Fanfic: A flor selvagem de Alfonso (TERMINADA)

-Matarei-o.

Alfonso tentou
devolver Anahí a Dulce mas Diego o parou com uma

mão em seu
braço.

-Não, amigo, não.
Esta é uma questão da polícia agora.

Me permita fazer meu trabalho, Alfonso.
Finalmente posso colocar uma

acusação contra esse bode. Não a
ponha em perigo. - Diego

examinou a cara furiosa de Alfonso.
-Me acredite. Sei o que está sentindo,

Alfonso. Passei
pelo mesmo. Leva Anahí a casa e a mantém segura

até que possa
agarrar a esse pequeno bode.

-Há coisas que
você não sabe dele, Diego. Coisas que fez a

Anahí. - Alfonso
passou suas mãos pela cabeça. Ele finalmente cabeceou

sobre sua
cabeça. -A levarei a casa por agora, mas você me chamasse

no minuto em
que lhe tenha em
custódia. Temos que falar. 

Alfonso se
inclinou e levantou Anahí em seus braços.

-Vou leva-la
pelo caminho traseiro. É inútil dar à cidade

inteira um
espetáculo. - Alfonso olhou para trás para Diego e Dulce. -

Obrigado,
amigos.

Alfonso levou Anahí
para sua caminhonete e a deslizou no assento. Ela

estava
inusualmente tranqüila e quieta.

-Está bem? Queres que
te leve ao hospital?

Anahí sacudiu sua
cabeça ligeiramente.

-Me leve para casa, Alfonso.

Alfonso beijou
sua testa e fechou a porta. Subiu no assento do

condutor e pôs
sua cabeça contra o volante.

-Tenho que me
acalmar um minuto antes de conduzir, Anahí.

Anahí alcançou
com sua mão sua suave cabeça e a esfregou. Alfonso girou

sua cara para
olhá-la.

-Que asno sou.
Aqui é você a que está ferida e me está

reconfortando.
- Alfonso a alcançou e a pôs em seus braços. -Deus, bebê,

sinto tanto não
te haver protegido dele. Nunca me perdoarei por isso.

Alfonso
enterrou sua cara em seu cabelo. E Anahí o beijou no ombro. 

-Não, Alfonso.
Não foi sua culpa. Sei agora que tampouco é minha

culpa. Quer que
eu deixe a cidade, o rancho. - ela examinou os olhos

de Alfonso -Sei
que não parará até que consiga o que ele quer. 

Alfonso a apertou
para mais perto.

-Bom, está bem.
Ele não vai desfazer-se de nós. O

rancho é
nossa  casa - olhou Anahí - e espero que
um dia será

nosso lar. Se
alguém for expulso da cidade é ele e você

poderá deixar
de se preocupar, carinho.

Alfonso pôs Anahí
em seu assento e apertou seu cinto de

segurança.
Apertou o seu próprio e a levou para casa. 

Colocou Anahí
em casa e a levou até seu quarto.

-Vou
sustentar-te toda a noite, pequena Flor.

Anahí tirou seu
vestido, o sutiã e avançou lentamente

até à cama. Ela
se encolheu contra os travesseiros e suspirou. 

-Obrigado, Alfonso.

Alfonso
despiu-se e se sentou sobre o bordo da cama.

-Carinho, vou
por um bálsamo e uma compressa de gelo

para sua
bochecha. Volto em seguida.

Quando Alfonso
retornou ao dormitório Anahí estava profundamente

adormecida. Com
cuidado aplicou-lhe o bálsamo, mas optou por uma

compressa
fresca, molhada em vez da bolsa de gelo que havia

pensado. Entrou
na cama e a jogou para trás contra a segurança

de seu corpo.
Apertando-a na segurança de seus braços, chorou.

Alfonso chorou
pela mulher que tinha em seus braços que tinha sido

assaltada essa
noite e pela garota assustada de dezoito anos que

tinha sido
golpeada e violada no celeiro à tanto tempo. Não

dormiu e
esperou até que soasse o telefone. Finalmente, às três e

trinta da manhã
o telefone soou. Alfonso o agarrou ao primeiro toque.

-Olá!

-Sou Diego.
Encontrei-o na velha casa de seu pai. Esta

preso agora.
Terá que trazer para o Anahí à estação sobre as

nove da manhã
para que ponha uma queixa formal contra ele. 

-Quanto tempo, Diego?

Diego soltou o
fôlego entre os dentes.

-Francamente,
não sei, Alfonso. Isso depende do advogado, o juiz

e do procurador. Poderiam lhe
permitir fixar uma fiança e se apresente às

segundas-feiras.
Tentarei falar com o juiz. Verei se posso dissuadi-lo para

manter o
pequeno bode por mais tempo, mas o resto está fora

de minhas mãos
depois disso. Realmente penso que Anahí tem que

conseguir uma
ordem de proteção contra ele, independentemente. 

-Vou chamar Gabe
e ver se pode vir durante um tempo. Sentirei-me melhor se souber que ela tem
uma sombra a todo momento. Quando posso falar contigo em privado?

-Por que não vêm os
dois almoçar amanhã pela tarde? Pode nos visitar depois de que terminemos de
tomar a declaração de Anahí.

-Bem, Diego. Dorme um
pouco e nos vemos as nove.

Alfonso pendurou o
telefone e pôs Anahí mais perto dele. Finalmente, adormeceu uma hora mais
tarde.