o peito, lutando para conter suas emoções.


 — Por que você não me contou?


Diego abaixou a cabeça por um momento antes de responder.


 — Eu não queria te magoar ainda mais. Você estava lidando com o acidente, tentando se recuperar. Eu pensei que seria melhor focar no presente e no futuro, não no passado doloroso.


 — Mas isso é parte da nossa história. — insistiu Dulce.  — Eu mereço saber.


Diego respirou fundo e segurou sua mão com carinho.


 — Você está certa Dulce. Me desculpa.


— Diego, eu ainda sinto que há partes do nosso passado que você está escondendo de mim.


Diego desviou o olhar, claramente desconfortável, e respirou fundo antes de responder.


— Dulce, eu... eu não estou escondendo nada. Algumas coisas... foram difíceis, sim. Todos os casais têm problemas.


Dulce balançou a cabeça, com as cartas ainda em suas mãos.


— Tem certeza Diego? — perguntou olhando seriamente para ele. — Tem certeza que não tem mais nada para me contar?


Ele suspirou, parecendo dividido entre o nervosismo e o esforço para se manter calmo.


— Dulce, eu não estou escondendo nada de você. Eu só... eu só queria poupar você de certas memórias dolorosas. Achei que seria melhor focarmos no que podemos reconstruir.


Dulce o encarou ainda desconfiada, sentindo que suas palavras não eram verdadeiras. 


***********


Quando anoiteceu Dulce tentava dormir, mas devido aos últimos acontecimentos ela não conseguia. Depois de algumas horas, quando finalmente conseguiu pegar no sono, sua mente foi invadida por um terrível pesadelo. 


Ela então acordou assustada com o corpo tenso e a respiração acelerada. Dulce havia tido um sonho vívido, tão real que parecia uma lembrança fragmentada do passado. 


No sonho, ela e Diego estavam discutindo acaloradamente, com palavras afiadas sendo trocadas, e então... um momento de intensa raiva e dor.


Ela se sentou na cama, passando a mão pelo rosto enquanto tentava separar o sonho da realidade. As imagens continuavam a ecoar em sua mente, a sensação de conflito ainda ecoavam em seu peito.


No sonho ou lembrança de Dulce, a briga entre eles se intensificou, chegando a um ponto em que Dulce jogou um objeto contra Diego que quase o acertou. Ela se lembrou vividamente da sensação de culpa e desespero que a tomou enquanto via a expressão magoada dele.


 — Diego... — sussurrou ela.


Um misto de medo e incerteza a envolveu. Seria possível que aquele sonho fosse uma lembrança ressurgindo das profundezas de sua mente? Ou era apenas um pesadelo alimentado pela ansiedade e pelo desconhecido do passado?


Dulce respirou fundo, tentando acalmar os pensamentos turbulentos. Ela levantou-se e foi até sala, onde ficou olhando pela janela para a noite silenciosa lá fora.


As dúvidas a assombravam. Como poderia confiar em suas próprias memórias se não sabia ao certo o que era real? E se aquele sonho fosse um presságio do que realmente aconteceu entre ela e Diego antes do acidente?


Uma parte dela queria confrontar Diego imediatamente, buscar respostas para acalmar seu coração inquieto. Mas outra parte temia o que poderia descobrir, o que aquela lembrança perdida poderia significar para o futuro deles.


Dulce sentou-se no sofá, abraçando os joelhos contra o peito. O conflito interno era avassalador.


Ela precisava encontrar uma maneira de lidar com essas emoções, de entender a verdade por trás de seu próprio passado, mesmo que isso significasse enfrentar verdades dolorosas e difíceis sobre seu casamento com Diego.


Dulce sabia que era hora de sair em busca de mais respostas sobre seu passado, ela porém precisava ir além, buscando informações no mundo exterior. Ela então decidiu que seu antigo local de trabalho parecia um bom ponto de partida. 


***********


Na manhã seguinte, Dulce estava sentada à mesa com Diego, tomando café da manhã em silêncio. Ela observava a xícara de café entre as mãos, distraída, imersa em seus pensamentos.


A descoberta das cartas e o sonho perturbador da noite passada, ainda rondavam sua mente, formando um emaranhado de desconfianças e dúvidas que só cresciam.


Diego, sentado do outro lado da mesa, notou o ar distante dela.


Ele notou que Dulce estava mais pensativa, e sabia que ela ainda estava chateada com as cartas que havia encontrado, mas ele optou por não tocar no assunto, temendo que isso a deixasse mais desconfortável. Em vez disso, ele tentou suavizar o ambiente.


— Dulce — começou ele, com um sorriso caloroso. — O que acha de jantarmos fora hoje à noite? Podemos escolher um lugar tranquilo, com uma boa comida... só nós dois.







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Autor(a): Fanfics de Romance

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