Fanfic: A SOLTEIRA

Frederico Mattoli se assustou com a presença de joão no aeroporto no mesmo momento que ele.

João - Frederico Mattoli?

Frederico - Ora, ora, ora... Como você cresceu, não?

João - O que você está fazendo aqui, eu achava que você estava preso.

Frederico - Ah, não. Eu fui liberado ontem. Eu estou a procura de uma pessoa, que você talvez possa conhecer.

João - Eu não ajudo bandido a conseguir nada.

Frederico - O nome dele é Julia Gouveia.

João olha para Frederico com desgosto e arregala os olhos ao ver sua irmã no horizonte. Vê que frederico está armado com duas armas.

João - O que você quer com a minha irmã, Mattoli. 30 anos de prisão já não foram suficientes?

Julia sorri quando passa pela porta e cochicha alguma coisa com sua amiga. Olha para João e pergunta com os lábios.

Julia - Quem é?

João, com os lábios - Frederico Mattoli

Quando julia decifra o que joão tinha dito ela arregala os olhos e passa correndo com sua amiga, escondida da visão de Frederico.

Frederico - Onde está sua irmã, joão? Está se escondendo com sua amiga Sofia?

Julia - Não, Fredinho. Não estou me escondendo de você simplesmente porque vocÊ não pode chegar a 1 km de mim, lembra-se? 30 anos atrás, um unico juramento: Eu volto pra te pegar, Julia Gouveia.

Frederico - Parece que eu compri o meu juramento, não é?

João - Você só encosta um dedo na minha irmã por cima do meu cadaver.

Sofia aparece logo após Julia afastar joão do caminho, para olhar no olho de Frederico Mattoli. Sofia, por coincidencia, tambem sofreu ameaças de Frederico Mattoli no passado.

Frederico - Ora, ora, ora... Quem encontramos por aqui, não é? Sofia, minha irmãzinha querida.

Julia - O que? Ele é seu irmão.

Sofia - Meu irmão, para falar a verdade. Nunca tive nada com esse cafajeste.

Frederico - Bom, a minha vinda até aqui foi em vão. Mas guarde minhas palavras, julia Gouveia. Sua vida nunca mais será a mesma.

Frederico, que está usando um sobretudo, se vira e sai andando em direção a uma grande limusine preta, estacionada na frente do aeroporto.

Já na Mansão Gouveia.

Antonio - Onde eles podem estar, Cléo.?

Cléo - Calma Antonio! Eles já estão chegando, acalme-se.

Antonio - Eu espero que o pior não aconteça.

Um barulho de carro aparece no portão e o mordomo entra na sala as pressas.

Mordomo - São eles!

Antonio olha para os céus e bota a mão pra cima, pensando Finalmente!

Cléo - Ai, graças a Deus.

Antonio - Abra a porta, Bete, vamos!

Bete, num sinal de alegria, abre a porta magestosamente, enquanto Cléo e Antonio se apressam para ver a filha novamente.

O carro para em frente a entrada da casa e João abre o porta-malas para retirar as malas de Julia e Sofia.

João - Pai, mãe. Elas são todas suas.

João abre a porta do carro enquanto Julia sai desesperada ao encontro dos pais. Antonio cumprimenta sofia e agradece João enquanto Julia abraça sua mãe, que está chorando de alegria.

Julia - Papai!

Julia abraça o pai com força e fica no abraço por uns 30 segundos, enquanto João fala com Cléo.

João - Precisamos conversar.

Cléo - Vamos para o meu escritório.

No escritório, Cléo fecha a porta e se depara com João, preocupado e pensativo.

João - Frederico Mattoli estava no aeroporto, provavelmente esperando por Julia.

Cléo - Então ele ainda lembra do juramento que fez enquanto estava preso.

João - As ultimas palavras de Frederico Mattoli.

João mostra a revista que fora publicada em 1980, mostrando a raiva do homem, que a 30 anos atrás tentara exterminar a familia Mattoli.