Fanfic: A flor selvagem de Alfonso (TERMINADA)

O expediente da
denúncia foi mais duro para Alfonso que para Anahí. Ela relatou os acontecimentos
da noite anterior com perfeita claridade. Anahí então descreveu o descobrimento
que a perturbou no celeiro essa manhã. Quando Diego foi lendo a denuncia sobre
o oficial que estava escrevendo-a à máquina olhou acima para Alfonso.

-Mandarei por
fax este relatório para a casa do juiz junto com outra petição para uma ordem
de registo. Possivelmente agora o juiz esteja um pouco mais inclinado para
outorgá-lo. Minha conjetura é que Derrick conduziu diretamente do baile de
ontem à noite até seu rancho. Devia saber que o achado da cela, transtornaria
ao Anahí. Derrick já viu seu advogado e a audiência para a fiança será
designada para a primeira hora da manhã. - olhou Alfonso e a Anahí que estava
tranqüila. -Provavelmente será liberado sob fiança amanhã pela tarde. Tomei a
liberdade de preparar uma ordem de afastamento para o Derrick. - Olhou ao Anahí,
tratando de ler suas emoções. -Quer assinar? - Diego esvaziou a garganta e
olhou Alfonso. -Teremos que ir antes ao juiz amanhã e indicar as razões para a
ordem, mas nestas circunstâncias não deve ser um problema. -

Anahí mordiscou
o lábio inferior e assentiu.

-Farei tudo o
que possa para manter esse bastardo longe de meu rancho e de mim. -agarrou uma
caneta e assinou os papéis que Diego já tinha preparado. Forçando um sorriso na
cara e tratou de soar positiva.

-Assim... Xerife,
o que tem que esse almoço?

Diego a elevou
da cadeira empurrando-a em seus braços. Abraçou Anahí e a beijou na bochecha.
Para ouvir o grunhido intimidatorio de Alfonso, Diego riu e a beijou outra vez.

-Deve-me isso, Alfonso.
Quantas vezes te encontrei tendo uma conversa íntima com Dulce? -Alfonso
arrancou brandamente Anahí dos braços de Diego para os seus.

-Te esperamos
no Triplo Spur. Pararemos antes a recolher umas bebidas frescas pelo caminho.

-Soa bem
companheiro. Vereemo-nos ali.

Alfonso e Anahí
chegaram ao Triplo Spur quarenta e cinco minutos mais tarde. Pararam frente à
formosa casa de pedra e troncos de madeira, Alfonso se voltou para encarar Anahí.

-Obrigado por
lidar com isto, pequena Flor. - se inclinou através do assento e a beijou.
Apartando-se lentamente, olhou profundamente em seus olhos. -Te quero, Anahí.
Obrigado por compartilhar sua vida comigo. -

Os olhos do Anahí
se encheram de lágrimas. Sorriu enquanto o beijava apoiando-se nele.

-Quero-te, Alfonso.
Nunca encontrei ninguém, com quem preferiria passar minha vida, só contigo. - Alfonso
saiu do caminhão e o rodeou para ajudar a descer Anahí do assento de
passageiro. Começaram o caminho em direção ao alpendre de mãos dadas. Blue, o
cão estava no lugar da costume dormindo, na almofada do sofá do alpendre onde Diego
o tinha proibido deitar-se. Alfonso sorriu sacudindo a cabeça e bateu na porta.
Ucker abriu a porta depois de um bom bocado. Tinha os lábios inchados e os
olhos estavam ainda enublados pela paixão.

-Ei, meninos entrem. Dulce está na
cozinha terminando o almoço. Sinto mas as coisas não estarão prontas até dentro
de meia hora, mais ou menos. - olhou para seus pés descobertos -

Nós... uhmm... distraímo-nos um pouco.

Anahí sorriu e
dirigiu-se para a cozinha e falando sobre seu

ombro lhe
disse:

-Maldição, seguro que
a culpa desta... distração foi de Dulce.

Elevando a mão
disse adeus a Alfonso e entrou na cozinha para

ajudar Dulce. Alfonso
seguiu Ucker para fora, para o alpendre dianteiro.

Ucker tomou
assento no balanço do alpendre e assinalou o saco que

tinha Alfonso.

-Por favor me
diga que é cerveja, Dulce não nos permite nem a

Diego nem a mim
tê-la em casa. - sorriu e encolheu os ombros -Disse

que se ela não
podia bebê-la nós tampouco. -inclinando-se para

Alfonso
sussurrou -Dulce não sabe, mas tenho uma geladeira escondida no celeiro. - voltou
a sentar-se muito orgulhoso de si mesmo. 

Alfonso
entrego-lhe uma cerveja gelada que tirou do saco.

-Então bebamos
rapidamente este pacote de seis antes que fique quente. - Alfonso tomou assento
na cadeira de balanço ao lado do

balanço do
alpendre -Onde está Diego? Quero falar com vocês

enquanto as
mulheres estão ocupadas.

Ucker agarrou a
garrafa de cerveja e bebeu um longo trago.

-Maldição está
deliciosa. Diego deverá estar aqui a qualquer momento. Decidiu levar os
informes ao Juiz Hathaway pessoalmente, em vez de mandá-los por fax. - quando
haviam

terminado sua primeira cerveja Diego
subia pelos degraus do alpendre. 

-Homem, essa
cerveja parece estar boa.

