Fanfic: amor no trafico

   O dia era
dois de março de dois mil e sete, lugar Rio de janeiro, o dia raiava parecia
mais um dia comum (mas infelizmente não seria) Juliana uma garota de vinte anos,
olhos castanhos, magra, alta. Levanta para fazer sua rotina matinal, quando
desceu na mesa estavam seu pai,mãe, irmão e sua irmã (gêmea) falou com seu pai,
um homem robusto, empresário de uma das grandes empresas de remédios, sua mãe
uma mulher com aparência calma, seu irmão um jovem de dezesseis anos, sua irmã
não precisa falar, pois era a sua cara. Ela sentou-se e seu pai falou:

    -Já não disse a você que não necessita você
fazer essa faculdade.

    -Já disse, mais não quero parar, isso é
importante para mim, é um passo que todo o ser humano deveria dar, e o senhor
deveria apoiar essa minha decisão.

    -Mas não apoio, pois você sabe que não
precisa fazer isso Juliana, já que a minha empresa é sua e dos seus irmãos.

    -Eu não faço a mínima questão. -disse a sua
irmã-

    -Eu queria que vocês aceitassem a minha decisão,
para que não aconteça com vocês o mesmo que aconteceu com a irmã de vocês.

    -Sua filha. Não entendo você, antes dela
fazer aquilo com você, ela era a sua paixão.

    -É, mas infelizmente as coisas mudam e com
elas as pessoas.

    -Quer saber eu já tô indo, eu não tô mais
aguentando essa conversa. Tchau.

    -Ei espera ai mana que eu vou com você. -disse
o irmão-

    -Viu o que você fez Roberto, você só afasta
nossos filhos de nós. Mas você não minha filha você ficou.

    -É né!Quem manda não passar no vestibular
Fernanda, quem manda.

     Ela fazia faculdade de jornalismo, era a garota mais querida
da sala, adorava baladas, festas, toda noite ela ia para uma boate dançar
esquecer os problemas, e seus irmãos também a acompanhavam, naquela noite não
seria diferente. Lá na balada ela se dava bem, pois além de ser bonita, era
solteira. A maioria dos caras vivia atrás dela, mas ela fazia sempre o
charminho, mas ficava sempre com algum, voltava sempre às 01h30min da manhã
para acorda de seis horas, essa era sua rotina, mas naquele dia a balada estava
diferente, estava "fria", parecia que alguém a observava. Todos os seus
passos eram marcados no olhar de alguém, disse aos irmãos, mas nem um deles
prestou atenção no que disse. No outro dia, ela estava mais disposta a fazer
exercícios saiu mais cedo de casa, ninguém estava acordado, ela foi caminhar
nos jardins da sua casa de repente um clarão tomou conta da sua vista, mas
depois passou, ela procurou de onde veio o clarão, mas não encontrou voltou
para sua casa. A sua mãe já estava acordada, ela então foi conversa com a sua
mãe.

     -Mãe hoje eu tô me sentindo diferente, tô
sentindo uma coisa triste dentro de mim.

     -Não é nada minha filha deve ser fome.

     -Mãe eu queria te pedir perdão, por tudo
que eu já causei de ruim e que possa causar.

     -Minha filha você nunca causou nada de ruim,
você e os seus irmãos foram às maiores bênçãos que eu já pude receber, foi
graças a vocês que eu descobrir o verdadeiro significado da vida.

     -Foi profundo, mas então qual é o
verdadeiro significado da vida.

     -Um dia quem sabe você descobre.

     -É quem sabe, você disse que eu e os meus
irmãos somos as maiores bênçãos da sua vida a Bianca está incluída nesta lista
de irmãos.

    -Claro que sim, pois o que ela fez é perdoável,
só o seu pai que não consegue perdoar.

    -Eu era tão pequena quando ela foi embora,
eu sinto saudades dela.

    -Eu também minha filha, eu também.

        Um barulho se ouviu da escada e
mãe e filha se assustaram, mas era apenas Fernanda que ainda com sono não
enxergou os degraus e caiu acordando todo mundo que ainda dormia. Juliana
subiu para trocar de roupa enquanto a empregada
colocava a mesa para o café da manhã, dessa vez o café da manhã foi tranquilo,
mas o pai dela ainda falava que não precisava fazer a faculdade e ela repetindo
a dizer que precisava sim. Como de rotina foi à faculdade depois da aula saiu
com uma de suas amigas para um restaurante, ficava perto da faculdade, pediram
os seus pratos e conversaram um pouco. Quando de repente outro clarão surgiu,
dessa vez demorou mais a passar, ela perguntou a sua amiga se ela tinha visto, à
amiga disse que sim, elas procuraram, mas não acharam nada. A noite ela foi
para balada fez o de sempre, "pegou" um cara, mas essa noite ela
sentiu uma coisa na hora da saída que ela nunca tinha sentido na balada:

      -Ai deu vontade de fazer xixi.

      -Devem ter sido aqueles oito drinques que
você tomou.

      -
Vocês me esperam lá fora que eu não demoro.

      -É bom mesmo que eu quero ir pra casa que
amanhã eu tenho curso de inglês. -disse o irmão-

      -Tá é rápido eu juro.

     Quando ela tava saindo uma mão cobriu o seu rosto com um pano, o pano
tinha um cheiro forte que a fez desmaiar, a mão a levou para dentro de um carro
que já os esperavam atrás da boate, os irmãos estavam estranhando a demora
decidiram entrar para chamar a irmã