Fanfic: A Amante Virgem
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CAPÍTULO 2
Mas era
inútil se preocupar antes de tomar conhecimento dos planos de Christopher
Uckermann.
Retida em
um congestionamento, atrasou-se dez minutos para apanhar a irmã na escola, e
respirou aliviada quando a encontrou esperando no portão. Samantha era bem
capaz de pedir carona ao primeiro estranho que aparecesse, expondo-se a todo o
tipo de riscos para escapar do desconforto de um transporte público.
Como Dulce,
ela herdara os traços físicos da mãe, com cabelos ruivos e olhos azuis em um
rosto que começava a revelar os primeiros sinais de uma beleza mais feminina,
menos infantil. Dulce fizera o possível para compensar a falta de atenção e
cuidados, mas não havia um substituto possível para o amor paterno. Aprendera a
lição a duras penas.
— Pensei
que houvesse esquecido de mim! — a menina reclamou ao entrar no carro que logo
perderiam com todo o resto. — Conversou com o sr. Gordon?
— Sim, e
ele não disse nada além do que já sabíamos. Acabou Sam. Casa, dinheiro... tudo.
— Bem,
papai nunca nos deu muito dinheiro. Nesse sentido, a diferença não será tão
grande. Melanie me contou que a mãe dela recebe um cheque semanal pelo correio,
e o conselho providenciou uma casa para elas. Podemos fazer o mesmo, não?
Se fosse
tão simples...
— Nossa
situação é diferente — respondeu. — De qualquer maneira, temos de esperar pela
chegada de seu tio para sabermos o que ele tem em mente. Ele é seu
guardião oficial, e por isso vamos ter de acatar suas decisões.
— Não
preciso de um guardião! Você sempre cuidou de mim. Por que agora tem de ser
diferente?
— Porque
não tenho meios para sustentá-la.
— Se meu
tio tem tanto dinheiro assim, ele pode comprar uma casa para nós.
— O
problema é um pouco maior do que está sugerindo, Sam. — Dulce decidiu mudar de
assunto. Não queria assustar a irmã com questões que ela jamais poderia
solucionar. — O que acha de pararmos no Halson e comermos ecláirs?
— Podemos
pagar por eles?
— Não, mas
quem se importa? Vamos viver o momento!
Compraram
seis confeitos e devoraram todos eles sentadas na sala da casa que em breve
perderiam. Com cinco dormitórios e localizado em uma área privilegiada, o
imóvel deveria alcançar um bom preço, Dulce considerou enquanto lavava a louça
do chá, logo depois de acabarem de comer. Se esse valor seria suficiente para
saldar todas as dívidas deixadas pelo padrasto já era uma outra questão. E
felizmente não tinha de pensar nisso. Suas preocupações já eram inúmeras, e
preferia não acrescentar novos itens à lista.
As duas
irmãs passaram uma noite tranqüila diante da televisão. Samantha foi para cama
às dez, deixando Dulce sozinha com suas preocupações. Incapaz de pensar em
saídas plausíveis, decidiu seguir o lema de uma de suas heroínas favoritas.
Amanhã seria outro dia. Nada como uma boa noite de sono para tornar tudo mais
claro e melhor.
Como
acontecia com freqüência, quanto terminou de preparar-se para dormir havia
perdido o sono. Certa de que uma xícara de chocolate quente a ajudaria a
relaxar, desceu para ir aquecer o leite, sem se dar ao trabalho de vestir um
robe por cima da camisola curta de algodão.
Havia
começado a chover, e as gotas executavam uma sinfonia melancólica nas vidraças
da cozinha. Mais uma boa razão para relaxar e dormir.
Estava
pondo o pé no primeiro degrau da escada quando ouviu o som de um carro se
aproximando. A luz dos faróis iluminou a janela da sala, e pouco depois o
veículo parou da área pavimentada diante da casa.
Houve uma
pausa breve seguida pelo som de vozes, e alguém tocou a campainha com vigor
desnecessário, considerando que as luzes internas ainda estavam acesas. Só
esperavam por uma pessoa... e ele devia ter antecipado a viagem.
Deixando a
xícara sobre o jornal dobrado em cima da mesa da sala, caminhou descalça até a
porta, e já tocava a maçaneta quando a cautela deteve o movimento.
—.Quem é? —
perguntou.
— Christopher
Uckermann. Será que pode abrir de uma vez, por favor? Estou ficando ensopado
aqui fora!
Pensou em
dizer que esse era o efeito mais imediato da chuva, mas achou melhor guardar os
comentários irônicos para quando o conhecesse melhor. Relutante, abriu a porta
para o homem que decidiria o futuro de Sam.
Ele acenou
para dispensar o táxi, entrou e deixou a mala no chão do hall. Dulce fechou a
porta e deu as costas para o recém-chegado, perturbada com a expressão grave no
rosto de traços fortes. Cerca de quatro ou cinco centímetros mais alto que seu
padrasto, que tinha um metro e oitenta e cinco de altura, Uckermann possuía os
mesmos olhos cinzentos e os cabelos negros e espessos do irmão. O olhar
penetrante sugeria uma personalidade mais forte.
— Levando
em consideração que parece ter um pouco mais do que catorze anos — ele apontou
—, quem é você?
— Sou a
meia-irmã de Samantha. O sr. Gordon não falou sobre mim?
— Não, ou
eu não estaria perguntando. Gordon disse apenas que meu irmão havia morrido e
deixado a filha de catorze anos na miséria. Meia-irmã?
— Minha mãe
casou-se com seu irmão quando eu tinha quatro anos. Sam nasceu doze meses mais
tarde.
— Ah!
