Fanfic: Uma Dupla Perfeita (Adaptada AyA) - TERMINADA
Ruth Maureen planejara observar Poncho entrar no prédio. Caso o filho não tivesse levado nenhuma flor, daria um jeito de entregar algumas camélias para Annie, na portaria, em nome dele. Então, voltaria para casa. Mas, assim que ele sumiu de sua vista, não teve mais vontade de partir. Todos os seus sonhos poderiam se transformar em realidade naquela noite, por isso, desejava saborear o momento.
Ir de táxi até aquele local já saíra muito caro, mas o gasto era justificado. Entretanto, ficar ali sentada, com o taxímetro correndo, seria um verdadeiro desperdício.
— Estacione em frente do edifício — pediu ao motorista. — Vou descer.
— Quer que eu a espere?
— Não, obrigada. — Retirou da carteira a quantia necessária e mais alguns dólares para a gorjeta, entregando a soma ao motorista. — Chamarei outro carro, quando precisar.
— Como quiser, madame.
Ruth postou-se na calçada, olhando a fileira de janelas dos vários andares do prédio. Se ao menos soubesse em que posição ficava o apartamento de Anahí Portilla, talvez conseguisse observar alguma cena romântica entre os dois. Então, poderia voltar para casa satisfeita.
De repente, um pingo gelado a atingiu bem no rosto, e logo mais outro, e outro, até que uma garoa fina tomou conta da rua. Sem incomodar-se, tirou da bolsa um gorro impermeável e o vestiu, torcendo para que a chuva fosse embora logo.
Porém, as gotas foram ficando mais pesadas e volumosas, como se o bom Deus quisesse afogá-la ali mesmo.
Logo, viu-se entre fortes enxurradas, que pareciam aumentar a cada segundo. Agora, não tinha alternativa: precisaria pedir abrigo no saguão do edifício.
Com passos largos, correu até lá e passou pela porta giratória. Enquanto recuperava o fôlego, deu uma boa olhada ou redor, ficando encantada com a atmosfera do local.
O piso era todo de mármore, e um magnífico lustre de cristal cintilava lá no teto, decorado com relevos em gesso. As paredes estavam cobertas com pinturas que pareciam muito finas e caras. Duas poltronas confortáveis foram dispostas entre uma mesa com um adorável arranjo de flores.
— Posso ajudá-la, senhora? — um jovem simpático perguntou-lhe, detrás de uma escrivaninha do mesmo estilo das poltronas, embora estivesse equipada com um computador.
— Estava esperando uma pessoa — desculpou-se. — Mas acho que ela se atrasou, e precisei entrar aqui para me proteger dessa tempestade. Qual seu nome, rapaz?
— Jimmy, senhora. Gostaria que eu lhe chamasse um táxi?
Ruth pensou por um instante. Detestava ter de deixar a cena, mas permanecer ali no hall era muito embaraçoso.
— Posso esperar um pouco mais, Jimmy? Então, se ela não aparecer, ficarei muitíssimo grata se chamar um táxi para mim.
Jimmy sorriu, complacente.
— Tudo bem, senhora. A chuva está muito forte.
Deixando-se levar por sua personalidade extrovertida, Ruth tentou iniciar um diálogo com Jimmy. Ao ver um livro aberto sobre a escrivaninha, indagou:
— Está lendo algo interessante?
— Sim, tenho um exame de economia amanhã.
— Ah, está na faculdade! Isso é muito bom! Economia é um bom campo. Meu filho Alfonso até quis fazer esse curso, mas, no fim, decidiu ir para a Academia de Polícia.
O rapaz assentiu.
— Isso também parece interessante... — Interrompeu a conversa, de súbito, concentrando-se em uma pessoa que acabara de entrar. — Boa noite, sra. Portilla.
— Boa noite, jovem — cumprimentou, aproximando-se da escrivaninha.
"Sra. Portilla?!" Ruth estremeceu de excitação. Só podia ser a mãe de Annie e a futura sogra de Poncho. Sem dúvida, a famosa sorte dos irlandeses estava com ela nessa noite. Seria maravilhoso conversar com aquela mulher alguns minutos e descobrir algo sobre Anahí e sua família, sem que a sra. Portilla suspeitasse de que era a mãe de Poncho.
Expressando seu melhor sorriso, Ruth levantou-se e foi ao encontro daquela senhora alta e elegante.
— A tempestade ainda está muito forte, senhora? — perguntou, usando a primeira desculpa que lhe veio à mente.
A sra. Portilla virou-se devagar, fitando aquela desconhecida abusada. Ao dar com o rosto faceiro de Ruth, os músculos de sua face se contorceram em uma expressão de puro horror.
Ruth, por sua vez, também encarou Marichello, duvidando de seus próprios olhos.
"Aquela pobre perturbada da confeitaria!", reconheceu-a, pasma.
— Você?! — as duas gritaram, quase ao mesmo tempo.
Autor(a): narynha
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O coração de Poncho bateu descompassado ao sentir os lábios quentes de Annie beijando-lhe o dorso. Jamais recebera um convite ao prazer mais sensual e delicioso do que aquele. Também estava pronto e ansioso para tocá-la, descobrindo cada curva de seu corpo voluptuoso e sedento de desejo. Seus corpos haviam adquirido vontade própria, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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al.andrade Postado em 17/02/2015 - 01:37:25
mto engraçada essa web. Chorava com as brigas e discussões das duas.
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isajuje Postado em 28/03/2013 - 17:36:07
Amo quando tem comédia nas fics. KKKK gostei muito, demais.
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ponnyaya Postado em 29/12/2012 - 02:32:18
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk nunca ri tanto em uma web acordei meu pai no meio da madrugada com as minhas gargalhadas
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gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:31
Ficou perfeita!!!! -
gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:22
Ficou perfeita!!!! -
gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:16
Ficou perfeita!!!! -
gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:08
Ficou perfeita!!!! -
biaportilla Postado em 24/06/2010 - 11:53:51
ficou linda a web muito boa msm amei
bjs -
rss Postado em 22/06/2010 - 20:51:01
amanhã viu narynha
quero muito poste
tou contando as hrs
bjssssssssss -
rss Postado em 22/06/2010 - 20:51:00
amanhã viu narynha
quero muito poste
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bjssssssssss