Fanfic: Destino - Vondy -

No dia
seguinte Christopher vai até o escritório e sai de lá no final da tarde.
Deixara muito trabalho acumulado e teve que descontar trabalhando até mais
tarde. Ele passa no hotel pra falar com Dulce. Ao entrar no quarto dela ele
conta logo a novidade.

- Tô solteiro.

- O que? - ela
pergunta um pouco sem entender.

- Tô solteiro.
Resolvi minha situação com Paola e resolvi terminar.

- Juro que
agora você me surpreendeu.- ele o olha - Mas me diz, não ficou com ninguém
depois disso?

- Não vou
mentir, fiquei sim, ontem à noite. - ele diz um pouco desanimado - Mas não
houve sexo.

- Foi Karla? -
Dulce pergunta em tom de suspeita.

- Não, até
brinquei com ela no telefone dizendo que estava com crise de abstinência.

- Garanto que
ela tá louquinha pra curar sua abstinência. - diz Dulce em tom seco.

- Se tivesse
já teria curado. - ele coloca as mãos no bolso.

- Você
perguntou se ela não quer? - Dulce pergunta - Só você chegar junto dela na
parede que ela não resiste.

- Eu sei que
ela não resiste, mas não estamos aqui pra falar dela. - ele suspira - Estávamos
falando sobre Paola.

- O que
falavam?

- Que a Paola
disse que queria sumir, que sairía do país. Eu disse que por mim já deveria ter
ido.

- Mas tu ama
ela.

- Eu não a
amo.

- Você nunca
vai desejar que eu vá embora né? - ela abaixa o olhar.

- Claro que
não. Nunca. - ele a olha.

- Me diz quem
tu pegou ontem? - ela o olha nos olhos.

- Você não
conhece. - ele desvia o olhar.

- Desculpa Christopher,
mas... - ela respira fundo e vira as costas pra ele, vai endireção a porta e
abre ela insinuando que quer que ele vá embora.

Ele suspira e
sai do quarto devagar ouvindo o fechar da porta atrás de si. Não tem coragem de
descer nesse estado, sobe até sua suíte particular, entre e se afunda na cama.
Não sentia ânimo pra nada. Era sempre sincero com ele, se ocultasse que teria
ficado com uma mulher teria sido mais fácil. Mas não conseguia mentir pra ela.
Sentia-se orgulhoso disso e fraco ao mesmo tempo. Por que não pedia ela em
namoro? Ambos se amavam, sabiam disso. Por que não ficarem juntos? Christopher
suspira e se levanta. Sai do quarto e desce até a suíte de Dulce decidido. Não
perderia  mais tempo. Não se importaria
com mais nada. Toca a campainha e entra assim que ela abre segurando um copo de
suco.

- Quer? - ela
o oferece.

- Não
obrigado.

- Se quiser
algo me diz que vou pegar.

- O que eu
quero não tem necessidade que vá buscar. - ele a olha nos olhos.

- O que é? -
ela pergunta retribuindo o olhar.

- Quero você.
- ele coloca a mão no rosto dela.

- Eu te quero,
mas só serei sua quando você for meu. - ela abaixa o olhar - Desculpa.

- Mas eu serei
seu, completamente seu. - ele a segura pelo queixo fazendo-a olhá-lo.

- Como assim?
- ela pergunta olhando-o com um certo frio na barriga.

- Deixa eu te
fazer feliz, namora comigo... - ele pede olhando-a nso olhos.

- Tá falando
serio? - ela sussurra espantanda.

- Nunca falei
tão sério em toda a minha vida. - ele a acaricia no rosto.

Dulce se
aproxima dele e roça seu lábios com os de Christopher. Ambos fecham os olhos e
se entregam ao beijo que agora era sem pedras no caminho. As línguas brincavam
uma com a outra, Christopher a acariciava nas costas enquanto ela mantinha sua mão
na nuca dele. O beijo foi breve porém apaixonado.

- Você não
sabe a vontade que eu tava de fazer isso. - ela esconde o rosto no peitoral
dele.

- E você não
sabe o tamanho da minha vontade. - ele diz passando a mão nos cabelos dela.

- Nem acredito
que isso tudo é verdade. - ela levanta a cabeça pra olhá-lo.

- Mas acredite
amor, você agora é só minha. - ele acaricia a bochecha dela com o polegar.

- Todinha sua.
- ela passa as unhas pelas costas dele por baixo da blusa.

- Amor, adoro
quando passam a unha em mim. - ele diz se arrepiando.

- Quando
passam nada, quando eu passo. - ela diz ciumenta.

- Isso amor,
quando você passa. - ele lhe dá um selinho.

Eles ficam
algumas horas ali juntos. Trocam carícias e palavras românticas. Finalmente
estavam juntos. Christopher teria sua vida mudada radicalmente. Dulce era
meiga, diferente de todas as outras mulheres com quem se relacionou. Tinha
poder de clariar a escuridão com um simples sorriso. E a escuridão da sua vida
ela já tinha iluminado. Christopher se despede dela com um beijo rápido e ambos
dizendo que se amam.