Fanfic:  Love by Grace - Lutar por Você (A&A)

 Ao chegar no hospital , viu Cris sentada com os braços cruzados , enquanto mordia os labios .

- Cris , o que houve ?

- Não sei , ela tava bem e de repente desabou ...

- Mas , ela ta bem ne ?

- Não sei .. Os medicos falaram que iam fazer mais exames e nada de voltarem , estou aqui a uma hora e nada ... - Como coincidencia do destino , o médico saiu da sala nesse momento .

- Vocês são acompanhantes da Snhorita Anahí ?

- Sim , somos nós ... - Ele os fitou .

- E são da familia ?

- Bem , eu sou a amiga dela e ele é o marido dela ...

- Sou Alfonso . - Poncho comprimentou o medico rapidamente .

- Pode vir até minha sala , precisamos conversar .

- Bem tudo bem , ja volto Cris . - Ela acenou que sim . Poncho seguiu o médico até uma sla impecavelmente branca e gelada . Pode observar a parede com varios premios . O medico pediu que se sentasse .

- Bem , vou direito ao assunto . - O medico pegou uma pasta da mesa e a folheu . - A senhorita Anahi tem tido alterações , como desmaios , cefaleia , sangramentos por esses dias ?

- Bem , pra falar a verdade , ela tem se queixado de enjoo e esses dias , ela desmaiou , mas o que tem haver ?

- Bem, fizemos exames e a tomografia dela tem uma alteração .

- Como assim ?

- Esse conjuto de fatores são sintomas da Sindrome de Klinefelter . O paciente em casos graves apresenta convulsões ...

- Sindrome ? A Annie ta doente ?

- Sim . A Sindrome de Klinefelter é um tumor maligno que se aloja nas laterais do cerebro e causa a degeneração das celulas cerebrais . Creia que seja hereditario ...

- Tumor ... - Poncho não conseguia digerir as informações , Annie doente ? Não podia acreditar naquilo .

- E .. - Ele enguliu a seco . - E qual é o tratamento ?

- Bem , a quimioterapia e os remedios aumentam bastante a sobrevida ...

- Como assim sobrevida ? - Talvez o médico tivesse se equivocado nas palavras .

- A sindrome de Klinefelter , é um tipo raro de cancer . A unica cura é uma cirurgia experimental , e quando digo experimental mesmo . Só foi testada uma vez em animal , mas não resultou efeitos .

- Mas como ela vai se curar ? - Poncho lutava contra a verdade .

- É um cancêr terminal . - As palavras do médico o acertaram como um soco , como assim terminal ? Não podia ser , não . Era o que ele gritava por dentro , enquanto seu peito era tomado por uma dor dilacerante .

- Até o estágio final , diria 6 meses . Sinto muito senhor Alfonso .

- Seis meses ? Seis meses ? - Poncho sentiu seu chão desabafar e o recinto ficar pequeno . Por que Meu Deus , por que ?

- Não mente pra mim merda ! - Poncho se levantou contra o médico , que não se moveu .

- Eu entendo você . Não é facil . Mas precisa aceitar .

- NÃO É FACIL ? Me diz que minha mulher vai morrer e me manda aceitar ?

- Olha , voce precisa passar força a ela , precisa ajuda-la nesses meses que a restam . - Poncho não conseguia parar de chorar , como queria acordar daquele pesadelo .

- Agora vou deixa-lo ve-la, não faça nada para estressa-la sim ? - Poncho se arrastou até o quarto dela . Annie dormia tranquilamente , o medico saiu , deixando Poncho com sua consciencia pesada . Ele se aproximou dela , passando a mão em seu rosto delicado . Seis meses, Meu Deus ` , ele repetia a si mesmo incredulo .

- Poncho ... - Os olhos azuis se abriram lentamente .

- Meu amor ... - Ele não se conteve e a abraçou .

- Bebe , que houve ?

- Não se lembra ?

- Eu tava na escola , me senti mal e tudo ficou escuro ... To no hospital ne ?

- É , voce desmaiou lá ...

- Ah de novo ... E o que os medicos disseram ?

- Como assim ?

- O que eles disseram , o que eu tenho ? - Poncho sentiu Annie o encarar , como iria dizer a ela ? Não tinha forças , nem coragem .

- Estresse .

- Estresse ?

- É , ele falou que você tava sobre tensão , dai o seu corpo meio que se rebelou ...

- Estranho .. Não tava me sentindo mal .

- Voce não , mas seu corpo sim ...

- Ai ... Eu paguei o maior mico , e logo na frente daquela louca da mãe mais chata do colégio , ninguem merece ...

- Amor , você não se sentiu bem , não foi culpa sua ne ?

- É , eu sei ... Mas mesmo assim né ?

- Tudo bem , a Cris tá ai fora , depois fala com ela e fica tudo bem .

- Então tá ne ... - Poncho segurou no rosto de Annie , por que ele teria que perder aquele rosto tão perfeito ?

- Que foi bebe ?

- Eu te amo , eu te amo tanto , te amo demais meu amor , nunca se esqueça disso ta ?

- Oun Poncho , tambem te amo e muito ! - Eles se beijaram , ficar sem aqueles beijos . Poncho se torturava a cada segundo mais .

- O médico disse quando eu tenho alta ?

- Ele disse pra ficar o resto do dia aqui em observação e depois você tá liberada !

- Que bom, odeo hospitais , ficaria louca se tivesse que me internar algum dia ...

- Éah ... - Poncho voltou a abraçar .

No fim da noite , após alta insistencia de Anni , ela recebeu alta e foi para casa com Poncho e Cristine . Após se despedirem de Cris , A&A foi para a cama se deitar .

- Poncho , o que foi ? Desde o hospital você ta calado , distante ... O que foi ?

- Eu .. Nada ... - Ponsho suspirou , não sabia esconder sua dor . - é o cansaço .

- Sei não hein ... - Annie se deitou ao lado dele , que a puxou para perto .

- Eu te amo sabia ?

- Oun , eu tambem amor . E muito ! - Poncho a abraçou forte .

- Vai me esmagar caray ...

- Foi mal ...

- Boa noite Poncho .

- Boa noite Annie . - Annie pegou no sono logo depois , mas Poncho não conseguia dormir . O medo de que ela não acordasse , o fez passar a noite em claro . Toda a familia estava reunida , de luto . Poncho se aproximou do cortejo , ninguem falava nada . Ao se aproximar do caixão a visão aterradora . Annie lá dentro , palida , não se movia . Poncho tentava abrir o caixão , mas parecia que estava lacrado de vez . Ele acordou assutado , já estava de manhã . Annie dormia ao seu lado , tranquilamente . Poncho a abraçou , sem acorda-la . Agradeceu a Deus por ela ainda viver .