Fanfic: Destino - Vondy -

Christopher
sorri. Saíria com Dulce hoje. Talvez conseguisse algum progresso com ela. Queria
reconquistar sua confiança, talvez pudesse tê-la de volta. Mas agiria com
cautela e retomaria sua confiança. Seria cuidadoso e não faria mais nada
errado. Aprendera a lição. Teve provas de que realmente estava apaixonado, e a
partir desse momento seria um novo Christopher Alexander Luis Casillas Von
Uckermann. Ele senta na cama e passa as mãos nos cabelos. Levanta devagar e
olha a hora no celular. Seria melhor tomar banho e se arrumar logo, chegaria
mais cedo no hotel pra apressar Dulce. Mulheres sempre demoravam pra se arrumar
e ele sabia disso. Vai pro banheiro, se mete debaixo do chuveiro e toma um
banho demorado. Sai, se seca e amarra a toalha da cintura. Faz a barba por já
estava na hora, passa as mãos nos cabelos, e vai pro quarto pegar uma roupa. Abre
o armário, pega uma calça jeans escura, sua cueca e uma camisa social preta. Se
veste e se perfuma, coloca o sapato, pega o celular e a carteira e desce. Pega
a chave do Mercedes preto e vai pro carro. Em cinco minutos chega no hotel.
Sobe pra suíte de Dulce e respira fundo antes de tocar a campainha. Ela o
atende e como Christopher já imaginava, ainda não estava pronta. Ela diz que
logo termina e sai correndo pra se arrumar. Christopher a espera olhando pela
janela e como prometido ela volta bem rápido. Dulce o puxa pela mão e ambos
descem em direção ao carro.

- Eu não sei
dançar sabia? - ele diz quando entram no elevador.

- Mas eu vou
te ensinar. - ela o olha - Assim você aumenta seus dotes de sedução para as
mulheres.

- Não preciso
disso, com o pouco que tenho já consigo seduzir. - ele sorri.

- Eu mais do
que ninguém sei como você deixa alguém louco. - ela diz saindo assim que a
porta se abre.

Ambos vão até
o carro e Christopher abre a porta pra ela entrar. Em seguida ele faz o mesmo e
senta-se em seu banco. Ela o olha.

- Podemos?

- Claro. - ele
liga o carro e sai dirigindo.

- E aí?  O que fez de bom ontem? - ela o olha e coloca
a mão na coxa dele.

- Nada demais
o de sempre. - ele responde prestando atenção no trânsito sem deixar de notar a
mão dela.

- O de sempre
seria pegar mulher? - ela pergunta alisando a coxa dele.

- Talvez... -
ele responde deixando-a na dúvida.

Eles chegam e
Christopher estaciona o carro. Sai e abre a porta pra ela.

- Pronto pra
ir ao céu? - ela o pergunta lhe dando a mão pra sair do carro.

- Talvez se
fosse em outro ambiente eu diria que sim - ele a ajuda ligando o alarme.

- Fica quieto
menino. - ela o puxa até levá-lo a pista de dança - Agora relaxa tá. - ela o
faz flexionar os joelhos e encaixa sua perna entre as dele.

- Se eu for
bom aluno ganho prêmio no final né? - Christopher começa a acompanhar um pouco
sem jeito e colando suas mãos na cintura dela.

- Eu que
deveria ganhar um prêmio por conseguir te ensinar. - ela coloca a mão na lombar
dele, colando mais o corpo ao dele e descendo devagar.

- Talvez você
ganhe prêmio se merecer. - ele vai acompanhando o mesmo ritmo e roçando seus
corpos.

Dulce ia
descendo e Christopher a acompanhava. Ele já estava começando a pegar o ritmo
da música e com isso se soltando mais. Ambos roçavam seus corpos
involuntariamente devido aos movimentos. Ele a olhava nos olhos e sustentava
sua mão no quadril dela. Dulce colocou a mão na nuca dele, lhe dava beijinhos
enquanto dançava e o arranhava de leve no braço. Ele se arrepia e encaixa os
dedos entre os cabelos dela e lhe deslixa a mão pela lateral do corpo de Dulce.
Ambos ficam com os corpos completamente encaixados, ela lhe dá um chupão no
pescoço fazendo-o suspirar. Ela o puxa até a parede e o coloca encostado nela.
Dulce se encosta nele de costas e começa a rebolar fazendo-o envolver sua
cintura com os braços. Christopher vai a alisando a barriga dela até abaixo dos
seios, ela vai deixando-o excitado a cada vez que rebola da sua frente. Ela
vira a cabeça e, sem deixar de rebolar, lhe distribui selinhos por seu pescoço
e ao mesmo tempo em que ele desliza sua mão pela lateral do corpo dela. Dulce
lhe dá um chupão em seu pescoço fazendo-o suspirar, ele desliza a mão pra sua
coxa e sobe de novo subindo um pouco a saia dela sem querer. Ela vira de frente
com o olhar provocante, arrasta seus lábios pelo seu pescoço até subir pra
orelha e e sussurra:

- Não disse
que eu conseguia? - ela morde a pontinha da orelha dele e o arranha na barriga
por baixo da blusa, fazendo-o contrair os músculos.

