Fanfic: A flor selvagem de Alfonso (TERMINADA)

Saíram deixando
uma nuvem de pó.

Chegaram ao veterinário em menos
de dez minutos. Alfonso levou Charlie para

dentro e deixou o veterinário
fazer o seu trabalho. Deu a volta para

encontrar a uma Anahí suja,
despenteada e que olhava fixamente

Charlie abraçando-se a si mesma. Alfonso
dirigiu-se a ela e a envolveu com

seus braços. Balançou-a para
frente e para trás, lhe murmurando

palavras de amor ao ouvido.
Começou a tremer e a sustentou mais

apertada. Maldição Quanto mais
tinha que agüentar esta mulher? 

Esperaram
durante quase duas horas antes que o veterinário

finalmente
saísse à sala de espera. Anahí foi correndo até ao

doutor Kennedy.

-Como esta Charlie?

O doutor
Kennedy tomou sua mão.

-Está muito doente, Anahí. Parece que ingeriu veneno.

Anahí sacudiu a
cabeça.

-Não tenho nenhum veneno em meu rancho. Nem sequer o uso n

• o celeiro. Deve ser algo que tenha comido.

-Temo que não, Anahí. Tinha o estômago cheio de veneno

• para ratos. Nunca vi
  um cão comer tanto e viver tanto


• tempo. Esvaziei seu
  estômago e o tenho vigiado mas não estou seguro de que passará de esta noite.

-Não há outra coisa que se possa fazer por ele? - Anahí mordeu o lábio.
Seus olhos suplicavam ao doutor.

-Temo que não, Anahí. Agora só podemos esperar e ver se

• dura até manhã. Se o
  fizer então ficará bem, mas não o


• sabemos.

Anahí pensou no
que o veterinário lhe havia dito.

-Quero leva-lo comigo para casa. Se for morrer então quero que o

• faça em casa comigo.
  Se viver até pela manhã o trarei de volta


• para que possa examina-lo.

O doutor
Kennedy olhou Anahí durante uns minutos.

-Terei que terminar de o examinar antes de que o leve,

• demorará uma meia hora.

-Está bem doutor Kennedy. - respondeu Alfonso ainda de pé com

• o braço ao redor de Anahí.
  Agarraram Charlie e chegaram a casa


• quarenta e cinco
  minutos mais tarde. Estava tão fraco que nem sequer


• podia abrir seus olhos. Anahí balançava o grande cão como se fosse um cachorrinho.

-Fomos Charlie e eu contra o mundo durante tanto

• tempo que não sei o que vou fazer sem ele.

Alfonso a alcançou e lhe colocou o cabelo atrás da orelha.

-Shh, carinho. Não fale assim. Só reza para que ele passe esta

• noite.

Anahí olhou Alfonso e mordeu o lábio

-Quero dormir com ele esta noite. Se isso te incomoda podemos

• dormir em minha cama.

-Isso não me incomoda absolutamente, pequena Flor. Eu faria o mesmo

• se estivesse na mesma situação.

Alfonso estacionou o
caminhão diante da casa. Saiu e tirou Charlie do regaço de Anahí. Alfonso levou
o grande cão para dentro e para a parte detrás, a seu dormitório. Pôs Charlie
sobre a cama e voltou-se para Anahí.

-Vou fazer um pouco de jantar. Por que não te dá outra ducha e lhe

• troca?

Anahí o beijou.

-

• Obrigado por me entender, Alfonso. Amo-te.

Alfonso a
sustentou apertado e a beijou.

-Eu também te amo, pequena Flor.