Fanfic: Somente por Prazer (TERMINADA)

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Presumo que a loura do escritório é do segundo tipo, não é? Como é mesmo o nome
dela? Tracy?

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Ei, rapaz. Tome cuidado. Já pensou se Annie nos escuta falando assim? E ainda
por cima, você não vai acreditar: Tracy está aqui na festa, Veio acompa­nhando
um dos meus colegas. Quase morri. Ainda bem que consegui evitá-la.

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Acho que sua sorte acabou - disse Alfonso. - Sua loura fatal está vindo para
cá.

-
Ai, meu Deus, Poncho! Me faz um favor. Dis­traia Annie lá na cozinha, enquanto
despacho a Tracy.

-
Tem certeza que quer que eu faça isso? Depois não vai dizer que não avisei,
hein?

Derrick
deu uma risada.

-
Não tem problema, companheiro. Confio em Annie. Esteja ela com o homem que for.
Terá de se es­forçar muito para conseguir algo com ela. Não vai

chegar
nem perto. Ah, Tracy querida... estava mesmo querendo falar com você.

Alfonso
não ouviu o que Tracy respondeu.1 Estava preocupado em encontrar a cozinha. Era
um aparta­mento grande, repletos de executivos bem-sucedidos acompanhados de
mulheres superproduzidas.

Finalmente
encontrou a cozinha. Annie estava do outro lado da cozinha, perto de uma
geladeira grande de duas portas, tirando o filme plástico de algumas bandejas e
murmurando. Ela parou um minuto para se servir da garrafa de Chardonnay que
estava na por­ta da geladeira. Ela não viu quando ele entrou. Ele fechou a
porta. Annie se virou e viu Alfonso.

-
Não se atreva a me tocar - ameaçou ela. - Se você chegar perto eu... eu grito!

-
Calma, só quero conversar.

-
Não tenho nada para conversar com você.

-
Mas eu tenho. Não sei o que Derrick lhe disse. Pela sua reação, acho que deve
ter contado sobre o polêmico caso em que me envolvi no ano passado.

-
E por que acha que eu gostaria de escutar a sua versão dessa história? -
retrucou ela. - Já escutei mentiras suficientes a seu respeito.

-
Nunca menti para você, exceto sobre não ser o dono da casa lá na Praia
Escondida.

-
O que não é muito, se é que você se lembra. Você me deu a impressão de ser um
mero surfista.

-
Eu teria lhe contado tudo, se tivesse ficado.

-
Ah, espera aí, acha que vou acreditar nisso?

-
Acho sim.

-
É mesmo? Por quê?

-
Por que o que aconteceu entre nós naquela noite foi inesquecível. E não foi só
sexo. Foi algo mais... especial. Acho que devíamos dar uma chance ao nos­so
relacionamento.

Alfonso
tinha certeza que ela estava aceitando o que ele dizia naquele momento. A
expressão dela era so­nhadora. Porém...

-
Eu já tenho um relacionamento.

-
Esse seu relacionamento não vale nada. Seja lá o que for que existe entre
vocês, não é amor.

-
Você não sabe nada do que existe entre nós! - protestou ela.

-
Sei mais do que imagina. Para começar, sei que seu namorado é um baita de um
mulherengo.

-
Christian deve ter lhe contado algo. Ok, Derrick me traiu. Uma vez. Ele se
desculpou e eu o perdoei.

-
Uma vez? Ah, está bom! - debochou ele.

-
Quem é você para falar de outros homens? Se há algum mulherengo por aqui, deve
ser você.

-
Nunca traí uma namorada.

-
Claro que não. Nunca passa muito tempo com elas. Você as descarta assim que
enjoa. E quando elas reclamam, você as indeniza.

Alfonso
estava ficando bravo. E quando isso aconte­cia, esquecia a educação.

-
Você não pode ter esquecido sábado passado assim tão rápido - despejou ele, de
maneira rude. - Será que vou ter de lembrá-la de quantas vezes você chegou ao
céu? Como você pediu para repetir a dose, como implorou? Você nunca estava
satisfeita. Só foi embora porque ficou com medo de ficar, porque gostou à beça.
Se não for por outro motivo, você devia me escolher por causa do sexo. Porque
vamos ser sin­ceros, docinho, o sexo entre você e o Derrick não é lá essas
coisas...

-
Como você... como você poderia saber como é?

-
Você ficou surpresa quando eu a penetrei. Era como se você fosse virgem.

Ela
queria morrer. Como se fosse virgem!

-
Os relacionamentos não são feitos só de sexo.

-
Diga isso aos geriatras.

-
Eu não quero saber de você! - gritou ela.

-
Não seja ridícula. Você quer saber de mim, sim. Posso ver nos seus olhos. - Era
verdade. A voz dela dizia que não, mas os olhos a traíam. O desdém desa­parecera,
substituído por uma saudade angustiante.

Alfonso
não conseguia mais resistir. Tinha de tocá-la. Beijar sua boca.

-
Annie... - murmurou ele, envolvendo-a nos bra­ços.

e ai gostaram?

ja sabem quero comentários.

besos a todos