- Consegue, e
como consegue. - ele desce a mão até as nádegas dela e aperta.

- Menos
gato... - ela sussurra e sobe a mão dele pra sua lombar novamente.

- Agora é
menos né? - ele pega a mão dela que arranha sua barriga e sobe fazendo-a
arranhar seu peitoral.

- Bem menos -
ela lhe dá uma leve mordida no queixo, começa a rebolar e roçar seu corpo ao
dele, dando-lhe lambidas em seu pescoço.

- Só você pode
aqui né? - ele a segura pela nuca e lhe distribui beijos abaixo da orelha,
rebolando um pouco com ela, descendo e subindo.

 - Claro, eu sou a professora aqui. - ela lhe
dá uma mordidinha em seu queixo e vai acompanhando seu movimentos.

Dulce o
arranha no peitoral, vira de costas pra ele e vai se esfregando no corpo dele,
deixando-o excitado. Christopher lhe segura as mãos e levanta, fazendo-a
envolve-las em seu pescoço enquanto ele coloca suas mãos na cintura dela. Ela
continua roçando e rebolando de costas pra ele. A cada rebolada que ela dava
Christopher ficava mais excitado, ele subia a mão até a lateral do seio dela e
descia até sua cintura, ficando mais arrepiado conforme ela passava as unhas em
sua nuca. Ela rebolava de costas pra ele e descia levando-o junto, Christopher
acompanhava cada movimento excitado passando a língua atrás da orelha dela lhe
causando arrepios. Dulce rebolava cada vez mais rápido aumentando a luxúria
entre os dois, ele levou a mão até a barriga dela por baixo da blusa e a
acariciava conforme acompanhava seus movimentos.

- Desse jeito
eu fico louco. - ele lhe sussurra no ouvido, desce os lábios pro seu pescoço e
lhe dá um chupão.

- É melhor eu
parar então. - diz ela já arrepiada se virando e lhe retribuindo o chupão pra
deixar a marca.

Christopher
fecha os olhos e suspira. Estava excitado e sabia que ali não era o melhor lugar
pra ficar assim. Respira fundo pra se acalmar. Tinha a seu favor a luz baixa
que impedia que outras pessoas percebessem sua situação. Dulce era capaz de
fazer ele perder o controle facilmente, parecia que ela já sabia como seduzi-lo
sem muito esforço. Ela olha pra cima e suspira. Ele sabia que ela também estava
alterada e não pôde deixar de sentir-se feliz, já que ele também era capaz de
provocar-lhe.

- Vou pegar
uma bebida. - ela diz coçando um pouco a nuca.

- Não, me diz
o que quer que eu vou buscar. - ele se oferece - o que quero beber?

- Só uma água
mesmo amor. - ela se aproxima e lhe ajeita o cabelo.

- Ok amor. -
ele a beija na testa e vai em direção ao bar.

Christopher
pede uma água pra ela e uma cerveja pra ele. Estava suado e com calor. Após
pegar as bebidas ele volta até Dulce lhe entregando sua água.

- Aqui amor.

- Obrigada
bebê. - ela pega da mão dele, abre e bebe um gole enquanto com a outra mão se
abana com a própria roupa.

- Por nada
amor. - ele abre a latinha e toma vários goles seguidos devido a sede.

Dulce deixa um
restinho de água e molha a própria nuca. Sem perceber também acaba molhando sua
blusa e deixando-a transparente. Christopher bebia sua cerveja distraído
olhando em volta e de repente fixa os olhos na blusa dela que já estava
deixando seu sutiã à mostra. Rapidamente ele a puxa para si abraçando-a por
cima dos ombros. Ela lhe pergunta um pouco confusa com o corpo colado ao dele.

-  Que foi amor? ela apoia a cabeça no peitoral
dele - Tá carente neném?

- Não tô
carente amor, só tô te protegendo de certos olhares. - abraçando-a com um braço
e com a outra mão segurava a  latinha.

