Fanfic: Amor e Ódio AyA [ TERMINADA ]

No Hospital...

Alfonso andava de um lado para o outro na sala de espera, estava totalmente angustiado, seu próprio corpo mostrava isso. Ele estava pálido, com os olhos escuros e profundos, estava realmente mal.
Pedro chega no hospital e o encontra sentado no sofá da saleta com uma foto de Anahí em suas mãos.

Pedro: Alfonso - se aproximando dele - Como ela está?

Poncho: Não sei, os médicos não saem da sala. É um exame após o outro. Não aguento mais essa angustia! - colocando as mãos entre o rosto.

Pedro: Alfonso, se acalme.

Poncho: Não posso! É impossível!
Nesse instante, ambos se levantam para encarar a figura masculina de aproximadamente 50 anos, que os olhavam com ar de tristeza.

Poncho: Doutor, doutor - se aproximando - como ela está?

O homem observou seu aspecto infeliz, e no fundo, o caso o deixou também: A senhorita Portillo não perdeu o bebê... - Alfonso vibrou por dentro - Mas, temos que lhe fazer uma cirurgia.

Pedro: Cirurgia?

Doutor: Sim, o impacto do chão causou um coágulo na nuca dela, temos de removê-lo.

Poncho: M..mais ela corre perigo?

Doutor: Se o coágulo se mover, sim.

Alfonso se sentou novamente, suas pernas não o sustentavam. Por que Anahí tinha que sofrer tanto?
Talvez porque isso seja uma lição de vida? Talvez.

Alfonso: Faça tudo o que puder para salvá-la! Preciso da minha fadinha aqui... nos meus braços.

Mais uma hora se passou. Dulce, Christopher e Christian já estavam no hospital acompanhando a angustia de Alfonso, que a cada instante parecia mais pálido.

May: Alfonso, coma alguma coisa, você precisa comer!

Poncho: Não quero!

Maite olha os amigos inquieta, o tril compartilha um olhar de tristeza com Alfonso.

Mais angustiantes meia hora se passaram. Já era quase 8 da noite e Alfonso não se movia do lugar. Maite já tinha ido embora, apesar de tudo, era obrigada a gravar cenas da série. Uma enfermeira chega, com uma cara nada boa, o que os deixa mais angustiados.

Poncho: O que aconteceu? Ela está bem?

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Cláudia: Derrick, por favor, não quero machucar uma criança inocente!

Derrick: Ah, pára com isso! Me chamou aqui para falar somente isso?

Cláudia: Não, é que tenho notícias...

Derrick: O quê?

Cláudia: Pelo que eu ouvi pelos aredores da Televisa, Anahí não está nda bem. O tombo foi muito forte, e ela está tendo uma cirurgia.

Derrick: E o bebê?

Cláudia: Não sei...

Derrick: Não deve ter sobrevivido! - disse com um sorriso feliz, o que a assustou.

Cláudia: Ah, Derrick, você me assusta! É somente uma criança, não tem culpa de nada!

Derrick: Virou a Madre Tereza? Páre com isso!

Cláudia: Sinceramente, você é mais frio do que eu pensava. Não gosto de Anahí, mas não a odeio a ponto de matar alguém inocente para ver-me vingada.

Derrick: O que quer dizer?

Cláudia: Não quero mais me envolver nisso. - se levantando.

Derrick: Não senhora, você vai me ajudar a acabar com ela! - a segurando pelo braço.

Cláudia: Não, não vou! - se soltando e saindo.

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Dul: Responda!

Enfermeira: A senhorita Anahí quer vê-lo. - disse com um sorriso simpático.

Poncho: Então, correu tudo bem? - com um sorriso nos lábios.

Enfermeira: Perfeitamente!

Todos vibraram, e Alfonso foi guiado pela enfermeira até o quarto de Anahí.

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Derrick: Não mesmo, Cláudia. - a segurando novamente - Preciso me vingar dela, você não entende...

Cláudia: O que eu não entendo?

Derrick: Aquela...infeliz - tomou uma pausa para continuar a falar - é uma assassina!

Cláudia: Eu não entendo, Anahí é uma pessoa totalmente inocente e bobinha, jamais mataria alguém.

Derrick: Ai que você se engana...Anahí matou meu primo.

Cláudia: O quê?! Derrick, você está louco, e mesmo que ela tivesse matado e que você queira se vingar, eu não quero machucar uma criança inocente.

Derrick: Ela matou a pessoa que eu mais gostava, Cláudia. Meu primo e eu eramos como irmãos. E ela o matou! Agora, quero matar a pessoa que ela mais ama também.

Cláudia: Quem seria essa pessoa? - com receio em sua pergunta.

Derrick: Seu filho, se ainda tiver vivo, claro!

