Fanfic: AyA - O Verdadeiro Amor Supera Tudo [FINALIZADA]

Poncho: (inquieto) Então, princesa, o que me diz?
Any: (respirou fundo) Eu não quero ficar com você...
Poncho levou tanto susto com as palavras dela que perdeu completamente as forças e deixou cair os anéis de sua mão.
Poncho: Que brincadeira é essa bebê? Por favor, não faz isso comigo.
Any: (segurando suas próprias mãos) Não é brincadeira! Nós terminamos aqui! Eu não quero mais!
Poncho: (aproximando-se desesperado) Mas por que? O que eu fiz de errado?
Any:
(afastando-se de Poncho e levantando-se do sofá, ficando em pé e de
costas para ele) Você não fez nada... mas eu não estou bem com você! O
nosso tempo já passou... acabou...
Poncho: (levantando-se também,
mas permanecendo a distância) Como acabou? Hoje mesmo você disse que me
amava e quanto as declarações, os beijos...
Any: (com lágrimas nos
olhos) Eu não quero mais! Isso nunca dará certo, temos vida pública e
fazemos parte da mesma banda. Ia ser fofoca atrás de fofoca e não quero
isso para mim. (inventando)
Poncho: (chorando intensamente) Mas você
está sendo muito egoísta... não faz asssim... nós estávamos tão bem
juntos... ninguém precisa saber se você quiser! Você é a minha vida,
pelo amor de Deus, não me deixe! Por favor!
Any, percebendo que seu
coração não aguentava aquilo, sai correndo para o quarto e tranca a
porta. Poncho, mesmo indo atrás dela, não conseguiu alcançá-la e ficou
esmurrando a porta feito um louco.
Poncho: Any, abre essa porta...
conversa comigo! Eu lhe imploro, não me deixe assim! Eu amo você
demais! Minha vida não tem sentido sem você!!
Ela, nesse momento, já havia se deixado cair sentada no chão; recostada na porta.
Any: Poncho, você quer me ver feliz?
Poncho: (com as mãos na porta e a cabeça abaixada) É o que eu mais quero, princesa.
Any: (olhando para cima, como se pedisse forças a Deus) Então me deixe em paz!
Poncho
ouviu isso e também deixou-se cair sentado no chão. Ele encostou na
parede e Any só podia ouvir seu pranto intenso e triste. Ela também não
podia ouvir aquilo, saiu correndo para sua cama e pôs-se a chorar com o
rosto escondido entre o travesseiro. Any estava triste demais, parecia
que sua vida havia desmoronado sobre um vale de angústias e solidão e
que nunca poderia sair dali.
Para Poncho, por não entender bem o
motivo daquilo tudo, a situação era pior. Any era mesmo a vida dele,
tinha aprendido a viver por ela e para ela e, de uma hora para outra,
tudo desaperece como em um passe de mágica. Entretanto teria que se
conformar, Any havia pedido para deixá-la em paz e ele, extremanente
entregue a fazê-la sentir-se bem, somente teria que aceitar.
Não
ouvindo nenhum ruído partindo de sua amada, Poncho decide ir embora.
Desolado, levanta-se e literalmente acaricia a porta como se procurasse
sentir a presença de Any. Logicamente a tentativa foi em vão. Ele segue
para a sala, no intuito de pegar a chave do carro, e começa a chorar
mais intensamente ao ver a caixinha dos anéis de compromisso e o buquê.
Impacto maior sentiu ao perceber que a lembrancinha de estrela-do-mar
não estava mais na mesa de centro da sala. Logo concluiu que Any
realmente queria esquecê-lo e por isso estava se desfazendo de tudo que
lembrasse a relação deles. Poncho não suportou mais e saiu correndo
para o elevador. Bateu a porta com toda força, saiu do prédio de Any,
pegou seu carro e seguiu para a praia.
Any permancia deitada em sua
cama. Sentia uma forte dor emocional e a mesma se intensificou ao ouvir
o barulho do carro de Poncho partindo. Ela sacrificou a si mesma, a
Poncho e ao amor deles; mas tinha certeza que fez o correto para manter
Poncho longe do perigo. Any sentia-se muito mal, não entendia tanta
dor... Apenas pôs-se a rezar, pedindo por Poncho e por ela, a qual
ainda sofreria muito nas mãos do capanga de Adaga de Sangue.