- O que? - ele
o olha confusa. - Acho que mais olhares estavam aqui quando a gente tava quase
se comendo na parede. - ela encosta o rosto no peitoral dele.

- Mas eram
olhares de inveja, agora é de cobiça. - ele olha pra baixo pra olhá-la - Ou
você não viu o estado da sua blusa?

- A blusa? -
ela afasta o rosto pra olhá-lo um pouco confusa - Ela olha pra própria blusa
notando que mostrava seu sutiã rosa de oncinha - Relaxa amor, é igual a um
biquini.

- Não, não. -
ele puxa ela de volta - Mulher que tá comigo não fica exibindo sutiã por aí. -
ele a morde na bochecha de leve.

- Own meu
Deus, parece meu irmão. - ela lhe dá uma mordidinha no queixo.

- Não é bem
irmão que eu quero parecer, mas deixa pra lá. - ele a olha - Caramba tô todo
suado te abraçando. - ele a solta.

- Não tinha
problema amor. - ela o olha sorrindo - Era só a gente tomar um banho.

- Então a
gente toma banho depois. - ele a puxa novamente lhe dando um beijo em sua
testa.

- Tá carente
hoje. - ela diz suavemente lhe abraçando.

- Não, só
quero abraçar você. Posso?

- Claro que
pode meu bebê. - Ela espreme as bochechas dele deixando-o com biquinho.

- Obrigado
amor.

Dulce sorri e
envolve os braços em volta do pescoço dele. Ele a envolve pela cintura e a
aperta contra si. Dulce olha sua boca, e vai subindo o olhar até encontrar com
seus olhos, sorri e desliza a mão até sua nuca entrelaçando os dedos no cabelo
dele. Ela apoia a cabeça em seu peitoral e fecha os olhos. Christopher começa a
fazer cafuné nela e fala baixo.

- Se quiser ir
embora me diz amor.

- Tanto faz. -
ela responde ainda abraçada a ele.

- Você que
sabe amor.

Ela levanta o
rosto e o olha. Se aproxima devagar e lhe dá um selinho demorado.

- Desculpa.
Precisava disso. - ela sussurra.

Dulce o solta
e vai em direção ao bar. Christopher a deixa ir um pouco confuso pelo que
aconteceu. Ele passa a mão nos cabelos e respira fundo. Ele tira a camisa e
prende ela na calça. O calor parecia aumentar cada vez mais. Olha sua latinha
quente e joga num canto. Dulce senta-se num banco no balcão do bar pede uma
água e espera, sendo servida em seguida. Ela pega e bebe alguns goles. Logo vê
um cara se aproximando dela, ele começa a conversar e Dulce tenta cortá-lo um
pouco sem graça. Christopher ia até o bar abrindo caminho entre as pessoas e de
repente nota um cara conversando cum Dulce. Seu instinto possessivo fala mais
alto e ele vai mais rápido em direção ao local onde Dulce estava abraçando-a
por trás. Ela se assusta e vira rapidamente o rosto mas relaxa ao ver
Christopher.

- Algum
problema? - ele questiona arrogante ao cara.

O desconhecido
recua e sai. Christopher a solta e vai pra fente dela.

- Não saia por
aí sozinha desse jeito amor.

- E por que
não? - ela pergunta curiosa.

- Porque tem
muito cara abusado por aí.

- Mas eu gosto
deles. - ela sussurra no ouvido dele.

- Então vou te
largar ai com eles e vou embora. Posso? - ele sussurra também no ouvido dela.

- Claro que
não né, eu falei brincando. - ela morde a pontinha da orelha dele, se afasta,
bebe mais um gole de água - Ficou com raiva?

- Claro que
não, não consigo ficar com raiva de você. - ele a acaricia no rosto.

- Eu não
consigo ficar sem você. - ela fecha os olhos sussurrando.

- Amor eu tô
aqui, não vou te largar. - ele alisa a bochecha dela com o polegar.

- Você não
entendeu. - ela olha pro lado.

- Entendi sim
amor e já conversamos sobre isso. Quer ir embora?

- Melhor né.

Ele a ajuda e
deixa ela passar na frente. Christopher vai logo atrás bem junto à ela com as
mãos em sua cintura. Ao chegar lá fora eles começam a andar atrás do carro. Por
ser mais alto, consequentemente suas passadas eram maiores e Christopher acaba
indo um pouco à frente dela. Dulce que vinha um pouco atrás, sente alguém
segurar seu braço e vira pra olhar, dando de cara com o mesmo desconhecido que
havia abordado-a no bar. Ela abaixa a cabeça. Christopher sente a ausência de
Dulce e se vira, deparando-se com a cena. Movido pela superproteção e o ciúme
ele volta e a segura em seu outro braço e encara o homem.

