Fanfic: A flor selvagem de Alfonso (TERMINADA)

Às seis em
ponto da manhã Anahí se escorreu com cuidado

dos braços de Alfonso e foi tomar
uma ducha. Abriu a torneira e se

estudou no espelho enquanto a água
se esquentava. Tocou com

cautela a bochecha machucada. Não
tinha inchado muito, mas

nenhuma maquiagem cobriria os
vívidos azuis e púrpura. Anahí

entrou na ducha e com isso tentou
reunir suas forças, como uma

manta ao redor dela. Anahí sabia
que ela precisaria ser forte por

Alfonso. Ele não estava levando
isto muito bem. Seus instintos naturais eram

perseguir Derrick, mas sabia que
não a podia proteger se estivesse na

prisão. Lavou com xampu seu cabelo
e com cuidado tirou a maquiagem

que tinha aplicado na noite
anterior no olho. O machucado

possivelmente
não estava muito inchado mas era doloroso. Fechou a torneira e se

secou. Em vez
de perder tempo a secar o cabelo, Anahí só o prendeu acima da cabeça. Não se
incomodou com a maquiagem e procurou silenciosamente sua roupa. Anahí não sabia
a que horas Alfonso havia dormido no final, mas recordava ter ouvido o som do
telefone só um par de horas antes. Anahí se vestiu rapidamente e foi à cozinha
para fazer uma cafeteira de café. Enquanto o café se ia fazendo, decidiu
começar com suas tarefas da manhã. Dirigiu-se lá fora, ao celeiro para
alimentar os cavalos. Assobiando a Charlie, Anahí entrou no celeiro. Antes que
seus olhos se pudessem adaptar à tênue luz do celeiro tropeçou em algo. Aterrissou
sobre as mãos, evitando assim golpear a dolorida cara. Girando-se, Anahí
gritou. Charlie veio correndo em seu resgate imediatamente.

Quando Alfonso
chegou ao celeiro encontrou Anahí encolhida como uma bola no chão. Não tinha
tido tempo para vestir-se apropriadamente, mas tinha posto uns jeans e
agarrando sua arma. Avançou lentamente pelo celeiro com sua arma preparada.

Quando não viu
ninguém chamou Anahí.

-Anahí querida
o que está mal? -Charlie ladrou e Alfonso se dirigiu para ele. Andou para onde
estava acurrucada com o Charlie a seu lado e viu a cela. Tinha sido baixada do
gancho de armazenagem e colocada em um fardo de feno no corredor central.

-Maldição. -Alfonso
foi para Anahí e a recolheu do chão de terra.

Sustentando-a
em seus braços, assobiou a Charlie e a levou para casa. Entrou pela cozinha e a
levou para o sofá da sala. Brandamente a baixou e cobriu com uma manta, que
estava no respaldo do sofá. Charlie se acucurou em sua cama debaixo da janela.

-Voltarei
imediatamente, pequena Flor. Conseguirei-te um café para te esquentar. - Alfonso
foi à cozinha e pegou duas taças. Encheu-as e se dirigiu ao salão onde tinha
deixado Anahí -Aqui, Anahí. Bebe isto. Fará que se sinta melhor.

Ela tomou um
sorvo e posou o café na mesa de centro. Anahí levantou os olhos para Alfonso e
a dor que viu neles fizeram que se lhe dobrassem os joelhos. Agarrou-a e se
sentou no sofá, sustentando Anahí no regaço.

-Bebê? Fala
comigo por favor. Me diga o que posso fazer para que se sinta melhor? Maldita
seja, Anahí, sinto-me tão fodidamente impotente. - beijou sua testa e começou a
balançá-la em seus braços.

Anahí olhava
para baixo para suas mãos quando uma lágrima aterrissou no peito descoberto de Alfonso.
Ela esvaziou sua garganta.

-Alfonso, não
sei se posso fazer isto outra vez. Pensei que o podia esquecer mas cada vez que
dou a volta as lembranças estão ali. - suspirou e enxugou os olhos. -Ele me
disse ontem à noite que deixasse Junctionville. Começo a pensar que
possivelmente tinha razão. Possivelmente devo ir antes de ter um acidente como
papai.

Alfonso a
abraçou um pouco mais forte.

-Por favor não
renuncie a nosso sonho, pequena Flor. Iremos ao escritório do Xerife esta manhã
para apresentar uma denúncia contra Derrick. Diego também sugeriu uma ordem de
afastamento no caso de não o poderem reter na prisão o tempo suficiente. Se
conseguir uma ordem de afastamento não poderá aproximar-se nem dirigir-se a ti
absolutamente.  Se não o cumprir, Diego
pode retê-lo na prisão. Por favor, Anahí? Seja forte por mim um pouquinho mais.

Anahí não o
olhou mas assentiu com a cabeça.

-Obrigado,
pequena Flor. Chamarei Ucker a ver se pode enviar um de seus peões para fazer
nossas tarefas esta manhã. - Alfonso começou a agarrar o telefone quando a mão
do Anahí o parou

-Não, Alfonso.
Preciso fazer isto. Quereria que fizéssemos isto juntos. - se afastou de seus
braços e ficou de pé. Alcançando um lenço sobre a mesa, assoou-se e secou as
lágrimas restantes. -Estou preparada agora.

Alfonso tomou
sua cara nas mãos, tendo muito cuidado com os machucados.

-Permita que
saia primeiro para pôr a cela longe. 
Quer que a tire do celeiro para sempre? -Anahí sacudiu a cabeça.

-Não. Quero
vê-la no gancho de armazenamento onde sempre esteve. Algum dia quando tudo isto
se acabe cavalgarei sobre essa cela

Alfonso a
beijou, suave e docemente. Pôs todo seu amor e cuidado nesse beijo.

-Asseguro-te
que és muito valente, estou muito contente de que forme parte de minha equipe.
- Alfonso tomou sua mão e se dirigiu para à porta. -Vamos cuidar dos animais e
logo iremos ao povo ver Diego. Depois de fazer o que temos que fazer, Diego nos
convidou a almoçar.

se tiver muitos comentários posto amanhã, caso contrário ja sabem.

besos e comentem!!!