Fanfic: amor no trafico
-Nossa amizade, então quer dizer que evoluiu de relação de sequestrador
com o sequestrado e eles só disseram que não vão poder passar a noite aqui e me
mandaram tomar contar de você essa noite, você se incomoda se eu dormir com
você?Juro que não vou fazer nada de mais a não ser dormir.
-Pra quem dormiu com vários bandidos,
dormir com você vai ser como dormir com um príncipe, e nem se preocupe que eu
não pensei que você fosse fazer nada comigo.
-Nossa, um príncipe que elogio.
-Só uma pergunta você vai dormir na
mesma cama que eu?
-Eu vou dormir, onde os outros sequestradores
dormiam, eles não dormiam com você não é?
-Não, é claro que não, eles dormiam no
colchão, acho que essa foi à única coisa boa que eles fizeram em relação a mim.
Sinto-me até melhor agora que sei com quem vou dormir.
-É mãe, mas eles não podem te ouvir, pois
eles estão do outro lado da TV.
-Mas mesmo assim percebo que eles me escutam.
Enquanto isso na faculdade os
amigos de Juliana faziam uma homenagem a ela com cartazes, mensagens de paz
para a família, e na casa da família de Juliana:
-Mãe vem ver, os amigos da ju fazendo
uma homenagem a ela.
-Cadê minha filha, ai meu DEUS que coisa
linda, muito obrigada a todos vocês pela homenagem, é tão bom saber que minha
filha tem tentos amigos verdadeiros.
E de repente Bruno chega ofegante, e a mãe preocupada
pergunta:
-O que foi que aconteceu meu filho!
-A nossa casa tá cheia de paparazzi,
repórteres, tudo quanto é tipo de jornal tem aqui, eu quase que não entro em
casa com tanto microfone na minha cara, eles querem saber noticias da Juliana.
-Mas não vão ter, pois isso é uma coisa
de família.
-É, mas tem, outra coisa, a gente não vai
mais poder sair de casa.
-Não entendi.
-A casa tá cheia de repórteres, e quando
eu digo cheia é cheia mesmo.
Quando a mãe foi olhar a casa estava toda cercada de
fotógrafos, flashes para todos os cantos que se pudessem olhar, microfones
imensos apareciam do nada. Até que a mãe foi lá fora explicar que não ira poder
dar entrevistas, pois a dor de perder a sua filha era muito grande, e ela não
teria coragem de falar com ninguém agora. Os repórteres entenderam e saíram o
mais depressa possível. A noite caia na favela Juliana ficava bastante ansiosa
e não sabia por qual motivo, imaginava ela que era por não ter que dormir com
aqueles bandidos fedorentos, mas o motivo era outro, uma coisa, uma chama vinha
de dentro, uma coisa que ela jamais havia sentido:
-Bom parece que chegou à hora de dormir,
só uma pergunta você não ronca, né?
-Claro que não. Bom então boa noite.
-Posso te fazer uma pergunta?
-Já tá fazendo, mas pode.
-Você, eh, vai usar o outro travesseiro?
-Anh? Não.
-Obrigado.
-Tudo bem, chega de palhaçada eu sei que
você também sente isso que sinto então vou dizer, EU TE AMO.
-Você tinha razão eu também sentia isso.
Autor(a): juniohmello
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