Fanfic: A flor selvagem de Alfonso (TERMINADA)

Anahí estava na
cozinha pondo a mesa. Elevou a vista quando

Alfonso
atravessava a porta.

-Bem a tempo. O
jantar estará pronto em aproximadamente dez

minutos.

Alfonso tirou
as flores de detrás de suas costas e as deu a Anahí.

-Desculpa sobre
o café desta manhã. Não queria te assustar.

Somente sou uma
pessoa a que gosta muito tocar. Não te

tocarei outra
vez sem sua permissão. Pode me perdoar?

Anahí tinha
lágrimas reunindo-se em seus profundos olhos

castanhos.
Sacudiu a cabeça.

-Não foi sua
culpa, Alfonso. Estive dando patadas a mim

mesma todo o
dia sobre isso. Até me senti tão culpada que fiz o teu prato favorito para o
jantar. Carne assada com

batatas,
cenouras e molho caseiro. Por favor sente-se e vamos a

esquecer esta
manhã. - Anahí tomou as flores e as pôs no centro d

a mesa. Tocou
as pétalas sedosas de várias flores. -Ninguém me havia

dado flores
antes - seus olhos se encheram de lágrimas e as enxaguou -

Realmente lhe
agradeço isso, Alfonso Herrera.

Alfonso tragou
o nó de sua garganta. O fato de que ela

parecesse tão
afetada por seu gesto solidificou o seu crescente afeto por

ela.

-As flores me
recordam de ti. - Alfonso começou a assinalar várias

flores. -Os
girassóis se parecem a ti em um ensolarado dia brilhante,

altos e orgulhosos. As rosas são
formosas com um delicado aroma puro.

As pétalas individuais são
frágeis, mas quando se sustentam e se

envolvem ao redor delas mesmas,
proporcionam segurança para seu

coração interior. - Alfonso olhou Anahí
que começou a chorar outra vez

ante suas descrições. -As flores
silvestres são minhas favoritas. 

Crescem e se adaptam ao seu
ambiente. Estiram-se para o sol e

prosperam. Podem crescer na fenda
mais pequena da superfície

de uma rocha ou debaixo de um
tronco. Sobrevivem por sua própria

vontade. A vontade para crescer e
confrontar o sol. - devagar Alfonso

cobriu a mão muito mais pequena de
Anahí com as suas. -As flores

silvestres recordam a ti. Seja o
que seja que a vida parece

te lançar,
recolhe-o e levanta sua cara ao sol.

Anahí limpou os
olhos com a mão livre. Apertou a mão de Alfonso e

atraiu-a a seus
lábios para um beijo suave.

-Esta é a coisa
mais bonita que alguém alguma vez me há

dito, Alfonso.
Embora não sei se mereço seu louvor. - Anahí exalou de

forma audível -Sou
resistente quando se refere ao trabalho duro que

requer este
rancho,  mas estive vivendo sob o tronco
de que

fala em minha
vida privada. Fui ferida faz sete anos e não dei a

muitas pessoas
a possibilidade de se aproximar. - mordiscou o lábio

e assentiu com
a cabeça -Acho que talvez seja a hora de ver se
consigo parar de crescer sob esse tronco.

Alfonso olhou Anahí.
Sentiu-se um pouco incômodo. Seu pênis estava

duro como uma
pedra, pelo inocente beijo que lhe tinha dado em

sua mão um
minuto antes. Sabia que tinha que lhe contar o que havia

feito e o que
tinha averiguado na cidade. Alfonso somente

esperava que a
confissão não rompesse a frágil relação que se

formava entre
eles.

Alfonso pigarreou e examinou os olhos de
Anahí. 

-Tenho uma
confissão a fazer. Falei com a Senhora Donovan

na cidade
enquanto conseguia suas flores. Contou-me um pouco sobre o

que aconteceu
faz sete anos. Antes disso falei com o Dulce e Diego.

Ele apartou o
olhar incomodamente.

-Tinha medo de
ter feito algo mal no café da manhã. Não

quero que você alguma vez tenha
medo de mim e não sabia que havia

feito para pôr aquele olhar de
medo em sua cara. Dulce me

contou a respeito de seu medo aos
homens. Não sabia por que tinha

tanto medo deles, mas o tinha
captado de que lhe havia dito.

Perguntei sobre
o banco e Diego disse que se alguém no banco tivesse

culpa seria Derrick
James.

Alfonso a olhou
com vergonha.

-Estava tão
zangado que fui à cidade e entrei diretamente

no escritório
de Derrick. Disse-lhe que nunca te falasse outra vez ou se averia

comigo. - Alfonso
encolheu os ombros -Eu tive a minha, porque ele
praticamente correu para fora do seu escritório por uma suposta reunião do
conselho.

Levantou a mão
de Anahí a seus lábios desta vez e a beijou com

cuidado.

-Sinto-o se te
traí de qualquer modo. Não posso

evitar querer
te proteger do que seja que ainda te atormenta. 

Anahí lhe deu
um sorriso aguado.

-Ninguém exceto
Derrick, seu pai Bruce e eu sabemos a

verdadeira
história do que ocorreu em meu décimo oitavo aniversário.

Algum dia,
logo, serei capaz de me abrir e te contar tudo,  mas tenho

que resolver
umas coisas primeiro.

Alfonso acariciou sua
mão e olhou ao redor da cozinha.

-Parece bem, pequena
Flor. - Alfonso sorriu e apartou a mão -Agora o que tem que jantar? Ainda sou
um moço em crescimento que necessita sua carne e suas verduras. - riu e foi
tirar o chá gelado do refrigerador.

Anahí sorriu e
dispôs a comida sobre a mesa. Falaram do

trabalho do dia
que tinham feito e sobre o que tinha que ser feito

amanhã. Depois
do jantar decidiram ver um filme. Alfonso se

estirou sobre o novo sofá que tinham
feito especialmente para ele. 

Era bastante grande, assim podia
estirar-se totalmente e bastante

profundo para a ampla largura de
seus ombros. O sofá foi

coberto com um agradável couro
amarelo gorduroso com almofadas vermelhas com

desenhos do sudoeste.

Anahí tomou sua
poltrona normal ao lado do sofá. Um pouco depois d

o filme começar
Alfonso jogou uma olhada para encontrá-la

profundamente
adormecida enroscada na cadeira. Alfonso olhou a mulher

diminuta.
Era a mulher de seus sonhos.

ja sabem, quero muitos comentários. besos e posto logo!!!