Pensei que tivesse dezesseis... no máximo dezessete anos. Vejo que me enganei.
Tem o hábito de andar pela casa usando apenas uma camisola?
— Só à
noite — Dulce disparou, irritada com a postura arrogante do sujeito. Não se
deixaria intimidar. Sabia que a camisola era mais decente que muitos vestidos
usados pelas garotas de sua idade. — Por sorte desci para beber alguma coisa.
Caso contrário, já estaria dormindo.
— Nesse
caso, eu teria sido forçado a acordá-la. Podemos nos sentar em algum lugar?
Passei o dia todo viajando, e pelo visto há muitas coisas que aquele advogado
não me contou.
— Se está
cansado, podemos deixar para conversar amanhã — Dulce sugeriu esperançosa,
pensando em dispor de algum tempo para preparar-se melhor.
— Vamos
conversar agora. Preciso saber o que esperam de mim.
— Eu não
espero nada. Sou perfeitamente capaz de cuidar de mim mesma.
— É claro.
Por isso anda descalça e deixa seu chocolate esfriando sobre a mesa.
— Você me
interrompeu quando... Ah, esqueça — disse, lamentando pela primeira vez o
hábito de não usar chinelos. Crianças andavam descalças. Adultos não. Por isso
o homem a julgara mais nova do que era.
Desprovida
de todo e qualquer objeto de valor, a sala parecia vazia. Christopher não teceu
comentários ao entrar, mas sua expressão era mais eloqüente que as palavras. Dulce
acendeu os abajures e sentou-se em uma cadeira como costumava fazer, com as
pernas dobradas sob o corpo, enquanto o meio tio, se é que existia esse grau de
parentesco, ia acomodar-se no sofá.
Ele se
vestia com elegância casual, mas a calça marrom e jaqueta clara deviam ter
custado uma pequena fortuna, a julgar pelo corte perfeito. Aparentemente, era
muito diferente do que imaginara, mas a natureza humana ia muito além das
aparências.
— O que
pretende fazer com relação a Sam? — perguntou-sem rodeios.
Christopher
levantou uma sobrancelha.
— Não é do
tipo que hesita em saciar a própria curiosidade, é?
— Normalmente
não hesito diante de nada —disse, disposta a mostrar que não se deixaria
dominar. — E é natural que esteja preocupada com o destino de minha irmã.
— E quanto
ao seu destino?
— Já disse
que posso cuidar de mim mesma.
— Isso significa
que já tem planos?
— Nada
específico.
— Tem algum
dinheiro?
— Não...
mas posso trabalhar.
— Em quê,
exatamente?
— Posso ser
babá, por exemplo — improvisou.
— Sem
qualificações ou experiência?
— Tenho
experiência de sobra depois de ter passado anos cuidando de Sam.
— Há muita
diferença entra ficar de olho na irmã caçula e assumir toda a responsabilidade
pelos cuidados com uma criança. Aliás, você é pouco mais que uma criança.
— A
maturidade não depende apenas da idade cronológica.
— Entendo.
— Havia um brilho divertido nos olhos cinzentos. — Samantha é tão confiante
quanto você?
Autor(a): rafaindadyc
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 15
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maurianerbd100 Postado em 14/05/2010 - 21:30:05
Vc ainda vai postar?
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Adna Postado em 14/05/2010 - 20:51:07
Ahh por que ? Posta , esses codigos aparecem de vez enquando . Mais da pra gente ler .
De qualquer modo queria te pedir para passar na minha web Love Girl - Separadas pelo preconeito (AyD) .
E se desistir e fezer outra web passa la e me avisa pra mim ler beijoo'S -
Adna Postado em 14/05/2010 - 20:51:07
Ahh por que ? Posta , esses codigos aparecem de vez enquando . Mais da pra gente ler .
De qualquer modo queria te pedir para passar na minha web Love Girl - Separadas pelo preconeito (AyD) .
E se desistir e fezer outra web passa la e me avisa pra mim ler beijoo'S -
Adna Postado em 14/05/2010 - 20:51:06
Ahh por que ? Posta , esses codigos aparecem de vez enquando . Mais da pra gente ler .
De qualquer modo queria te pedir para passar na minha web Love Girl - Separadas pelo preconeito (AyD) .
E se desistir e fezer outra web passa la e me avisa pra mim ler beijoo'S -
Adna Postado em 14/05/2010 - 20:51:00
Ahh por que ? Posta , esses codigos aparecem de vez enquando . Mais da pra gente ler .
De qualquer modo queria te pedir para passar na minha web Love Girl - Separadas pelo preconeito (AyD) .
E se desistir e fezer outra web passa la e me avisa pra mim ler beijoo'S -
Adna Postado em 14/05/2010 - 20:50:56
Ahh por que ? Posta , esses codigos aparecem de vez enquando . Mais da pra gente ler .
De qualquer modo queria te pedir para passar na minha web Love Girl - Separadas pelo preconeito (AyD) .
E se desistir e fezer outra web passa la e me avisa pra mim ler beijoo'S -
rafaindadyc Postado em 14/05/2010 - 16:45:45
++ Fechei a web, estava dando problemas, não sei se irei postar ela de novo. ++
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rafaindadyc Postado em 14/05/2010 - 16:34:35
carolvondy, eu não sei o porque de estar aparecendo esses códigos em meus capítulos :S
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carolvondy Postado em 14/05/2010 - 16:29:18
eu nao entendi, pq vc colocou estes códigos junto com o capitulo?
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carolvondy Postado em 14/05/2010 - 16:29:18
eu nao entendi, pq vc colocou estes códigos junto com o capitulo?