Cláudia: Não! Eu não quero machucar uma criança...

Derrick: Por quê?!

Cláudia: Porque eu sei como é a dor de perder um filho - disse chorando.

Derrick: Ah, não! Você perdeu um filho?

Cláudia: Sim, mas isso não te interessa! tudo bem que eu não goste de Anahí e que eu queira que ela não se dê bem com Alfonso, pois eu o quero, mas não quero machucar uma criança.

Derrick: Então farei isso sozinho!

Cláudia: O que pensa em fazer? - horrorizada.

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Poncho: Olá, meu amor...

Annie: Oi bebê...

Poncho: Dói alguma coisa?

Annie: Minha cabeça. - Pondo a mão na nuca, no qual ela sentiu uma faixa a cobrindo. - O que tem na minha cabeça?

Poncho: Calma Annie, tiveram de fazer uma cirurgia para tirar um coágulo, mas correu tudo bem.

Annie: E nosso filho, está bem? Por favor, não o diga que o perdi...- com os olhos marejados.

Poncho: Não, não! - entrelaçando sua mão com a dela - ele está bem. Não aconteceu nada.

Annie: Mas...mas eu lembro de ter sangrado.

Alfonso abaixou a cabeça.

Annie: Diga-me, o que aconteceu?

Poncho: Você teve uma pequena hemorragia.

Annie: O quê?! Não, prejudicou meu bebê?

Ele não respondeu. Abaixou a cabeça novamente. Anahí tinha tido a Hemorragia Classe 1, predera pouco sangue, mas quase custou a vida do bebê novamente, se não fosse achada a tempo, ambos morreriam. Mas como contar isso à ela?

Não, não poderia contar isso à ela, não saberia sua reação. E o pior, Pedro e a polícia checaram as fitas de segurança do  Setor, mas nenhuma dava visão ampla da queda, entao, não haviam suspeitos. Alfonso estava como louco ao pensar na possibilidade de Derrick James ter quase matado sua fada, e sua fadinha. Não sabia o por que, mas tinha quase certeza de que fora ele.

Poncho: Não meu amor, não pejudicou.

Annie: Quem teria feito isso comigo? Queriam me matar, eu sei disso! Querem me matar, e matar meu bebê! - chorando.

Poncho: Não, não vão fazer nada a você! Eu sempre, sempre estarei contigo, não importa onde for, eu estarei lá!

Na sala de espera:

Dul: Alfonso está demorando muito, não acha?

Ucker: Dulce meu amor, eles devem estar converssando.

Dul: Ai não sei... quero ver minha amiga!

Ucker: Ai minha ruiva linda! - a abraçando.

Dul: O que foi, bebê?

Ucker: Estou pensando o que seria de mim sem você.

Dul: Ai, não pensa isso não, Uckerzinho meu baby! Você sabe muito bem que eu sempre estarei contigo! - o abraçando mais forte - Em todas as circunstâncias...

Ele sente algo molhar seu ombro, se desfaz do abraço e percebe que ela chorava e a abraça mais forte.

Ucker: o que foi bebê?

O telefonema, era disso que ela tinha lembrado. Sabia que aquela pessoa, seja lá quem fosse, iria fazer algum mal à ela. Mas não queria contar isso à ele, poderia ser alguma bobagem.

Dul: Não é nada não bebê, estou pensando na Annie.

Ucker: Calma, está tudo bem.

Nesse mesmo instante, o celular de Dulce toca. Ela gela, fica pálida, Christopher se assusta.

Ucker: O que foi Dulce?

Dul: Não nada, me assustei com o toque do celular, somente isso. - pegando o celular da bolsa - já volto.

Ucker: Ok... - não acreditando nas palavras dela.

Ela se afasta bem de Ucker, e atende.

Dul: o que quer?

- Quanta hostilidade - a pessoa do outro lado da linha fala.

Dul: Fale logo o que quer, ou desligo!

- Não iria fazer isso...

Dul: A não?! - o desafiando.

- Você não sabe como sou, Dulce Maria. Eu sim, sei tudo de você. Sua amiga, Anahí está bem?

Dul: O quê?! Como sabe de Anahí? Ninguém sabe de Anahí...você tentou matá-la?

- Não, minha querida! Mas sei tudo de ti...

Dul: Fale logo, o que quer?

- Na hora certa, saberá!

Dul: Você é louco!

- Não sabe o quanto... - rindo.

Dul: Quem é você? Eu conheço a sua voz de algum lugar, mas...

- Não minha querida, você não sabe quem eu sou, nem do que sou capaz! - e desliga, deixando Dulce com o coração acelerado.

Ucker escutava tudo atentamente, e quase tomou o telefone de suas mãos. O que mais temia estava acontecendo, Dulce estava em perigo!