Ele se
sentou ao lado de Ucker no balanço da varanda e envolveu-o com seu braço. Ucker puxou-o e lhe deu um beijo profundo. Sua

mão baixou
rapidamente para baixo à protuberância nos

jeans de Ucker.
Ucker empurrou para cima contra a mão. Parecia

que ambos se esqueceram que Alfonso
estava sentado a seu lado.

Quando Ucker alcançou a braguilha
e começou a desabotoar os

jeans de Diego, ouviu-se uma
pequena tosse procedente de Alfonso. 

Assombrado Ucker,
olhou Alfonso.

-Sinto muito, Alfonso.
Parece que estes dias não me consigo saciar.

Penso que os
hormônios de Dulce são contagiosos. - passou a mão

pelo torso de Diego
uma vez e abotoou seu jeans -Mais tarde. -

disse e lambeu
os lábios de Diego.

Alfonso
entregou uma cerveja a Diego e outra a Ucker, tomando uma

para si.

-Como está seu
detento hoje?

Diego sorriu e
tomou um gole de sua cerveja.

-Zangado.
Esteve falando com o advogado de seu papai

toda a manhã.
Está furioso porque não pode sair hoje. Expliquei-lhe

que o juiz se
negou a ter uma audiência para a fiança com ele num

domingo, mas Derrick
parece pensar que deve fazer uma exceção por

ser um James. -
Diego tomou outro gole de sua cerveja enquanto jogava

com o cabelo de
Ucker. -Anahí continua firme e animada?

Alfonso pôs sua
garrafa entre as coxas e passou as mãos pela

cabeça.

-Muito bem, tendo em
conta a surpresa que Derrick deixou para ela esta manhã no celeiro. -vendo Ucker
com o cenho franzido Alfonso continuou. -Permite-me um momento para me acalmar.
Primeiro preciso lhes explicar exatamente o que aconteceu com Anahí faz sete
anos nas mãos desse pequeno bode. - Alfonso lhes contou a história que Anahí
tinha compartilhado com ele. Podia dizer pelos olhares nas caras de Diego e Ucker
que recordavam o que eles tinham atravessado com Dulce.

Quando terminou
de lhes contar o sucedido de à sete anos,

disse a Ucker o que tinha passado
essa manhã. Diego é obvio, já

tinha ouvido a história, por isso
se manteve ocupado brincando

com o cabelo e o pescoço de Ucker.

-Esta manhã, Anahí
saiu cedo para alimentar os

cavalos e
tropeçou com o pequeno "presentinho". Parece ser que

alguém pôs a
cela em que tinha sido violada no meio do

corredor sobre
um fardo de feno. - Alfonso esfregou a cabeça outra vez e

fechou os olhos. -Pensei que se ia
derrubar para sempre. Estava

disposta a abandonar Junctionville
e o rancho. Falei com ela para

que me desse outra oportunidade de
protegê-la. - olhou seus amigos -

Não vou falhar outra vez. Penso em
chamar alguém da ‘Equipe`. O que pensa?

Diego assentiu
com a cabeça e pousou sua garrafa de cerveja vazia n

o chão do
alpendre.

-Penso que não
só Derrick é um bode, também foi seu

pai e o ex-oficial James. Não
posso fazer oficialmente nada

a respeito dos acontecimentos de
faz sete anos, mas se posso deixar

escorregar algumas coisas ao Juiz
Hathaway. E com sua permissão a umas

poucas pessoas ao redor da cidade.
- Alfonso ia começar a

protestar com
respeito a contar a algumas pessoas da cidade. Diego o podia ver em seus olhos.
Diego elevou a mão para parar a objeção de Alfonso. - Possivelmente com umas
poucas palavras firmes e eloquentes nós possamos lhe fazer a vida um pouco mais
difícil a Derrick James em
Junctionville. Se a lei não lhe pode fazer nada, permitiremos
que ele

seja julgado
pela gente da cidade.

Alfonso começou
a ver as vantagens do que Diego dizia.

-Terei que
perguntar a Anahí. É sua história. Então...

O que há no de
chamar um dos meninos?

Ucker olhou a
última cerveja com uma cara de súplica.

-Bem, falei com
Gabe ontem mesmo e te posso dizer que não é

um bom momento
para ele. Agora mesmo tem seus próprios problemas.

Que tal chamar
Nicco? Sei que sua companhia de segurança está

muito ocupada,
mas pelo menos conseguiu um bom sócio

no negócio,
para ele possa dar-se ao luxo de abondona-lo 
por

uns dias. Aposto que se você chamá-lo sairia no próximo vôo que deixar a
cidade de Nova York

Alfonso
cabeceou e a contra gosto entregou a Ucker a última cerveja.

Justo quando Ucker
começou a tomar um gole, Dulce chamou pela

porta avisando
que o almoço estava sobre a mesa. Alfonso rompeu a

rir ao ver a
cara assustada de Ucker.

-Beba
rapidamente, Ucker, antes de que mamãe te pegue. 

Ucker abriu a
garganta e verteu a cerveja para baixo. Diego

olhou Alfonso e
encolheu os ombros.

-Essa garganta que tem
é um presente. - levantaram-se e dirigiram-se para a porta, Alfonso viu como Diego
açoitava o traseiro de Ucker -Um presente muito fino, maldito vaqueiro.