Fanfic: Dulce [vondy]{finalizada}

— Desde que minha retribuição a esse seu favor não seja nada de ilegal ou imoral, estamos — declarou ela. — Foi muita gentileza sua oferecer-se para me ajudar.

— Estou muito feliz por poder ser útil — afirmou Christopher, com um sorriso. — Acho que dei conta de todos os espinhos. Está sentindo algum que eu possa não ter visto?

— Não, mas é difícil ter certeza. Minha pele ainda está ardendo e coçando por toda parte.

— Pode deixar que vou dar um jeito nisso. Fique aí e não se mexa.

Christopher levantou-se e saiu rapidamente do quarto, retornando em poucos instantes. Sentou-se novamente na cama, dessa vez mais perto de Dulce, tanto que sua coxa ficou colada à dela.

— Ai, que coisa gelada! — exclamou ela. — O que é que você está fazendo?

— Passando uma loção de calomina em sua pele — disse Christopher. — Dá uma sensação gostosa, não é mesmo?

Dulce sentia que a ardência e o prurido começavam a desaparecer. Mas não sabia com certeza se a sensação de alívio era provocada pela loção ou pelo toque das mãos dele. As mãos de Christopher movimentando-se em suas nádegas e coxas estavam fazendo seu sangue pulsar mais depressa e sua respiração se acelerar.

— É muito gostosa — admitiu, com a voz rouca.

— Agora deite-se de costas — sugeriu ele. — Veja se sente algum espinho que eu tenha deixado escapar.

— Está bem — disse ela, virando-se de barriga para cima e tendo o cuidado de segurar o lençol com toda a firmeza.

Christopher continuava inclinado sobre seu corpo, tão próximo que Dulce teve medo de que ele ouvisse as batidas frenéticas de seu coração.

Incapaz de reprimir um suspiro, ela percebeu que todo o seu corpo vibrava com uma sensação que jamais experimentara antes. Não era simples desejo, era necessidade. Precisava sentir as mãos de Christopher em sua pele, sentir os lábios dele de encontro aos seus.

— E então, está sentindo alguma coisa? — insistiu ele. Chocada com seus próprios pensamentos lascivos, ela foi incapaz de responder.

Sentia no rosto um calor cada vez mais intenso, e tudo o que conseguia fazer era ficar olhando Christopher com intensidade. E alguma coisa em sua expressão fez com que os olhos azuis dele escurecessem de desejo.

— Ah, Dulce — murmurou Christopher, apoderando-se dos lábios macios que o atraíam irresistivelmente.

E os lábios de Dulce cederam de imediato à tentação, entreabrindo-se sensualmente para receber aquele beijo faminto e tão desejado. Seus braços, como que por vontade própria, fecharam-se em torno do pescoço de Christopher e o puxaram para cima de seu corpo.

Seu coração batia como louco, sentindo aquele peito largo esmagar-lhe os seios delicados e aquelas pernas musculosas enroscarem-se nas suas. Ele intensificou a profundidade do beijo, introduzindo a língua molhada na boca de Dulce e fazendo-a gemer de desejo. A mão dele apoderou-se de um de seus seios, acariciando-o e fazendo o bico se enrijecer imediatamente. Enlouquecida de prazer, ela arqueou o corpo de encontro ao dele, meneando tentadoramente os quadris.

Não!

Subitamente, Dulce empurrou Christopher com todas as forças e o jogou para fora da cama. Em seguida, debruçou-se na beirada do colchão, segurando o lençol de encontro ao peito arfante.

— Saia daqui! — gritou. — Você prometeu que ia cuidar de mim como médico. Prometeu! Que belo médico você é! Levante-se daí e saia imediatamente do meu quarto, seu canalha!

continua

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