Fanfic: AyA - O Verdadeiro Amor Supera Tudo [FINALIZADA]

Any sentiu vontade de desmaiar
nesse momento. Por mais que quisesse, não conseguia soltar uma só
palavra. Percebia o nervosismo cada vez maior de Poncho, aparentemente
ele sentia medo de que o rejeitasse. Mas ela não conseguia... não
conseguia falar nada...
Poncho: (talvez percebendo a dificuldade de Any) Posso sentir o calor dos seu lábios? Posso lhe dar um beijo?Any permanecia sem ação. A vontade
dela era dizer a Poncho que o amava... que o amava com todas as forças!
Queria lhe beijar, abraçar, sentir o corpo dele junto ao seu. Queria
muito viver para sempre ao lado dele. Mas as palavras não saiam de sua
boca.
Poncho já estava desesperado com o silêncio. Lágrimas já
desciam pelos seus olhos, supondo que a resposta fosse um "não". Ele
levantou e foi se afastando dela, chorando muito. Any acabou por ganhar
forças com o sofrimento de Poncho; sentia um aperto no coração de vê-lo
assim. Ela também se levantou e seguiu correndo até ele. Deu a volta,
ficando bem em frente de Poncho. Any fez com que ele subisse o rosto;
notou que este demonstrava tristeza. Ela se aproximou ainda mais,
envolvendo Poncho em seus braços e suavemente encostou seus lábios nos
lábios dele.
Esse momento foi de choque para os dois e Any começou
a dar movimento ao beijo. Poncho a acompanha, em uma sintonia
extremamente perfeita. Ele a abraça pela cintura, trazendo seus corpos
para uma maior proximidade. Poncho vai em busca da língua de Any e a
encontra, esperando por ele. Nenhuma distância agora os separa.
Any
possuía sensações que não podia explicar: era algo diferente, era um
amor verdadeiro representado naquele beijo. Ela não podia explicar, mas
também não estava nem um pouco preocupada com isso. Apenas queria
sentir Poncho, sentir o calor, o carinho do seu amado,
Poncho também
não ficava atrás quando se fala nessas diferentes sensações. Ele se
sentia completo; realizado. Sua alma e seu corpo, apenas com aquele
beijo, estavam realizados.
Seus corações batiam forte. Batiam no compasso que o amor ditava.
Seus lábios se mesclavam. Um sentia o gosto do outro, mergulhados na ternura, no carinho, no amor.
Ambos
já sem fôlego, distanciaram suas bocas, porém continuaram abraçados.
Não disseram nada, apenas ficaram olhando um para os olhos do outro.