Fanfic: Quando o Amor Chega.. [adaptada]

- Christopher, onde foram parar minhas revistas? – Eu gritava furiosa dentro do quarto do Christopher, ele era amigo do meu irmão e estava passando uns dias em casa e estava dormindo no quarto do meu irmão. Enquanto eu revirava suas coisas, ele tranquilamente comia salgadinhos enquanto ouvia músicas em seu minúsculo aparelho de MP3. - Responda alguma coisa.. – Chega.! O que eu mais odeio além do meu irmão é que ele não me escute e finja que eu não existo, me ignorando ao máximo. - Argh! – Fui até ele, arrancando os fones de ouvido, que eram enormes, qualquer um percebia que ele estava com eles e não ouvia. Ele pulou.

- Ei! Por que você fez isso, Maria? – Eu odiava também esse apelido, esse maldito e horrível apelido.

- Não me chame de Maria, seu idiota. Quero saber onde estão minhas revistas..? – Fui continuar a procurar pelas malocas do quarto do meu irmão e nas coisas dele também.

- Ei, para de mexer nas minhas coisas e saia daqui.

- Só saio se me devolver minhas revistas e pronto! – Cruzei os braços, fazendo cara feia e irritada. Ele revirou os olhos, indo até a cama, levantando o colchão e pegando quatro revistas minhas que havia desaparecido estranhamente. Ele foi até minha frente devolvendo elas, eu puxei-as com ignorância. - Não vou dizer obrigado por que foi você quem as pegou. – E então sai do quarto, sem ao menos me dar o luxo de terminar de ouvir suas reclamações e palavrões que ele me dizia.

Sorri vitoriosa, eu não era mimada, mas sempre tive e consegui tudo o que sempre quis.

Além de um pouco esperta demais para qualquer um, eu sempre fui capaz de conseguir tudo antes mesmo de piscar. Comigo funcionava à base de chantagem, nisso eu sempre vencia!

- Mamãe, posso falar com você por um momento? – Eu poderia ter carinha de anjo ou de santa ou até mesmo tímida, mas eu era.. um pouco, mas tinha meus momentos de malvada e divertidérrima. Além de cincera e eu odiava dar rodeios, quero dizer, ter medo de falar na hora, eu sempre fui pontual e prática. Para disfarçar peguei uma maça, enquanto mamãe terminava o almoço animado de domingo, reunindo toda a familia.

- Sim, querida. O que foi?

- Quero que Christopher Uckermann vá embora. – Como disse, sou muito pontual e nunca dou rodeios. Vou logo ao ponto e fui mesmo. Eu odiava Christopher Uckermann, mas infelizmente ele era o melhor amigo do meu irmão pode existir algo pior que isso? Não, definitivamente não. Mamãe virou surpreendida para mim, horrorizada com minhas palavras duras e diretas, e eu? Bom eu comia minha maça tranquilamente. - O que foi?

- Como me pergunta o que foi? Acabei de ouvir você dizer que quer que o melhor amigo do seu irmão vá embora. O que é isso agora, minha filha? – Revirei os olhos.

- Ah, mamãe. Vai me dizer que gosta do Christopher, o garoto mais chato e machista e prepotente e..

- Chega! – Minha mãe me interrompeu, com a expressão nada agradável.

- E ignorante de todos daquela prisão que chamam de escola. – Mesmo sendo interrompida, continuei. Ela revirou os olhos e respirou fundo. - O que foi agora?

- Por que não gosta do Christopher? Ele é um garoto maravilhoso, inteligente, estudioso, de bom coração, educado e de uma ótima família, além de nossa família ser muito amiga e companheira da família Uckermann à séculos. – Revirei os olhos novamente, mamãe sempre tinha que tocar nestes assuntos antigos.

- Mãe, não deve ser pra tanto, o Christopher não é nem a metade disso tudo o que você me disse, e eu sei que toda a nossa família é muito amiga da família Uckermann à gerações.

- Então pare de viver como cão e gato com Christopher, ele é o melhor amigo do seu irmão e vai continuar nesta casa até que ele mesmo queira ir embora. – Antes que eu pudesse não concordar com ela e começassemos mais uma vez a discussão ela me interrompeu, levantando a mão. - E não discuta mais comigo, moçinha. Vá se arrumar para o almoço e chame todos, inclusive Christopher e seu irmão. – Saí da cozinha irritada. Mamãe nunca concordava comigo, sempre preferiu os filhos dos outros em vez de mim, sua única filha mulher. Subi para o meu quarto e ouvi meu irmão e o Uckermann conversando.

- Então, cara. To te falando, a Belinda ta arrastando mów aza para mim. – Meu irmão disse com um sorriso vitorioso e brilhante no rosto. 

Eca! Belinda? Af, eu sempre odiei ela, com todas minhas forças, além de galinha ela era falsa e cínica. 

Christopher soltou uma risadinha maliciosa.

- Oh o cara, pegando a Belinda.

- Ah, eu ainda não cheguei a pegar ela, se é que me entende.

- É claro que entendo, mas fica tranquilo, logo, logo você pega ela. – Deram risada. Revirei os olhos e bati na porta.

- Quem é? – Meu irmão gritou de dentro do quarto.

- Dulce. A mamãe ta chamando todo mundo para ir almoçar, melhor vocês não demorarem. – Saí da frente do quarto e entrei no meu, fui para o meu banheiro. Lavei as mãos e desci. Todos já estavam na grande mesa de jantar, tudo já estava na mesa, o cheiro muito bom e agradável. Procurei um lugar para sentar. - Mãe, onde eu sento? – Perguntei para minha mãe e não ví que havia um lugar vago, era bom, mas o ruim era que o lugar era exatamente do lado do Christopher Uckermann.

- Sente-se aqui, querida. – Olhei para ela com um olhar de ta louca? - Por favor, sente-se filha. Suspirei e me sentei do lado dele. Nosso braço se tocou, fazendo eu me arrepiar.

- Eita ta tão gorda assim? – Ele soltou uma piada idiota e eu fiz careta, enquanto todos os outros da família davam risada.

- Vê se cala essa boca e vira para frente, ou você come de lado..? – Não podia perder o oportunidade de tirar uma com ele. Ele fez uma cara de safado.

- Quer saber de posições? Hm, eu gosto de comer de.. – Interrompi ele, eu odiava quando ele se aproveitava e fazia piadinha de tudo. Era estúpido e ridículo demais para mim.

- Poupe-me de suas piadas sem graça e sem escrúpulos, Uckermann. – Me virei para frente e enchi meu prato, tive sorte que ele não fez graça por eu ter colocado bastante comida. Aliás, era eu que estava comendo e isso era da minha conta, não dele.