Fanfic: Amor e Ódio AyA [ TERMINADA ]

Ucker: Quem Dulce, quem fez isso sabendo que estamos brigados?

Dul: Por isso mesmo fizeram isso, porque estávamos brigados.

Ucker: não entendi.

Dul: Nada, Christopher, você nunca entende nada. - sentando na cadeira.

Ucker: Está me chamando de burro?

Ela o encara : Você não é o homem mais inteligente da Terra, Chritopher.

Ucker: A é? - se aproximando dela - MAs entendo o seguinte. Você me ama!

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Annie se levanta de cima de Alfonso e sorri.

Annie: Foi um sonho lindo... - suspirando.

Poncho: Não foi um sonho, foi real.

Annie: Não Alfonso, tudo isso é um sonho. Esse país é um sonho. Mas quando voltarmos ao México, tudo vai seguir outro rumo.

Alfonso: Anahí, do que está falando?

Annie: Nós dois sabemos muito bem que temos vidas distintas. Você queira ou não tem que aceitar.

Poncho: Não estou entendendo.

Annie: Eu namoro o derrick, Alfonso.

Poncho: Mas você não o ama...

Annie: Alfonso, tenho que amá-lo! Aceitei o namoro e agora tenho que...

Poncho: Termine!

Annie: Não posso... Alfonso, você pediu para abortar um bebê. A Cláudia está sofrendo e.. - os olhos dela se encheram de lágrimas e ela pegou as suas roupas espalhadas pelo chão e saiu correndo para o banheiro.

Poncho: Não é possível - ele suspira- ela não acredita em mim? - ele se pergunta.

Ela sai do banheiro vestida e cabisbaixa.

Poncho: Não acredita em mim, não é?

Ela o mira, ele já estava vestido com uma bermuda.

Annie: Alfonso, deixe-me ir...

Poncho: Não há criança, Anahí. - segurando-a pelos ombros.

Annie: Me solta!

Poncho: Tem razão...entre a gente não pode haver mais nada. Você não confia em mim. - a soltando - Eu te amo Anahí, mas me recuso a isso! - entrando no banheiro e se trancando.

Uma lágrima percorre o rosto dela. Ela se senta na cama e liga a Tv, para se distrair. As coisas entre eles não podiam fluir, com ela se sentindo culpada por se entragar a um homem que desprezara seu próprio bebê. Mas uma dúvida a aflingiu.

- Oh, não! - ela pensa - Não pode ser!

Mas seus pensamentos foram interrompidos pela notícia da Tv.

Annie: Oh, não! ALFONSO! - gritando - VENHA JÁ AQUI!

Poncho: O que foi? - saindo desesperado do banheiro - ele olha a Tv, e consegue ler, com dificuldade a notícia no rodapé, que estava escrita em português.

" Famoso ator Alfonso Herrera, renega o próprio filho."

Poncho ficou desesperado, passou a mão entre os cabelos para aliviar a tensão: Quem..quem em sã consciência faria uma calúnia dessa?

Annie: ``Famoso médico do México, abortou filho de uma recente atriz da famosa novela Rebelde, Cláudia. Esta negou tudo`` - lendo a notícia.

Poncho: meu Deus! - se sentando na cama - o que eu faço?

Annie: Calma Alfonso, olha. O que tem a fazer é contar a verdade.

Poncho: Que verdade, Anahí? Não houve filho nenhum, será que você não entende?

Annie: Então o que irá falar? O mundo inteiro está comentando. Por sorte estamos em turnê e ninguém sabe onde estamos. Mas voltaremos ao México amanhã e irá ter que resolver isso.

Poncho: eu sei! - socando a parede, a assustando - Mas isso não é verdade, não há filho nenhum. Anahí, não acredita em mim?

Annie: Acho melhor prestarmos atenção na notícia. - se virando para a Tv.

Ele abaixa a cabeça transtornado. A mulher que ele mais amava não confiava nele. Sua reputação estava por um fio, por uma mentira deslavada de uma insana que jurava ama-lo. Lágrimas começaram a escorrer por sua face, mas um abraço acolhedor de Anahí o tranquilizou..

Annie: Eu acredito em você!

Ele precisava de um ombro amigo, apesar da desconfiança, Anahí dcidiu deixá-la um pouco de lado para acalmá-lo. Estava passando por uma situação terrível. Precisava consolá-lo.

Aos poucos o choro dele foi cessando e ele abraçou mais forte o pescoço dela ao preceber que ela iria se soltar dele.

Annie: Alfonso, bebê, calma. Cedo ou tarde, a verdade irá ser revelada.

Poncho: Mas e agora, o que eu faço? Como Pedro irá ficar ao saber desse suposto aborto? Ele não sabe da história, Anahí, Pedro não sabe de nada.

Annie: Eu sei...mas se acalme está bem? Olha, como estamos trancados mesmo, irei dormir aqui com você, está bem?

Poncho: Obrigada, me sinto mais seguro com você. - a abraçando mais forte.

- Como assim, se sente mais seguro? Passo segurança a ele? - ela se perguntou

Ela o tira do abraço e sorri. Ele se deita na cama e ela o cobre, como se fosse seu filho. E se deita ao seu lado.

Annie: Dorme bebê.- acariciando seus cabelos.

