Fanfic: Destino - Vondy -

Capítulo 13

Os dias
passaram e Christopher e Dulce de falavam por telefone com maior frequência. Já
não brigavam muito e só se desentendiam por motivos pequenos. As coisas iam
caminhando um pouco melhor entre os dois. Ambos começavam a aceitar melhor os
sentimentos e compreender o outro, tornando assim a convivência mais fácil.
Dulce já não comentava com ar de julgamento a vida amorosa de Christopher e ele
se recusava a perguntar sobre a dela já que era extremamente ciumento e se
negava a aceitar que outro a beijasse. Com esses limites, os dois se
relacionavam de maneira mais leve. Com a chegada do sábado, Christopher havia combinado
de ir até o apartamento de Dulce lhe visitar. Assim que chega ela o comprimenta
com um beijo na bochecha e o chama pro quarto, já que lá tinha ar-condicionado
e o calor lá fora estava intenso.

- Eu pensei em
fazer uma coisa contigo na época que a gente namorou. - ela ligando o ar.

- Que coisa? -
ele pergunta curioso tirando os sapatos e se deitando.

- Ah um
joguinho, mas é muito pornográfico. - ela se deita e se esconde com a coberta.

- Não tem
problema, estou acostumado a coisas pornográficas. - ele comenta sorrindo.

- Mas eu não
sou assim ok? - ela se senta - Não sou dada igual as que você transa por aí. -
ela vira o rosto imitando uma criança emburrada.

- Eu sei que
não é. - ele a abraça por trás e lhe dá um selinho no ombro - Tenho muito medo
desse joguinho, aposto que tem muita maldade nele.

- É,
tecnicamente não será nada. - ela sorri, se levanta e o puxa pra sentar na
beirada da cama - Você só não pode me tocar ok? - ela coloca uma cadeira um
pouco à frente dele.

-  E se eu não fizer isso, o que acontece? - ele
pergunta curioso.

- Eu paro
tudo. - ele o olha nos olhos.

- Seria má à
esse ponto?

- Sim. Agora
fique aó que eu já volto. - ela vai até o closet e fecha a porta. Lá ela veste
um espartilho preto com detalhes vermelhos, uma meia 3/4 e um salto alto -
Posso sair sem você rir?- ela pergunta em tom de voz alto pra ele poder
escutar.

- A menos que
você saia daí vestida de palhaço, eu não vou rir. - ele responde no mesmo tom

- Tô me
sentindo uma. - ela sai devagar com o rosto corado, para na frente dele e olha
pro lado.

- Não se
sinta. - Christopher responde em estado de choque. As curvas do corpo de Dulce
estavam mais acentuadas e ele a olhava maravilhado. Ela era ainda mais linda do
que ele imaginava. Ele desperta do transe quando ouve a voz de Dulce.

- Não pode
tocar.

Ela afasta um
pouco a cadeira de perto dele, vai até o som e liga, colocando uma música
sensual. Dulce sobe na cadeira e começa a dançar deslizando as mãos pelo
próprio corpo. Christopher pensou que se aquilo fosse um sonho, desejaria nunca
mais acordar. Não conseguia tirar os olhos delas e ainda estava surpreso. Ela
se vira e apoia as mãos no encosto da cadeira fazendo sua bunda empinar na
direção dele, fazendo-o morder os lábios.

- Ah... Assim
eu não aguento... - diz ele, baixo.

Dulce continua
rebolando e a cada movimento de seus quadris Christopher começava a ficar
excitado. Ela tinha um grande poder sobre ele e Christopher gostava disso. Ela
desce da cadeira e poe um pé em cima dela. Ela inclina o corpo pra frente e
tira a sandália devagar fazendo o mesmo com o outro pé. Ela se senta na cadeira
de costas pra ele com as pernas abertas e roça de leve na cadeira. Ao mesmo
tempo Christopher imagina Dulce roçando em seu corpo fazendo-o se excitar mais.
Ele olha o volume em sua calça e suspira. Era tarde demais. Ela já despertara
seu instinto sexual. Dulce se vira de fente e senta com as pernas abertas,  ela leva as mãos até a ponta do pé e sobe
deslizando por todo o seu corpo fazendo Christopher acompanhá-la com o olhar.
Ela inclina o corpo pra frente olhando-o com a boca um pouco aberta. Ele a olha
com desejo e se inclina pra frente.

- Deixa eu te
tocar. - ele sussurra.

