Fanfic: Somente por Prazer (TERMINADA)

Alfonso
ficou deitado e esticado sobre a cama, as mãos e pés presos por várias peças de
roupa íntima de Annie. Ela dissera rindo que as peças bem que podiam ter al­guma
utilidade.

Ele
ainda não acreditara que houvesse concordado com aquilo. Havia criado um
monstro!

-
Está se divertindo? - Annie perguntou enquanto desfilava de volta para o quarto
vestindo uma cami­seta, parecendo bem feliz. E por que não? Ela já havia
alcançado dois orgasmos, enquanto ele, nenhum.

Agora,
ele se arrependia de ter mostrado a ela como evitar que ele tivesse um orgasmo
com apenas uma simples apertadinha no lugar certo. Ele não es­perava a maneira
impiedosa com que ela viria a usar essa informação assim que tivesse chance.

O
comportamento de Annie naquela manhã derru­bou qualquer idéia pretensiosa de
que ela poderia es­tar se apaixonando por ele.

Ao
longo dos últimos três dias, ele começou a achar que os sentimentos dela
pudessem ser mais do que atração, porque ela parecia fascinada por ele. Ela
nunca dizia não. Ele podia possuí-la a qualquer hora, em qualquer lugar.

Quando
naquela manhã ela revelou na cama que ti­nha uma fantasia - a de ser amarrada
por ele - aquilo o intrigou. Só uma garota muito bêbada deixa­ria um cara
amarrá-la!

Naturalmente,
naquele momento ele não se impor­tou. Estava tão excitado que teria concordado
em ser amarrado nu a um espeto e ser assado em carvão! E agora ali estava ele,
esticado e indefeso. A vítima perfeita para o crescente e insaciável apetite
dela.

Annie
não estava apaixonada por ele de jeito ne­nhum. Alfonso tinha que aceitar. Ela
apenas havia se transformado numa maníaca por sexo!

-
Coitado do Percy! - ela exclamou enquanto alisava seu sexo duro como pedra. - E
coitado do Alfonso, você só tem de aprender a esperar, não é? - disse ela
sorrindo, inclinando-se para beijá-lo longa e voluptuosamente, sua língua uma
tentação pior do que a serpente no Jardim do Éden.

Ele
resmungou quando ela parou.

-
Implore perdão - murmurou ela.

-
Nunca! - Alfonso rebateu.

-
Que assim seja - disse sorrindo. Annie desceu da cama e saiu do quarto.

Alfonso
teria gritado e sacudido a cama se o orgulho dele permitisse. Ela queria que
ele ficasse alucinado e implorasse. Estaria maluco se alguma vez fizesse isso!

Ela
retornou cerca de vinte minutos depois, tempo para que felizmente as coisas
esfriassem de alguma forma. Mas quando Alfonso percebeu que ela estava
carregando uma bandeja de cubos de gelo, Percy fi­cou em estado de alerta mais
uma vez.

-
Não! - ele disse numa voz rouca sem conse­guir se controlar.

-
Não o quê? - disse com uma inocência debo­chada. - Não sabe o que vou fazer.

Sim,
ele sabia, porque já havia usado cubos de gelo em seus mamilos. E em outros
lugares.

Ela
sorriu, colocou um cubo de gelo na boca e su­biu na cama. Alfonso apertou os
dentes e tentou não gritar. Mas as sensações ameaçaram dominá-lo.

Sexo
oral com gelo era novidade para ele. Uma ex­periência e tanto. Depois do choque
inicial, o gelo es­friou o sangue e fez sua ereção retroceder, mas isso não
durou muito. Finalmente, o cubo derreteu e ela deu início ao que sabia que ele
gostava demais, fa­zendo com que ele se aproximasse mais e mais do clí­max.

Ele
não acreditou quando Annie parou, bem quando já estava próximo ao orgasmo.
Quando ela pegou mais dois cubos de gelo da bandeja, ele precisou con­tar com
seu autocontrole para não implorar.

-
Não se preocupe - disse ela com olhos fais­cantes. - Isso não vai doer nem um
pouquinho. - E ela passou o gelo nos mamilos dele.

O
corpo dele se contraiu. Ele arfava, seus braços apertando as amarras com força,
à medida que lutava para se libertar.

-
Você não gosta? Mas gostei quando você fez comigo. Achei incrível.

-
Eu não agüento - ele se rendeu, aterrorizado com a idéia de que se ela
continuasse.

-
Bem, era só você falar - disse ela, parecendo insegura. - Eu não faria nada que
eu achasse que você não estivesse gostando. Quer que o desamarre?

-
Não - ele teve de admitir. Ele nunca havia fi­cado tão excitado, ou tão rijo. -
Ainda não. Mas, por favor, pare com todo o resto e faça amor comigo.

Fazer
amor com ele?

Annie
estava surpresa. Ele jamais usara tal frase du­rante toda a semana. Referia-se
ao que eles vinham fazendo com qualquer coisa, menos isso.

Será
que algum deles sabia o que significava fazer amor? Ou o que o amor
significava? E ela, por acaso sabia? Annie achara que amava Rodrigo. Ela achava
que amava Derrick. Só que os dois foram uma ilusão. Alfonso foi o único a
balançar, realmente seus sentimen­tos. Bastava que ele a olhasse e ela o
desejava.

Seria
tão fácil pensar nisso como amor!

Mas
eles não eram. Essa era a difícil lição que ela havia aprendido naquela semana.
Era só sexo. O que ela estava prestes a fazer com ele seria ainda assim só
sexo.

E
daí? Se ele queria chamar isso de fazer amor en­tão ela não iria contrariá-lo.
Ele podia chamar do modo que bem entendesse. Não ia se sentir lisonjeada por
causa de uma frase tola.

-
É um prazer - ela sussurrou e pegou um pre­servativo. Em alguns segundos já
havia colocado nele. Ele gostava que ela colocasse, pois era uma coi­sa que o
excitava.

Não
que ele precisasse se excitar naquele momen­to. A excitação dele era total.
Disso ela estava certa.

-
Tire a camiseta - disse ele com uma voz rou­ca. - Quero ver você inteira.

Ela
não deveria ter obedecido. Annie deveria ter sor­rido e dito que ele não estava
em condições de dar or­dens. Era ela quem ditava as regras.

Mas
havia alguma coisa de irresistível na voz dele. Então, ela cruzou os braços e
pegou a bainha da cami­seta e foi levantando bem devagar, até passar pela ca­beça,
antes de lançá-la longe. De joelhos, ela obser­vou os olhos dele acompanharem
suas mãos que per­corriam pelos seios.

-
Nossa, não faça isso. Não sem que esteja em você. Tenha pena de
mim, Annie!

Pena?
Ela não tinha pena dele. Mas ainda assim ela fez o que ele queria.

Ele
suspirou de prazer e fechou os olhos. Enquan­to ela o tomava em seu corpo,
alguma coisa aconte­ceu a Annie, algo desconcertante. Uma forte onda de emoções
invadiu seu peito e lágrimas marejaram seus olhos.

Aquela
frase idiota, ela pensou desesperada. Aquela frase estúpida, estúpida! Se pelo
menos ele não tivesse dito!

Furiosa, ela começou
a se mexer sobre ele do modo como ele mostrara, tentando desesperadamente não
se concentrar em nada que não fosse sexo.

e ai? o que tão achando.

quero muitos muitos comentários.

 e não esqueçam de darem uma olhada em Muitos Amigos, besos e até mais.