Fanfic: Garota Sem Limites

Meninas espero que não tenham ficado chateadas com a Any.Tava reparando e estamos quase chegando aos 500 comentários,tudo isso graças a vocês.

Na hora do intervalo Anahí foi até a sala de Alfonso,ficou o esperando na porta.Pela janela pode vê que ele mantinha uma conversa animada com uma menina,ele sorria como costumava fazer pra ela.Ela sentiu raiva,mais precisamente ciúmes.Sim,tinha Alfonso como sua propriedade ou talvez só estava se apaixonando e era mais fácil falar para si mesma que ele era apenas uma passatempo em sua vida.O viu pegar um pedacinho de papel que a menina havia lhe passado e ouviu um ´´Eu te ligo depois``.Alfonso saiu de sua sala e deu de cara com Anahí,ela demonstrava uma cara de irritação.Ela se aproximou dele e veio lhe beijar,mais ele a segurou pelo braço com força.

Alfonso-Não me toque.

 Alfonso sentiu seu coração despedaçar mais tinha que fazer aquilo,a deixou lá enquanto andava em direção a saída.Não conseguiria assisti a mais nenhuma aula quando ela cismava em povoar seus pensamentos com aquele sorriso provocante e aquele jeito orgulhoso de ser.Anahí sentiu uma lagrima lhe escorrer pela face,nunca acharia que aconteceria de chorar por alguém.Mais Alfonso a havia tratado tão mal,como se ela não existisse.Não estava acostumada a perde e não seria agora,limpo a lagrima solitária que lhe escorreu e retornou a sua sala.Acabou de assistir as aulas e foi para sua casa,pelo menos lá ninguém lhe incomodaria.Seu pai havia viajado e só restava sua mãe,entrou em casa e foi recebida por uma longo e acolhedor abraço da mesma.

Marichelo-Querida,você não sabe o quanto estive preocupada com você todo esse tempo.Por que não atendeu minha ligações.(Acariciando o cabelo dela)

Any-Eu não quis.(Seca)

  Estava tendo um péssimo dia,sua mãe não tinha culpada de nada.Mais voltava a velha mania de culpa-la por tudo,era mais fácil.Apesar de na infância de Anahí Marichelo ter sido uma mãe ausente,agora havia caído na real e tentava recuperar todo o tempo perdido com a filha.Mais o que ela não sabia é que havia causado em Anahí feridas que nem ao longo dos anos haviam se fechado e que com a ajuda de Enrique elas jamais se cicatrizariam.Marichelo segurou-a pelo rosto acariciando-a com meiguice.

Marichelo-Eu te amo minha filha.(sorriu)

Anahí afastou aquelas mãos que quando pequena haviam lhe negado carinho.

Any-Obrigada.(Irônica)

  Deu as costas subindo para o seu quarto,deixando lagrimas escorrerem pelo rosto de sua mãe.Se jogou na cama sem ao menos tirar os sapatos,vasculhou seu bolso a procura de cigarro.Levou uma até os seus lábios o acendendo,aquilo sim lhe acalmava.Jogou a fumaça pra fora inalando aquele cheiro,apenas o cigarro não resolveria,pensou com si mesma.Foi até o Guarda-roupa pegando uma garrafa de Uísque e lhe serviu um copo,virou de uma só vez.O liquido lhe desceu queimando a garganta,voltou a tragar o cigarro.Ficou nesse ritual de beber um pouco da bebida e tragar o cigarro por um tempo,até que foi interrompida por alguém batendo na porta.

Any-Entra.(Gritou)

  Era sua mãe novamente.Caramba ela não desiste de levar fora? Anahí se perguntou.

Any-O que é?(Grossa)

 Marichelo se sentou ao lado dela na cama.

Marichelo-Por que bebe?Seu estomago esta vazio,acabará passando mal.(Preocupada)

Any-O que te importa? Acho que já está na hora de você para de fazer o papel de mãe preocupada,chegou atrasada.Eu cresci e não preciso de você,quando era pequena não precisei e não será agora.

   Marichelo apenas virou as costas e saiu do quarto mais magoada do que já estava,tinha que admiti que em certa parte Anahí tinha razão em tudo que havia dito.Anahí passou horas deitada naquela cama remoendo todo o que a deixava amargurada,toda a sua vida.Havia bebido toda a garrafa de Uísque e fumado dois maços de cigarro,lagrimas escorriam pelo seu rosto.Não podia está se apaixonando,mais agora sentia necessidade de uma abraço e sabia que só quem podia faze-lo com sinceridade e sem cobranças era Alfonso.Se levantou da cama e sentiu sua cabeça rodar,foi ao banheiro tropeçando em suas pernas.Tudo girava e para acabar de completar sua vista estava embaçada,chegou ao banheiro e se olhou no espelho,sua pele estava fria e meio amarelada.Sentou-se na tampa do vaso para não cair ali mesmo no banheiro,sentiu seus membros e sua face formigar.Ficou ali daquele jeito entregue durante vários minutos,conseguiu com muita dificuldade se levantar.Sentiu uma dor de cabeça muito forte,doía muito,colocou as mãos na cabeça e se arrastou de volta para cama com dificuldade.Conseguiu chamar a empregada que lhe levou analgésicos,que Anahí fez questão de tomar dois de uma só vez.Depois apagou em um sono agitado e mal dormido.