Fanfic: A SOLTEIRA

Cléo se senta na poltrona com uma cara neutra, preocupada. Ela pensativa, mas não muito preocupada com a vida de sua filha, mas sim com a volta de Frederico Mattoli, que ameaçaria sua vida.

Cléo - Que fique bem claro que o seu pai não saiba disso, você me entendeu. Se ele souber, nossa vida ficará um pequeno inferno. Agora vá, que eu vou cuidar disso tudo em um instante.

João sai do escritório preocupado com sua mãe, que ficara muito nervosa com a má noticia. Quando ele chegou a sala todos ficaram olhando para ele, esperando alguma noticia, mas ele não disse nada.

João - O que foi, gente?

Julia - Nada, você saiu tão neutro do escritório da mamãe.

João - Não é nada, não é nada. Vocês já abriram a champanhe?

Sofia - A gente até separou um copo pra você. Aqui está.

João - Olha! Só vocês mesmo.

João sorri para Sofia e ela retribui o sorriso com um olhar de esperança.

Julia - Eu estou percebendo um olhar entre vocês dois?

Sofia - Julia! O avião deixou você atordoada, foi?

João - Deve ser o fuso horário.

Todos riem felizes e brindam a volta de Julia e Sofia o Brasil. Sofia continua olhando para João, tentando disfarçar ao máximo, por causa de Julia. João retribui o olhar, menos cauteloso, não ligando para a opinião da irmã.

Antonio entra na sala feliz, abraçando sua filha por trás, que leva um grande susto.

Antonio - Eu quero propor um brinde, A volta dessas duas mulheres maravilhosos para o nosso lar! Tim-tim

Todos batem os copos naqule movimento que todos nós conhecemos muito bem. A Comemoração continua por alguns instantes, enquanto os empregados conversam na cozinha, sobre o que ouviram no escritório de Cléo.

Bete - Olha, eu não sei vocês, mas eu acho que a dona Cléo vai pirar se o Frederico Mattoli aparecer por aqui.

Ivan - Mas porque ela piraria, Bete. Você sabe de alguma coisa?

Bete - Alguma coisa? HAHA. Eu trabalho aqui a mais de 25 anos, Ivan. Eu sei de todos os segredos de Dona cléo e seu Antonio.

Ivan - Bete, bete... Olha lá o que você vai aprontar.

Bete - Pode ficar tranquilo Ivan,  comigo você não precisa se preocupar não.

Bete sai sorrindo com cara de malandra, deixando Ivan desconfiado de tudo o que Bete sabe sobre a patroa. Ivan teme pelo seu emprego, que pode estar correndo perigo.

O telefone da cozinha toca, e a voz de Julia sai.

Julia - Ivan, prepare o carro. Quero reconhecer a cidade.

Ivan - Pode dexar, dona Julia. Em 5 minutinhos, o carro está pronto.

Julia - Obrigada, Ivan...

Julia sorri desligando o telefone. Elas estão sozinhas na sala. Julia e Sofia começam a conversar sobre o que querem ver na cidade de São Paulo.

Julia - Ai, Sofia... Você não sabe tudo que eu passei nesta casa. Todas as festas, as bebedeiras (risos)... O meu primeiro beijo foi aqui, neste sofá. Eu tinha 12 anos... 12! Imagina, só?

Sofia - Eu me lembro bem de todas as vezes que vinha nessa casa. Ah, eu tenho que confessar uma coisa.... Eu sentia uma inveja dessa casa.

Julia - Sério?

Sofia - Nossa, você nem imagina o quanto. Todas as festas, a beleza, as coisas que você ganhava sempre me deixavam com um desejoo de morar aqui com vocÊ.

Julia - O que é isso amiga. Você morava numa das melhores casas do bairro.

Sofia - Eu olhava pra minha casa e ela parecia tão pobrezinha. Hahahahha(as duas riem)

Ivan entra na sala balançando as chaves do carro.

Ivan - Dona Julia, o carro já está pronto. Aonde vamos hoje?

Julia - Eu deixo você escolher. Qual é a melhor balada da cidade?

Ivan - Baladas... Hmm... Eu conheço uma em que posso levar vocês! Vamos?

Sofia - Vamos, claro, claro! Deixa eu pegar o meu casaco.

Julia - Joãão! Estamos saindo, ok?

João desce as escadarias correndo e chega ao encontro das duas.

João - Aonde vocês vão?

Sofia - A gente vai pra balada. Quer vir junto?

João - Olha só que honra. Claro, claro. Vamos andando?

Ivan - Eu vou levar vocês na HYPE, a melhor, e mais cara, boate da cidade.

João - Olha esse Ivan... Sabendo tudo das baladas...

Todos riem. Ivan liga o carro e eles saem pelo portão. Um homem com um sobretudo preto está parado do lado do portão. É Frederico Mattoli.

O carro continua andando e some no horizonte.

Frederico - Agora os ratos se incuralaram...