Fanfic: Somente por Prazer (TERMINADA)

capitulos especialmente dedicados a todas minhas leitoras que não param de comenta.

besos e até logo.

As vezes, ela se arrependia de ter ido embora. Po­deria ter
aproveitado mais... feito sexo com ele no chuveiro. No mar. Tocado o corpo dele
com as mãos, com a boca. Uma das fantasias recorrentes era a de amarrá-lo na
cama. Ele à mercê dela. Levá-lo à lou­cura!

-
Annie! - chamou Derrick. - Você sequer tomou banho ainda? Se apresse, querida.
Olhe a hora...

Annie
apertou os olhos. Ah, meu Deus, o que ela es­tava fazendo, perdida nesses
devaneios?

E
ainda assim, quanta excitação provocavam! E calor. Podia senti-lo até agora, percorrendo
seu cor­po. Um calor avassalador que chegava até a sua parte mais íntima. Ela
sabia que estava úmida. Passara as­sim a semana toda.

Lamentando-se,
tirou a roupa e entrou embaixo da água fria.

-
Uau! - exclamou Derrick, quando ela apareceu na sala uma hora depois, linda no
vestido malva.

-
Parece que você gostou, não é?

-
E como! - Ele deslizou os braços por sua cin­tura e a puxou para perto. - Tenho
de manter você bem perto de mim durante a noite. Não posso deixá-la você
desfilando por aí, fantástica desse jeito, prin­cipalmente com homens feito Poncho
por perto.

-
Acho que você não precisa se preocupar comi­go e com esse tal de Poncho -
comentou ela, tentando disfarçar o desconforto que as mãos de Derrick lhe
causavam.

-
Ele é considerado bem atraente - disse Derrick. - Está procurando uma cobertura
para substituir a que teve de dar para a namorada. Ela o processou por quebra
de compromisso matrimonial no ano passado quando ele quis deixá-la. E ganhou.

-
Que bom para ela - disse Annie. - Isso devia acontecer mais vezes.

-
Não sei, não. Homens como ele são visados por mulheres interesseiras. Ela
alegou que desistira da carreira para viver com ele, pos lhe prometera casa­mento,
mas, ao tentar marcar a data, ele desistiu. Ele se defendeu dizendo que eram
amantes de fim de semana. Mas, no tribunal, admitiu que dormia com ela. A
mulher é linda, e ele não teve a mínima credibilida­de. Você deve se lembrar do
caso. Apareceu em to­dos os jornais de Sidney.

-
Não, não me lembro. Não tenho o hábito de ler jornal e raramente vejo
televisão.

-
E verdade. Mas foi o querido Christian que cuidou do caso. Não é à toa que ele
perdeu.

-
Não tenho nada a ver com Christian e os clientes dele - retrucou Annie,
irritada com o modo que Derrick se referia aos gays. - E só trabalho há seis
meses lá.

-
Tem razão. Acho que foi antes. Mas chega de conversa fiada. Puxa, não vejo a
hora de devorá-la - disse ele, fungando-lhe o pescoço.

-
Por favor, Derrick! - protestou ela. Levei um tempão para me maquiar e arrumar
o cabelo.

-
Não vai me deixar de novo na mão, não é?

-
Você prometeu que não me pressionaria.

-
Foi mesmo? - respondeu ele num tom frio. - Fui um tolo. Está bem, Annie, não
vou pressionar. Mas a paciência não é o meu forte.

-
Não disse que não dormiria com você...

-
Quanta generosidade de sua parte!

-
Derrick, por favor, não faça assim. Se me ama de verdade, entenderá.

-
Se me amasse de verdade, não faria questão. Fi­caria feliz em fazer as pazes
comigo na cama.

-
Não é assim que funciona com as mulheres.

-
Com algumas, é. Felizmente, a campainha tocou.

-
Conversamos sobre isso mais tarde - disse Derrick, fazendo-a atravessar o hall.

-
Bob! - exclamou ele quando abriu a porta. - Tracy! Isso é que é surpresa.
Surpresa boa, claro!

Annie
sorriu para Bob. Ele também era corretor. Ti­nha uns 40 anos, era calvo, gordo,
divorciado; nunca perdia as festas de Derrick.

Não
sabia quem era Tracy, mas ela chamava aten­ção pelo estilo loura-cheguei. Na
casa dos 30, estava vestida com uma saia justa de couro e frente-única de
renda. Usava brincos que iam até os ombros. Estava sem sutiã e podia-se ver
perfeitamente os mamilos grandes através da renda preta.

-
Tracy é nossa nova recepcionista - apresentou Derrick. - Essa é Annie, minha
namorada.

-
Bob, seu danado! Não sabia que você e Tracy estavam namorando - gracejou Derrick.

-
E não estamos. Tracy se ofereceu para vir co­migo quando me queixei que não
teria companhia.

-
Foi um prazer, Bob querido - devolveu a lou­ra. Derrick, então é aqui que você
mora? - Ela atra­vessou o hall, esbanjando sensualidade. As costas es­tavam
nuas, e o bumbum era de um tamanho que Annie invejava. As pernas também eram
maravilhosas, bem torneadas. Para completar, ela usava sandálias pretas de
salto bem alto com tiras sexy que se amarravam nos tornozelos finos.

Annie
se sentiu uma menina perto dela. A chegada dos convidados a distraiu e logo ela
es­tava à vontade no seu papel de anfitriã, esquecendo-se das tolices
femininas. Derrick abandonou seu papel de porteiro um pouco antes do que de
costume, o que a manteve mais ocupada.

Annie
não queria enfrentá-la antes da hora. Nesse meio-tempo, ela tomou alguns copos
de vinho e espe­rou que se sentisse menos tensa.

Já
eram quase 22h, e o potencial cliente de Derrick ainda não chegara. Certamente,
não apareceria mais. Derrick ficaria desapontado e isso não melhoraria nada seu
humor.

Quando
a campainha tocou um pouco depois das 22h, Annie torceu para que fosse o tal Poncho
e correu para atender à porta, segurando seu terceiro copo de vinho.