Fanfics Brasil - Uma dupla perfeita – capitulo 47 Uma Dupla Perfeita (Adaptada AyA) - TERMINADA

Fanfic: Uma Dupla Perfeita (Adaptada AyA) - TERMINADA


Capítulo: Uma dupla perfeita – capitulo 47

25 visualizações Denunciar


 


Annie olhava o Pontiac com um horror crescente, quando a porta do passageiro se abriu tudo ficou pior.


— Minha mãe está com Ruth!


— Escoltadas até nossa porta pelo meu bom amigo Ucker — Poncho acrescentou, sarcástico, dirigindo-se à entrada. — Meu Deus! Ruth poderia ter se matado, para não mencionar Marichello e mais uma centena de pessoas.


— Não pensei que sua mãe soubesse dirigir. — Annie o seguia.


— E não sabe. Se olhar direito, verá que ela bateu em meu carro.


— Já notei...


— Mamãe sempre teve dificuldade para lembrar onde era o freio e o acelerador.


Os dois foram ao encontro dos veículos, preparados para enfrentar o escândalo que viria pela frente.


— Isso não pode estar acontecendo...


— Veja o lado bom, Annie. Ucker decerto irá prendê-las.


— Poncho! Não podemos deixar que Ucker faça uma coisa dessas.


— Talvez não tenhamos escolha, Annie. Odeio pensar no que se transformou aquela pequena cidade depois que mamãe passou por lá com seu gigantesco Pontiac. Eu... — Poncho cortou a frase, com os olhos fixos no grupo adiante.


— O que foi?


— Ucker está guardando o bloco de multas. Não sei como, mas mamãe conseguiu se livrar de ser multada!


Annie o agarrou pelo braço.


— Não vai pedir-lhe para multar Ruth, vai?


— Claro que não. Vou reclamar da minha.


— Espere, Poncho. Temos problemas maiores que isso. Que tal agirmos com simpatia, como se estivéssemos felizes por rever nossas mães e Ucker?


— Então devo parecer contente por mamãe ter arriscado sua própria vida e a de Marichello, amassado o pára-lama de meu carro e corrompido um policial?


Annie franziu o cenho.


— Isso mesmo. Não chegaremos a lugar algum se começarmos a discutir.


— Pois quero gritar e fazer o maior escândalo!


— Por favor, não faça isso ao menos até descobrirmos o que estas duas fizeram — suplicou, de um jeito irresistível.


Com muita relutância, Poncho acabou concordando.


— Apenas por você, Annie.


— Obrigada. Deixe-me ir primeiro. — Tomou a dianteira, cumprimentando todos com entusiasmo: — Mamãe! Sra. Herrera! Que bom vê-las! Como vai, Ucker? O que o traz a minha casa?


— Digamos que estava apenas escoltando estas senhoras.


Poncho parou ao lado de Annie, tomando parte na conversa:


— Deu a elas um tratamento todo especial, com luzes, sirenes e tudo o mais, amigo.


— Bem, na verdade tentei fazer com que parassem no acostamento, mas acho que não se sentiram preparadas para isso.


Poncho arregalou os olhos, virando-se para Ruth.


— Tentou escapar do carro de polícia, mamãe?


Um brilho diabólico perpassou os olhos dela.


— Não tentei, filho. Escapei. Alfonso seu pai sempre adorou este potente motor V-8.


A expressão de Poncho ficou sombria.


— Mamãe, eu devia pedir... — Calou-se, contudo, assim que Annie cutucou-lhe as costelas.


— Não se preocupe com nada, filho. Já está tudo arranjado. Veja só, se não fosse por seu pai, o policial Ucker nem sequer existiria.


Marichello bateu em seu braço.


— Não fale assim, Ruth. Parece até que Alfonso andou por aí com a mãe desse garoto.


— Meu Alfonso? Nunca! — Dirigindo-se a Poncho, explicou: — O que aconteceu foi que Alfonso tirou uma bala do tórax do pai de Ucker, antes mesmo que esse menino fosse "planejado". Só contei a Ucker toda a história, por isso, é óbvio, ele não pôde multar a viúva de Alfonso Herrera.


