Fanfic: O que são as coisas... {portiñón - AyD}

-COMO É QUE É?

Poncho arregalou os olhos, incrédulo.

-Como você consegue ser tão hipócrita Anahí?

-Shhhh! Fala baixo, sim? – Any o arrastou para um canto mais afastado do saguão. – Foi o quê me ocorreu dizer.

-Ah é? Pois devo parabenizá-la, porque agora você vai ganhar MUITA popularidade.

-Pára com isso, Poncho, por favor... Eu estou me sentindo péssima!

-Jura? – fez ele, sarcástico.

-Pára! Me ajuda, ao invés de ficar debochando!

-O quê você quer que eu faça, mulher? Que confirme a porcaria da rixa? Eu não vou confirmar!

-Não, quero que mantenha a Dulce longe de mim a noite toda... Ai, meu Deus... Me esconde!

Poncho virou-se no instante em que o assessor de Dulce o alcançava. Os dois se encararam por um tempo, até que Tomás disse:

-Posso falar com o senhor, Sr. Herrera?

-Pois não.

-Em particular.

-Pois... Um minuto. Deixe-me pegar uma taça de champanhe e já conversamos. Se importa de me esperar lá fora? Em cinco minutinhos te alcanço...

-Pois seja rápido, Sr. Herrera. É urgente.

-Pois não, senhor.

O homem afastou-se e Poncho pegou Any pelos ombros. A fez encará-lo.

-Reze, Anahí, para a Dulce não ter uma ideia melhor e destruir a sua carreira. Reze muito.

Depois se afastou, irritado.

Enquanto isso, Dulce estava prestes a quebrar uma das bandejas na cabeça de Anahí. O sangue subira ao seu rosto, que ficara púrpura. Não era à toa que Ucker andava estranho.

-Como ela pôde? – resmungava, tentando se acalmar. Maite agitara-se, nervosa com a situação, e não conseguia parar quieta no lugar. – Como ela consegue ser tão...?

-Olha, ela deve ter um bom motivo... – comentou Mai, sem saber o quê dizer, recebendo em seguida um olhar feio de Dulce. – Ou não. Ela é mesmo hipócrita.

-Eu juro que vou matá-la!

Ucker pegou uma taça de vinho e entregou a ela, que a secou em segundos.

-Obrigada.

Depois, ele voltou a se concentrar no salmão.

-Você vai confirmar a rixa? – perguntou Maite.

-Não, vou fazer bem pior. Eu vou destruí-la.