- Regras são
regras, só estou fazendo isso por você não poder me tocar. - ela morde o lábio
inferior, se levanta e vai até ele lhe mordendo o lóbulo da orelha causando-lhe
um arrepio - Tente relaxar.

- Diz pra ele
se acalmar. - Christopher olha o volume em sua calça.

Dulce volta
até a cadeira e sobe nela ficando de costas pra ela. Ela rebola de maneira
sensual prendendo toda a atenção de Christopher em seus movimentos. Tornando-se
ainda mais ousada ela começa a abrir o corpete e Christopher engole em seco.

- Se quiser
que eu mantenha o controle e não te toque, não ouse tirá-lo. - ele avisa.

- Relaxa
Christopher. - ela se vira para olhá-lo e pisca pra ele.

Dulce vai
abrindo o corpete devagar fazendo Christopher apertar o lençol automaticamente.
Ela tira o corpete e o joga longe e continua rebolando de costas pra ele
somente de calcinha, sutiã e meia. Dulce desce da cadeira e caminha na direção
dele e o faz deitar com a pontinha do pé. Christopher a obedece  se deitando e abrindo os braços maravilhado
com cada coisa que Dulce fazia.

- Não brinca
assim comigo amor. - ele a olha nos olhos.

- Tudo bem,
não brincarei. - ela dá um sorriso malicioso e se afasta, pega o corpete e
volta ao closet pra vestir seu pijama.

Assim que ela
sai, ele passa a mão no rosto e respira fundo. Respeitava Dulce e tentava
manter o controle. Sua razão sabia que devia se controlar mas seu corpo
insistia em reagir. Ele desperta dos seus pensamentos ao sentir Dulce sentar em
cima dele.

- Que foi meu
menino?

- Você ainda
pergunta? - ele a olha ainda um pouco excitado.

- Claro. - ela
responde se fingindo de desentendida.

- Não deveria
fazer esse tipo de pergunta. - ele fecha os olhos - Nem me maltratar.

- Eu não
maltratei. Só fiz um joguinho poxa. - ela sorri e se deita ao lado dele.

- Olha o que o
seu joguinho fez. - Christopher olha pra baixo.

- Pronto
castiguei ele. - Dulce fala apertando rapidamente o membro de Christopher.

- Pára com
isso ou eu te agarro e não solto mais, e é sério. - ele instantâneamente
contrai os músculos do abdomen ao sentir o toque dela.

- Eu só te
mostrei como era o meu joguinho bebê. - ela o alisa no rosto - E aí, acha que
gostaria dele? - ela lhe dá um selinho no queixo.

- Só se no
final eu pudesse te tocar. - ele retribui o selinho no mesmo lugar.

- Claro que
sim né. - ela se senta e prende o cabelo.

- Aí sim seria
perfeito.

- Você nunca
me deu uma chance em relação a isso, quem sabe como seria? - ela levanta indo
até o ar-condicionado.

- Você também
nunca me deu uma chance pra isso. - ele fala olhando pro teto.

- Por que será
né? - ela pára na frente dele depois que aumenta o ar-condicionado - Mas enfim
não vamos começar de novo. O que tá feito, tá feito, e como não existe mais nós,
temos que esquecer. - ela deita ao lado dele.

- Não vamos
começar. - ela a olha.

- Quer dormir
um pouquinho agora amor? - ela o alisa no rosto.

- Só se você
quiser amor. - ele ajeita a franja dela.

- Só quero
ficar aqui com você. - ela o abraça e fecha os olhos.

Eles ficam
abraçados por algum tempo, quietos. Christopher fazia cafuné em Dulce e ela
alisava seu peitoral com carinho. Ele desejava que fosse sempre assim, que não
houvessem brigas. Ela era tão doce, assim como o nome sugeria. Queria tê-la em
seus braços e em sua vida. Um pouco depois ele decide ir embora, e se despede
dela com um longo beijo na bochecha. Dulce volta a deitar na cama e dorme
profundamente.

No dia
seguinte, Christopher segue a mesma rotina e vai pro escritório. Chega em casa
no fim da tarde e resolve descançar, pouco tempo depois que estava cochilando
ele acorda com seu telefone tocando. Atende sem olhar.

- Alô?

- Christopher,
gostaria que viesse aqui em casa daqui a pouco. Pode ser? - era a voz de Dulce.

- Pode sim
amor. - ele responde ainda sonolento.

- Tudo bem, eu
estou te esperando.

- Ok, já já eu
chego. - ele desliga o telefone e se levanta pra tomar um banho.