- Tem como
soltar? Ela tá comigo. - ele diz ríspido.

O desconhecido
murmurra coisas que a Christopher pareceram xingamentos.

- Se eu
pudesse partia a cara desse desgraçado. - ele diz ainda olhando o cara se
afastar.

- Meu herói. -
Dulce o alisa no rosto.

- Bando de
desgraçados que não sabem respeitar. - ele a beija na testa.

- Ain amor. -
ela o abraça.

Ele retribui o
abraço e a beija na cabeça.

- Bebê, está
com raiva? - ela o olha.

- Dele sim. -
ele abaixa o olhar pra encontrar o dela.

- Fazer algo
para invejá-lo.

Ela aproxima o
rosto dele, roça seus lábios em sua bochecha e arrasta-os até encontrar sua
boca. Logo ela inicia um beijo calmo penetrando a língua na boca dele.
Christopher imediatamente retribui o beijo e entrelaça a língua à dela
colocando uma mão em seu rosto enquanto ela alisava sua nuca com as unhas. As
línguas praticamente dançavam juntas e Christopher desliza a outra mão pela
lateral do corpo dela. Dulce desce as mãos por suas costas e o arranha
levemente por baixo da blusa. Ela a aperta na cintura e termina o beijo com um
selinho lento. Ambos vão abrindo os olhos devagar e ele a beija na testa e em
seguida a abraça.

- Meu menino.
- Dulce sussurra.

- Ah minha
menina, você é tão linda. - ele passa o polegar pelos lábios dela.

- Por você que
eu sou assim. - ela fica alisando a nuca dele.

- Você nasceu
assim amor. - ele lhe dá um beijinho no canto da boca.

- Eu não sou a
santa que você pensa amor. - ela o olha e sorri.

- Mas é
diferente de todas que eu conheço.

- Mas são elas
que te deixam feliz. - ela abaixa a cabeça.

- Não amor,
sua companhia sim que me deixa feliz. - ele levanta a cabeça dela pelo queixo.

- Não como
elas fazem. - ela o olha nos olhos - Elas dão o que você quer. - ela torna a
abaixar a cabeça.

- Mas não é
isso que traz a felicidade completa. - ele volta a levantar a cabeça dela.

- Por que você
não quis a felicidade ao invés disso? - ela o abraça com força fechando os
olhos.

- Por que um
homem comete erros às vezes e não sabe porque. - ele retribui o abraço e apoia
o queixo na cabeça dela.

- Minha cabeça
diz pra eu te esquecer mas meu coração não deixa. - ela sussurra abraçando-o
mais apertado.

- Meu coração
não quer que você me esqueça. - ela a beija na cabeça - Vamos bebê, melhor
irmos pra casa do que ficarmos no meio de tanta gente. - ele solta ela devagar.

- Vamos logo.
- ela ri da quantidade de gente que os olhavam.

Eles caminham
em direção ao carro e Christopher tira as chaves do bolso, destrava o alarme e
abre a porta pra Dulce entrar. Ela sorri e entra, em seguida ele fecha a porta
da a volta e entra do lado oposto. Logo que ele sai com o carro, Dulce coloca a
mão na perna dele começando a fazer carícias. Christopher tentava não pensar na
mão dela e se concentrar na direção do carro, mas a cada vez que estava com
ela, ele se controlava menos. Dulce olhava a rua e deslizou a mão que
estava  na coxa dele até a sua nuca e
entrelaçou os dedos nos cabelos dele fazendo carinho. Ele adorava cada carícia
dela e se permitia imaginar as pequenas mãos dela lhe deslizando todo o corpo.
Sem perceber já havia chegado no hotel pra deixar Dulce.

- Já chegamos
amor. - ele a avisa.

- Que bom
amor. - ela lhe sorri tirando a mão da nuca dele.

Christopher
sai do carro dando a volta e abrindo a porta pra ela. Ele a ajuda a sair e
Dulce agradece. Ele apoia no carro e suspira.

- Ai tô
cansado.

- Isso só
porque eu te levei pra dançar? - ela sorri.

- Não amor,
acho que já acordei um pouco indisposto.

- Ah entendi.
Tá na minha hora de subir amor.

- Vai lá bebê.
Descanse. - ele lhe dá um beijo na bochecha - Boa noite.

- Obrigada
amor, você também descanse. - ela sorri.

- Eu te amo.
- Eu também te amo. - Dulce o olha e vai caminha em direção ao hotel enquanto
ele sem deixar de olhá-la entra no carro e sai assim que a vê entrar.