Fanfic: amor no trafico

Numa casa estranha, úmida, com
algumas caixas, um banheiro sujo, encontrava-se ainda atordoada Juliana, ela
ainda estava com a vista embaçada quando escutou uma voz que dizia:

    -Ela tá acordando, olha lá, bom dia, bela
adormecida. -falava com um tom de sarcasmo-

    -Onde é que eu tô?

    -No paraíso.

    -Vocês me sequestraram!

    -Não, imagina.

    -SOCORRO!

    - Pode gritar a vontade, pois ninguém vai
ter ouvir.

    -Me tira daqui, por favor.

    -Não a gente quer a recompensa.

    -Pede logo, meu pai vai pagar com certeza.

    -Não a gente tem que fazer um suspense, já
que aumenta o cachê.

    -Pra que vocês me sequestraram, só por
causa do meu pai?Eu não tenho nada a ver com os negócios dele, me solta, por
favor, eu quero a minha família, quero comer, quero tomar banho, quero, eu
quero sair daqui.

    -Mas você vai poder tomar banho, vai poder comer,
vai poder fazer tudo o que você faz, só que com uma diferença.

    -Qual?

    -Você vai tá presa!

    -Quem é que mandou vocês me sequestrarem e
qual o motivo?

    -Você acha mesmo que a gente iria entregar
o nosso chefe, coitada ela tá muito louca, não conhece o pacto.

    -Claro que ela não conhece, ela não é daqui
idiota.

    -Mas o pacto é muito conhecido aqui no Rio.

    -Do que é que vocês tão falando, eu não to
entendendo nada e vocês não acham que quando eu for liberta daqui eu não posso
denunciar vocês já que eu estou vendo o rosto de vocês?

    -É, mas vamos ver se você tem coragem!

     Quando de repente um barulho na casa,
a porta se abria , nela alguém surgia,era um homem alto, ela não sabia direito
quem ele era e o quê ele fazia ali, mas os sequestradores o conheciam, ela
descobriu que ele tava lá para trocar de lugar com um dos sequestradores ela o
achou muito bonito, e ele disse:

  -Então é essa a garota que o R.T. queria, é
ele não tem um gosto ruim.

  -É a garota que ser solta, vê se pode.

  -Coitada. O R.T mandou os dois irem para lá
falar com ele.

  -Nós já estamos indo, fica na paz aí.

  -Tá podem ir que eu tomo conta dela. 

      Os sequestradores foram embora,
então o rapaz que tanto lembrava o irmão se apresentou:

  -Prazer meu nome é Cassiano, e o seu.

  -Você não tem medo que eu te denuncie quando
sair daqui já que eu sei o seu nome.

  -Você não vai querer me denunciar, pois eu
não vou te fazer mal algum, eu não gosto do jeito que o R.T trata as pessoas eu
só sigo ele para não morrer, tudo por causa do pacto, foi à pior coisa que eu
fiz na minha vida, me arrependo todos os dias, só por causa da popularidade.

  -Você não me engana Cassiano, você só tá
querendo me arrancar informações para usar contra mim no futuro, mas eu não sou
burra, tá.

  -Coitada de você, olha só para isso, você
toda preocupada com tudo, pode confiar eu prometo. Você tá com fome, sede, vontade
de tomar banho?

  -Os três e mais um.

  -O quê?

  -Xixi! 

  -Deixa eu te soltar.

      Quando ele a soltou ela correu
para porta para sair, mais encontrou fechada. Então correu para o banheiro e
trancou-se, lá ela ficava pensando se era verdade tudo o que ele havia falado
já que ele havia soltado, mas a desconfiança vinha do nada, ela então
aproveitou para tomar banho fazer suas necessidades ,quando saiu do banheiro,
havia um prato de comida já pronto para ela e um copo com água.

  -Ainda bem que você saiu pensei que tivesse
tentando sair pela privada, fiz sua comida.

  -Eu não vou comer eu não sei se tá
envenenada, e como você fez se não tem cozinha?

  -Como a comida pode tá envenenada se nós
queremos você bem, e tem sim uma cozinha atrás da casa.

  -Tudo bem eu confio em você, não sei o
porquê, mas confio,é como se você fosse o meu porto seguro depois de uma
tempestade.

  -Nossa foi profundo.

  -Você lembra o meu irmão, acho que é por
isso. 

  -Vai come antes que eles voltem.