Poncho: Sabe, a pouco tempo, reneguei meu amor por você. Mas vejo agora que nada nem ninguém me fará mais feliz do que ti, obrigada Anahí. - lhe dando um selinho e apoiando a cebeça em seu peito.

E assim, eles adormecem.

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Dul: Eu te amo?! - gargalhou - nunca!

Ucker: Então por que se arrepia quando chego perto? Ou porque você me olha com desejo quando estou assim, - a agarrando pela cintura - perto de você?

Dul: Você é maluco! - o empurrando - Jamais irei me entregar a você novamente.

Ucker: Não creio nisso.. - chegando perto dela.

Dul: Acho melhor você trocar de roupa. - reparando que ele ainda vestia roupão. Uma ligeira curiosidade se passou por sua mente, ele estaria sem roupa?

Ucker: Só troco quando eu quiser.- se aproximando mais dela. - Quer que eu troque mesmo de roupa?

- Ai Minha Nossa Senhora da Bicicletinha...esse homem é fogo! - ela pensa.

Ela retomou fôlego e disse: Na verdade, estou a fim de tomar café...quer alguma coisa?

Ele se separou dela, entristecido.

Ucker: Não, estou sem fome. Vou trocar de roupa.

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Aninha estava sentada na cadeira onde Pedro trabalhava.

Pedro: Que tal soltarmos aqueles quatro, eim?! Eles devem estar se matando agora, Aninha.

Aninha: Vovô, larga de ser bobo! Deixa eles lá!

Pedro: Ok..mas depois eles vão vir direto botar a culpa em você.

Aninha: Você acha vovô? - com os olhos lacrimejados.

Ele assente.

Aninha sai da cadeira de Pedro e anda até ele.

Aninha: Vou soltá-los. Mas será que a minha Titi Annie e meu Titi Poncho vão brigar muito comigo?

Pedro: Não querida, vamos lá soltar eles... - a pegando no colo.

Primeiramente Pedro abriu a porta onde estavam trancados Ucker e Dulce, depois seguiu para o quarto de Alfonso. Ao chegar lá, Aninha fecha os olhos, imaginando a bronca que iria tomar, mas quando seu vovô abre a porta e ambos percebem que eles dormiam, suspiraram aliviados.

Aninha: Minha titi está gostando do meu titi de novo! - sorrindo.

Pedro: É creio que sim - respondeu feliz.

Quando eram umas 6:30 da tarde, Anahí desperta e sorri ao ver Alfonso adormecido ao seu lado. Mas se lembra da viagem, precisava arrumar as suas roupas. Mas ao vê-lo novamente, tão calmo ao seu lado, ela não quis sair de perto. Preferiria deixar as roupas no hotel do que deixar Alfonso ali. Ela se arruma na cama novamente, e deita a cabeça no peito dele. Ele acorda, a mira e sorri. Massagea a cabeça dela por alguns momentos e ambos dormem novamente.

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Dulce chega no refeitório bufando, e Ucker atrás dela, bufando também.

Pedro: Iiiiiiiiiiiiiii...o que aconteceu?

Dul: Esse, esse retardado passou a tarde inteira comigo.

Ucker: Passou porque quis, a porta estava aberta!

Dul: Claro que não estava trancada.

Ucker: Não estava!

May: Ai, parem pelo amor de meus tímpanos! O que está se passando aqui?

Ucker: Dulce, essa anta, pensou que a porta estivesse trancada e aí ficamos lá a tarde toda. Imaginem como é ficar com uma ruiva retardada irritante do seu lado.

Dul: Anta é o seu...

Pedro: Ô Dulce, tem criança aqui tá! - tampando os ouvidos de Aninha.

Dul: Ai Aninha, por favor, me diz que não foi você que me trancou lá..

Aninha: Fui eu sim..- com um sorriso no rosto.

Ucker: Anna, por quê?

Aninha: Queria juntar vocês dois...- com cara de choro.

Dul: Não bebê, não chora. - a abraçando.

Aninha: Estão bravos comigo?

Dul: Não bebê, mas promete nunca mais fazer isso?

Ucker: É, por favor. E se for para me trancar, me tranque com qualquer pessoa menos a Dulce!

Chris: Aninha, bem que você poderia me trancar com a Maite!

May: Christian!

Chris: O que que foi?!

Pedro: Está bem, está bem, chega desse lenga-lenga. Vão todos jantar.

Aninha: Mas onde estão titi e titio?

Pedro: Dormindo ainda...vou lá.

Aninha: Não, eu vou, eu vou! - e saiu saltitante pelos corredores.

Ao chegar no quarto, Aninha sobe na cama e deita no meio deles. Oras fazia carinho em Alfonso, e algumas vezes em Anahí. Até que ela desperta.

Annie: Meu amor...- sorrindo ao vê-la - O que faz aqui?

Aninha: Titia, você se acertou com titio?

Annie: Como assim meu amor?

Aninha: Oras - brava - Vocês se beijaram?

Annie: Aninha! - a repreendendo.

Aninha: Sim ou não tia?

Annie: Sim... - falou envergonhada.

Aninha: Eba!

O grito da menina fez Alfonso despertar.

Aninha: Até que enfim acordou né titio. esqueceu que em A Bela Adormecida é a princesa que dorme mais e não o príncipe?! - falou brava.