Fanfic: AyA - O Verdadeiro Amor Supera Tudo [FINALIZADA]

O clima ia ficando cada vez mais quente.
Amor e paixão já se tornavam um só, até que pensamentos desagradáveis vieram incomodar o belo momento que viviam.
Any: (pensando consigo mesma) Não... eu não posso ainda...
Ela fez força, empurrando Poncho para longe de si. Ele se levantou rápido e assustado.
Poncho: Ai meu Deus! Por favor, o que aconteceu? Machuquei você?
Ela ficou em silêncio.
Poncho: Por favor, diz alguma coisa. Esse silêncio me mata, Any. Por favor! (desesperado)
Any: (levantando-se também) Não... é que não posso lhe dar tudo que procura.
Ela se virou de costas para Poncho e saiu correndo, chorando muito.
No
pensamento de Poncho, o "tudo que procura" dito por Any referia-se ao
amor, pois era isso que ele procurava. Só que para Any, Poncho
procurava naquele momento amor tanto no estado espiritual quanto no
corporal e esse segundo, ela ainda não estava pronta para lhe
conceder.  Ambos imaginavam coisas erradas um do outro.
Poncho ficou ali parado, perplexo e imensamente triste.
Poncho: (falando consigo mesmo) Mas se ela não me ama, por que então me beijou daquele jeito?
Enquanto
isso, Any corria no intuito de chegar logo a seu quarto. Estava com um
pensamento errado sobre Poncho, mas não se dava conta disso. Sem
prestar muita atenção ao seu redor e já próxima de sua casa, pulou
aquela paredinha da varanda (onde eles haviam passado só de roupa
íntima há pouco tempo) e seguiu correndo para seu quarto. Não notou que
Christopher estava se aproximando e trombou com ele, fazendo-o cair.
Any: Ai, como sou desastrada! Descuple-me Crhis.
Christopher: Tudo bem, Any. Isso acontece. (levantando-se)
Eles
se abraçaram, em um ato de amizade... de carinho de irmãos. Mas
justamente nesse momento, Poncho, que havia decidido esclarecer as
coisas e estava correndo atrás de Any, aparece e vê os dois abraçados.
Poncho: (pensando consigo) Então é isso! Any ainda deve amar o Crhistopher... meu Deus!
Poncho
passou por eles, dizendo um "oi" bastante seco e entrou rapidamente em
seu quarto, pois já não segurava mais a vontade de chorar. Pegou a foto
de Any e a pétala da flor, que estavam em sua carteira, e deitou-se em
cima da cama. Chorava desesperadamente... estava de coração partido.
Ainda na varanda, estavam Crhistopher e Any.
Crhis: Você viu como o Poncho estava estranho? ("jogando verde para colher maduro")
Any: Falou um "oi" seco, não é?
Crhis: Pois é... você estava com ele?
Any: Não. (nervosa)
Crhis: Ah tá...onde será que ele estava então? (desconfiado)
Any: Ai, não faço mesmo idéia. (tentando disfarçar)
Crhis:
Bem, fui tomar uma água. Como você deve saber, todo mundo foi dormir
mais cedo hoje, porque amanhã é nosso último dia aqui; temos que
aproveitar bem.
Any: É sim...
Crhis: Apesar que você e Poncho não estavam na sala conosco...
Any: Eu estava conversando com os empregados. (invetando uma desculpa)
Chris: Ahhh sei... bem, deixa eu ir lá. Depois falo com o Poncho para ver o que ele tem.
Any: É.. você é muito amigo dele... (ainda nervosa)
Crhis: Boa noite, Any. (dando-lhe um beijo no rosto)
Any: Boa noite, Crhis.
Ambos seguiram para seus quartos. Crhistopher desconfiado e curioso, e Any muito triste e também preocupada com Poncho.
Any
sentou em sua cama e ficou observando a flor que havia encontrado sobre
seu corpo naquela manhã. Já estava murcha, então decidiu guardar umas
pétalas dela. Não sabia que flor era aquela, mas sentia que era
especial. Colocou algumas pétalas, provisoriamente, dentro de sua
agenda e o restante conservou em cima de uma cômoda em um jarro com
água; queria guardar até quando pudesse.
Foi para cama novamente e se pôs a chorar.
Any: (falando consigo mesma) Eu o amo, mas ainda não posso...