— E quanto ao filho de Alfonso Herrera, Ucker? — Poncho perguntou, virando-se para o colega.


— Eu sabia que alguém tinha salvado a vida de meu pai muito tempo atrás, porém não me lembrava quem havia sido.


Poncho suspirou.


— Deixe para lá. Acho que a prefeitura pode empregar bem meu dinheiro.


— O que acaba de me lembrar, velho companheiro: sua mãe disse que você cuidaria dos danos.


— Que danos?


— Lembra-se da placa de boas-vindas da cidade? — Diante do aceno afirmativo do colega, acrescentou: — Pois, é... Não existe mais.


— Aconteceu mais alguma coisa? — Poncho tinha medo do que iria ouvir.


— Um par daquelas floreiras feitas de barril de uísque, que ficam na calçada da rua principal.


— Ela passou por cima da calçada? — Poncho fuzilou Ruth com o olhar.


— Marichello me distraiu!


— Claro! Estava indo em direção àquela estátua de bronze!


— O estrago não foi muito grande... — Ucker interveio depressa, antes que as duas recomeçassem a brigar. — Afinal, ainda não havia flores no barril, e íamos tirar aquele termômetro do estacionamento, de qualquer forma. Além disso, o sr. Webster pode ser idoso, mas saiu do caminho com muita rapidez, não foi? A placa de boas-vindas é o principal, Poncho. Com certeza seu seguro irá cobrir os gastos.


— O Pontiac não tem seguro. — Sua voz era fria como a lâmina de uma faca. — Ninguém esperava que esse automóvel fosse voltar às ruas. Ou melhor, às calçadas.


— Faço questão de pagar pelos prejuízos. — Annie deu um passo adiante.


— De jeito nenhum! Essa conta é problema meu. Foi culpa de minha mãe, não esqueça.


— Mas, Poncho... — Annie tentou argumentar, mas calou-se ao receber um olhar de advertência dele.


— Como já disse, eu arcarei com as despesas.


— Então, farei um orçamento e entrarei em contato com você. — Em seguida, Ucker dirigiu-se à radiopatrulha. Parecia ávido para sair dali. — Até logo a todos.


Assim que o carro da polícia desapareceu na estrada, Poncho virou-se para Ruth.


— O que deu em você, mamãe? Poderia ter se matado ou ferido alguém!


— Ela quase matou nós duas! — Marichello resolveu pôr mais lenha na fogueira. — Fiz o sinal-da-cruz tantas vezes, que fiquei até com cãibras.


Poncho meneou a cabeça, desgostoso.


— O que tem a declarar a seu favor, mamãe?


Pela expressão de Ruth, ela não sentia nenhum arrependimento. E, para surpresa de todos, mudou o rumo da conversa:


— Nenhum neto meu será um bastardo. Não enquanto eu viver.


Annie sentiu o ar lhe faltar, como se estivesse para pular do alto de um prédio de vinte andares. Fitou Marichello e teve a certeza de que fora traída.


Poncho encarou Ruth, impiedoso.


— Não mude de assunto! Estou falando sobre algo muito sério!


— Eu também... Aliás, não posso acreditar que tenha concordado com um plano tão sórdido, Alfonso Herrera Rodriguez! Mas, depois que mentiu para mim sobre aquele treinamento, não posso ter certeza de mais nada... Essa garota depravada deveria ter lhe contado tudo.


Marichello agarrou o braço de Ruth, dando-lhe um beliscão.


— Não se atreva a falar assim de minha filha! Você é que não tem vergonha de correr atrás de uma esposa para esse seu filho que não vale nada!


— Pensei que ela fosse uma moça fina, Marichello.


— E é!


— Ora, ela não passa de uma...


Marichello atingiu Ruth no rosto com um tapa tão forte que a fez cambalear para trás.


— Mamãe! — Annie gritou.


— Quer apanhar de novo, não é? — Pronta para o contra-ataque, Ruth avançou para cima de Marichello.


