Fanfic: Entre Linhas e Olhares | Tema: Vida na favela, Romance....
Quando chegaram em casa João colocou a arma na mesa e se jogou no sofá. Maju olhou em direção a mesinha perto da porta e viu alguns papéis que quando ela saiu não estavam lá. Ela foi devagar até os papéis e os pegou calmamente para que o pai não notasse.
Maju, com os papéis em mãos, sentou-se na cama de seu quarto. As imagens mostravam ela e Jean se divertindo no morro, despreocupados, sem saber que estavam sendo observados. Uma sensação de insegurança começou a crescer dentro dela. Ela sabia que não era seu pai quem estava por trás da vigilância, mas alguém que claramente tinha interesses próprios.
Imediatamente, Maju começou a pensar em quem poderia estar por trás das fotos. Ela lembrou de algumas histórias que havia ouvido sobre pessoas que se envolviam com gangues na comunidade do morro. A preocupação tomou conta dela ao imaginar que podiam estar sendo seguindos por um motivo obscuro.
Enquanto tentava juntar as peças do quebra-cabeça, ela decidiu que precisava confrontar Jean e alertá-lo sobre a situação. Maju sabia que ter essa conversa poderia mudar tudo. Com a adrenalina acelerada, ela pegou o telefone e mandou uma mensagem para Jean, pedindo para se encontrarem.
No encontro, Maju compartilhou tudo o que havia descoberto. Jean ficou preocupado, mas também determinado a não deixar que essa ameaça os controlasse. Juntos, eles começaram a tramar um plano para descobrir quem estava por trás das fotos e por que estavam sendo vigiados.
A tensão aumentava, e a sensação de que se encontravam em um jogo perigoso tornava cada vez mais forte. Eles precisavam de aliados e informações, mas também havia o temor de que qualquer movimento em falso pudesse colocar suas vidas em risco.
Neste momento crítico, Maju decidiu que era hora de investigar mais a fundo, sabendo que a verdade poderia ser mais assustadora do que imaginavam...
Enquanto Maju e Jean saíam de casa, João Caveira permanecia no sofá, nem tinha ideia aos planos dos filhos. Sua atenção estava fixada na televisão, e ele não notou a saída dos dois. As ruas estavam sombrias, mas a adrenalina os deram força.
Assim que eles passaram pela esquina, alguns capangas de João apareceram, cruzando o caminho e bloqueando a saída.
— Aonde vocês estão indo? — perguntou um dos capangas, com um olhar desconfiado.
Maju, com um sorriso calmo, respondeu:
— Estamos indo comprar algo para comer. O pai já foi avisado.
Jean, ao seu lado, confirmou:
— E vamos encontrar o Léo no caminho. Ele vai nos acompanhar.
Os capangas olharam um para o outro, avaliando a resposta. Maju e Jean estavam preparados para essa interação, e a maneira como falavam demonstrava confiança.
— Tudo bem, então. Só tomem cuidado — disse outro capanga, desviando para dar espaço.
Assim que conseguiram passar, Maju e Jean trocaram um olhar cúmplice. Sabiam que a vigilância do pai e dos capangas era constante, mas estavam determinados a continuar com seu plano. Enquanto caminhavam, Jean sussurrou:
— Precisamos ser rápidos e discretos. Léo pode nos dar mais informações sobre o que está acontecendo.
Maju concordou, seu coração batendo forte. A presença de Léo sempre trazia um certo alívio, pois ele tinha as habilidades e os contatos necessários para ajudar na situação.
Quando finalmente encontraram Léo na esquina, a tensão deu lugar a um impulso de esperança. Ele estava encostado em um muro, como se estivesse esperando por eles, e ofereceu um sorriso confiante.
— E aí, qual é a boa? O que vocês descobriram? — perguntou Léo, percebendo a seriedade nos rostos deles.
Maju e Jean trocaram olhares novamente antes de expor suas preocupações, prontos para mergulhar fundo na conversa que poderia mudar tudo. O trio sabia que, juntos, poderiam traçar um caminho para desvendar os mistérios e confrontos que os aguardavam.
Autor(a): anonimamisteriosa_
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A noite estava tensa, e a luz amarelada dos postes refletia o nervosismo que tomava conta de Maju e Jean enquanto explicavam a Léo sobre as fotos e a vigilância. A cada palavra que saía de suas bocas, o peso da situação se tornava mais claro. — Então, você acha que alguém está nos vigiando por causa de algo ...
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