Fanfic: Amor e Ódio AyA [ TERMINADA ]

No Dia Seguinte...

Poncho: Doutor...e como foram os exames de Anahí?

Doutor: Não foram nada positivos.

Poncho: Como, como assim, o que houve?

Depois de uma grande pausa, que fora matando Alfonso aos poucos, o doutor prosseguiu: A senhorita Portillo sofreu hemorragia tipo 1, não é muito graves em pacientes sadius, mas no caso dela...- ele fez outra pausa.

Poncho: Espera! Como assim, em pacientes sadius? Anahí é sadia!

Doutor: Constamos que a senhorita Portillo não se alimentava adequadamente, o que agravou mas sua situação...

Poncho: Fale logo, o que houve?

Doutor: Sinto muito, mas...não creio que a situação de Anahí e seu bebê sejam boas.

Poncho: mas, o senhor disse que ela não perdeu o bebê. - com os olhos marejados.

Doutor: Não perdeu, mas creio que irá.

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Ucker: Vamos, amor..estamos atrazados.

Dul: Calma amor! - gritando do quarto - Estou com tantas saudades de Anahí quanto você ..então espere! - disse entrando novamente no banheiro.

Christopher já estava angustiado com tanta demora. Até que algo o fez desviar os pensamentos: O celular de Dulce.
Ele correu à cozinha e atendeu.

Ucker: Pronto.

- Quem fala?

Ucker: Christopher, quem é? - receando o pior.

E se fosse aquela pessoa que lhe atormentava Dulce e lhe tirava o sono, o que iria dizer?
Christopher tremeu da cabeças aos pés, somente em pensar que estava falando com a pessoa que queria fazer mal a sua amada.

- Sou eu, Ucker...

Como sabe meu nome?! Não, esta pessoa está louca, está me espionando?- ele se pergunta.

- Maite - ela completa.

ele suspirou aliviado.

May: Quem pensou que fosse?

Ucker: Não, ninguém.

May: Só liguei para saber se você e Dulce vão ao hospital hoje?

Ucker: Se Dulce cooperar, sim. Ela não sai do banho!

May: Ai, nós mulheres somos muito vaidosas.

Ucker: Sei ¬¬`

May: Bom, eu e guido também vamos. Nos encontrmos lá então.

Ucker: Tudo bem...

May: By baby...

Ucker: By morena...

E desligam. Chistopher suspira mais uma vez. Alívio? Talvez.
O celular toca novamente, deveria ser Maite novamente. Esquecida como é...

Ucker: Fala May... - rindo.

- Não é Maite.

Ucker: O que quer? - seu coração estava saltando no peito.

- Oras, Christopher, quanta hostilidade. Quanto tempo não nos vemos...

Ucker: Como sabe que sou eu? Como..você me conhece?

- Ora, claro que sim.

Ucker: Quem é você?

- Não deveria mecher no celular de Dulce. Isso é muito feio! Agora vou precisar castigá-los! - zombando dele.

Ucker: Seu louco, demente! Se fizer alguma coisa... se tocar em Dulce eu te mato, entendeu?!

- Ah, não se eu matá-la primeiro!

Ucker: Me fale, o que quer em troca de nos deixar em paz?

- Quero somente quero uma coisa

Ucker: Dinheiro?

- Não!

Ucker: O quê?!

- Vingança...

Ucker: O quê?! Como assim? O que fizemos para você? Quem é  você?

- São muitas perguntas, que só responderei quando quiser...

Ucker: Seu infeliz! Eu te odeio!

- Que coincidência! Se prepare Uckermann, estarei chegando! - e desliga...
 
Christopher tenta ver o número de telefone dela, mas era de um telefone público.

Ucker: Ainda por cima é covarde! - dando um murro na parede.

Dul: O que foi, meu amor? - disse entrando na cozinha.

Ucker: Nada..nada amor.

Dul: O que faz com meu celular?

Ucker: Maite ligou...

Dul: Hummm - desconfiada - Quem mais ligou?

Ucker: Nin..ninguém!  Vamos amor, estamos atrazados, quero ver Anahí, e dar apoio à Alfonso. - a puchando pelo braço.

Dul: Espera! - parando no degrau da sala - Eu ouvi a conversa e sei que ele ou ela, irá fazer algo.

Ucker: Não. Não irão fazer nada!

Dul: Vão sim...eu sei! E se acontecer algo comigo, saiba que...

Ucker: Não vai acontecer nada contigo! - a abraçando - Eu estou aqui e não deixarei nada acontecer!

Por um instante, todo a dor e o medo que ela sentia desapareceu. Mas ao mirar o celular entre as mãos dele, o medo tomou conta de seu coração novamente. Não por temer que alguém fizese algo contra si, o que Dulce mais temia, era não poder compartilhar momentos de emoção com seus fãs, amigos e, principalmente, com Christopher.

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Poncho: Olá meu amor... - entrando na sala.

Annie: Oi bebê - sorrindo

Poncho: Como está? - se ajeitando no banquinho ao lado da cama.

Annie: Com saudades dos meus amigos. Das asneiras que o Pollito fala, dos sermões da Maite... - rindo.

Poncho: falando em sermões... - ela pode reparar que a expressão dele mudou paraq séria - Por que não se alimenta direito Anahí?

Annie: Mas eu me alimento bem.

Poncho: Não é verdade. Eu sei que faz dias que não come bem, por quê?

Annie: Ai bebê, me desculpe. Mas não consigo comer nada. Toda noite, tenho sonhos horríveis e não tenho fome durante o dia.

Poncho: Que sonhos?

Annie: Sonho com uma maca e você chorando...mas aí, não sei, é melhor não falarmos disso...Como vai meu bebê?

Poncho: B..bem

Annie: Não sinto que está falando a verdade. - respondeu convicta.

Poncho: Meu amor, está tudo bem.

Annie: Alfonso, você jura?

Poncho: Anahí, eu...

Neste instante, a porta se abriu. Maite, Christian, Christopher e Dulce entraram e pularam em cima de Anahí.

Dul: Loira, que saudades de você.

Annie: Também estava com muitas saudades... - os abraçando.

Neste dia, Anahí esquecera completamente as dúvidas, e Alfonso os problemas. Definitivamente, os verdadeiros amigos eram o melhor remédio para tudo!

As visitas também poderiam acontecer de noite, mas quando anoiteceu, todos foram para casa, já que Anahí estava cedada. Maite praticamente obrigou Alfonso a ir para casa e com muita ajuda dos enfermeiros, ele foi.
Uma visita inesperada, poderia mudar o rumo do destino de todos. Uma visita inesperada e, acima de tudo, perigosa.