Entretanto, foi detida a tempo por Poncho, enquanto Annie segurava sua mãe. No minuto seguinte, qualquer esperança que ainda pudesse ter para abrandar aquele incidente desvaneceu-se no ar ao ouvir o comentário de Ruth:


— Então concordou em dar a Annie a criança que ela tanto deseja, sem se casar, Poncho?


— Agora chega! Não tenho idéia do que está falando, mamãe.


— Oh! Então Anahí não lhe contou nada sobre o que pretende? Não faz mal. — Lançou um olhar de desprezo na direção de Annie. — Marichello me contou tudo, filho. Essa menina não quer um marido; apenas um bebê! E você foi escolhido para ser o pai, caso ela o tenha notificado ou não.


Poncho deu uma gargalhada nervosa.


— Não seja ridícula, mamãe! Annie jamais faria uma coisa dessas!


Annie sentiu o coração em pedaços. Estava testemunhando sua própria desgraça e não podia fazer nada para se defender.


— Pergunte a ela — Ruth insistiu.


Largando a mãe, Poncho fitou Annie com uma expressão confusa e decepcionada.


— É um engano, não é?


Cabisbaixa, ela reuniu todas as suas forças para conseguir falar. Seu olhar lacrimejante implorava-lhe perdão.


— A princípio, estava procurando o pai ideal para meu bebê, embora não pretendesse me casar com ele, ou com qualquer outro... — Faltou-lhe coragem para prosseguir.


— Como pode ter achado que eu concordaria com algo tão patético?


— Sei que é horrível, mas só consegui perceber isso depois de conhecê-lo, Poncho. Antes, tudo parecia fazer sentido...


— Que conveniente, não? — Aquele rosto, antes tão descontraído e sedutor, agora era uma máscara de sarcasmo e ódio.


Lágrimas amargas começaram a rolar pelo rosto de Annie. Sabia que estava tudo perdido para eles.


— Viemos aqui para exigir que vocês dois se casem e dêem a nosso neto um lar apropriado — Marichello declarou.


— Apesar de nos tornarmos parentes — Ruth acrescentou, com um estremecimento.


— Bem, detesto desapontar duas senhoras tão honradas, mas receio que isso esteja fora de questão. — Poncho ergueu as sobrancelhas com sarcasmo. — O noivo em questão está com o estômago enjoado demais para aceitar a proposta.


— Poncho... Por favor, não faça isso.


— Do que está se queixando, afinal, Annie? — Dirigiu-lhe toda sua fúria, antes de dar-lhe as costas. — Não saiu tudo como planejou?!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): narynha

Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Quinze minutos depois, Poncho partiu com Ruth no velho Pontiac. Annie concordou em voltar com Marichello no automóvel dele, mas teve de retardar sua volta a Nova York até que conseguisse parar de chorar, o que levou muito tempo. Marichello também chorou bastante ao ver o desespero da filha. As duas ficaram sentadas ao redor da mesa da cozinha, com St. ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 216



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • al.andrade Postado em 17/02/2015 - 01:37:25

    mto engraçada essa web. Chorava com as brigas e discussões das duas.

  • isajuje Postado em 28/03/2013 - 17:36:07

    Amo quando tem comédia nas fics. KKKK gostei muito, demais.

  • ponnyaya Postado em 29/12/2012 - 02:32:18

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk nunca ri tanto em uma web acordei meu pai no meio da madrugada com as minhas gargalhadas

  • gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:31


    Ficou perfeita!!!!

  • gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:22


    Ficou perfeita!!!!

  • gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:16


    Ficou perfeita!!!!

  • gatita Postado em 24/06/2010 - 21:05:08


    Ficou perfeita!!!!

  • biaportilla Postado em 24/06/2010 - 11:53:51

    ficou linda a web muito boa msm amei
    bjs

  • rss Postado em 22/06/2010 - 20:51:01

    amanhã viu narynha
    quero muito poste
    tou contando as hrs
    bjssssssssss

  • rss Postado em 22/06/2010 - 20:51:00

    amanhã viu narynha
    quero muito poste
    tou contando as hrs
    bjssssssssss


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais