Fanfic:  [INDEFINIDA]

Bom
dia galera da cidade maravilhosa, aqui é o The Gossip Boy, sua
primeira e única fonte da vida da elite escandalosa da cidade.
Eu tenho uma notícia bombástica. Flagrada no aeroporto central com
as malas na mão, Giovanna Barken. Não era ela que sumiu
estranhamente há meses atrás? Imagino que sua amiga Emily Espinosa
tem que se cuidar, pois o seu namoradinho Thierre Uckermann arrasta
um caminhão por ela. Não acreditam? Vejam com seus próprios olhos:

Agora
tenho que ir, pois querendo ou não eu tenho uma vida social.

Quem
sou eu? Aposto que nunca saberão.

Adoro
o perigo da fofoca.

Beijinhos

The
Gossip Boy.

Eu
dizia a mim mesma que estava chegando, tinha que estar chegando. Um
frio na minha barriga tomou conta, eu estava voltando para minha vida
antiga. Vida antiga? Isso me lembrava do meu passado doloroso. Como
era ruim lembrar disso, mas minha missão agora era mudar, eu tinha
que mudar. Olhava fixamente do veículo afora, que saudades de tudo
isso.

Minha
bolsa começou a vibrar, logo de cara me assustei. Meti a mão por
dentro sobre ela e tirei meu celular. Verifiquei e era uma mensagem.
Um sms do Gossip
Boy com a manchete `Giovanna is
back`. Tinha esquecido da minha popularidade nessa cidade, porque a
tecnologia aqui fazia a função da língua.

-Droga.
-dizia.

-O
que disse senhorita? -perguntou o taxista.

-Nada.
-respondi.

Pela
primeira vez eu e o taxista dialogamos.

-Estamos
perto da sua cada. Só uma esquina.

-Ótimo.

Fui
me arrumando e... Peguei minhas bolsas de presentes para a família.
O restante estava tudo no porta malas.

-Chegamos.
-noticiou.

-Que bom. -disse.

Segurei firmemente
minhas bolsas pequenas e abri a porta do carro. Saí e respirei
fundo. O taxista me imitou e fez o trabalho de tirar minhas malas. Eu
toquei a campainha da minha casa, minha grande casa que eu morria de
saudades. O chafariz ainda funcionava e as flores verdes ainda eram
cobertas pela radiante luz do sol. A porta principal se abriu e uma
mulher loira saiu por ela.

-Mãe.
-cumprimentei.

-Filha.
-disse à mim.

-Eu
estava com saudades. -admiti

-Oh!
Filha. -ela disse com uma voz doce.

Ela me deu um abraço
com muita força e eu retribui. Era estranho para nós duas, nunca
tivemos uma relação tão forte. Paramos quando o taxista começou a
bater a pernas esperando o dinheiro.

-E
quanto deu? -perguntei.

-Quinze
senhorita.

-Toma.
-minha puxou uma nota de vinte do seu bolso. -Fique com o troco.

Ele
entrou no táxi e sumiu pelas estradas. Encarei minhas mil malas e
minha mãe também.

-Ao
trabalho? -perguntou ela.

-Mão
na massa. -respondi rindo.

Passando
meia hora levando minhas malas ao quarto. Quando já estava tudo la
sentei na minha enorme cama para descansar. Minha mãe ficava ao meu
lado o tempo todo me olhando sorridente. Decidi puxar assunto.

-E
o que mudou desde... minha partida? -perguntei.

Ela
suspirou.

-Muita
coisa, querida. Não sei por onde começar. -dizia.

-Comece
pelo começo. -ajudei.

-Tudo
bem, essa casa foi palco de desgraças ultimamente.

-Que
horror, por que? -perguntei.

-Sua
irmã ficou viciada em droga. -disse minha mãe.

-Jura?
Mas ela foi ao tratamento, não é? -perguntei.

-Sim,
já está curada. -respondeu minha mãe.

-E
Emily? -perguntei timidamente.

-Emily
entrou em depressão, tadinha. Ela sofreu com a morte do seu pai no
seu aniversário. Muito triste perder os pais na adolescencia.
-respondeu sra. Barken, como eu a chamava.

-Thierre,
como ele está? - perguntei.

-Namorando
Emily. Sofreu tanto com sua partida, mas superou também.

Meu
coração se apertou, eu jamais esqueci Thierre. Do fundo do meu
coração eu ainda o amava.

-Filha,
bom... hoje aqui em casa terá um jantar para comemorar sua volta.
-disse minha mãe.

-Que?
Como assim? -perguntei indignada.

-Eu
ia te avisar. Vem todos seus amiguinhos. -respondeu minha mãe.

-Emily?
Thierre -perguntei.

-Sim,
querida. -respondeu.

-Ótimo.
Agora licença que arrumarei minhas coisas. -disse.

-Tudo
bem...

Minha
mãe saiu do meu quarto e eu logo tranquei a porta. Suspirei.

-Ver
minha amiga, é tudo que eu preciso agora. -disse.

Então
eu já estava deitada dormindo. Sonhando com seus olhos, seus
cabelos, seu rosto angelical, eu estava sonhando com Thierre. OMG! Eu
não posso sonhar com ele, ele é o namorado da minha melhor amiga.

-Filha?
Acorda, filha.

Meu
olhos se abriram lentamente, eu estava morta de cansada. Vi minha mãe
por cima de mim.

-Já
está quase em cima da hora. Eu pensei que você estava arrumada.

-Arrumada?
Pra quê? - eu não entendia nada.

-O jantar. Já está
quase na hora, levanta daí menina. -gritara.

-Tudo bem mãe. Com
licença, por favor. - pedi.

-Tudo bem. Isabella já
está arrumada e você nem...

-Eu já vou falar com
ela mãe. Com licença. -cortei ela.

Ela saiu do meu quarto e tranquei a porta.
Suspirava. Eu ia ver o Thierre, arg. Isso não saia da minha cabeça.
Fiquei completamente nua e fui para o banheiro. Liguei o chuveiro,
então fiquei sem pensamentos. A água quente me acalmou.

Me enxuguei e pus meu
vestido branco que ressalva meus seios. Passei minhas maquiagens e
coloquei meu brinco. Meu cordão de ouro foi um sacrifício para
colocar, mas eu consegui. Pus meu tamanco e desci em um lugar todo
decorado cheia de gente. Uma ruiva entrou na minha frente me
abraçando.

-Amiga! Que saudades.
-dizia.

-Amiga! Que saudades
também. -eu disse.

-Boa volta. - veio uma
voz doce de trás dela.

-Obrigada Thierre.
-agradeci.

Eu e Thierre trocamos
apenas apertos de mão e isso deixou Emily feliz.

-Está na hora de
fazermos o que fazíamos no passado. -disse Emily sorridente.

Emily pegou um copo de
whisky. Ela deu na minha mão e eu empurrei devagar.

-Estou parando com
isso. -disse educadamente.

-Ah, pare G. Não faça
a Sandy. Temos uma noite linda para comemorar. -disse Emily.

-Emily, eu só quero
parar com isso. -respondi.

Ela me fez uma careta.

-Tudo bem. -disse Emily magoada.

-Deixa ela amor. -disse Thierre beijando-a.

Isabella apareceu.

-Oi maninha.
-cumprimentou-a.

-Maninha é um horror,
Isabella. -disse Emily.

-Oi Isabella. -cumprimentei-a

Eu podia muito bem abraçá-la, mas ela não ia me
retribuir.

-Oi Thierre. -cumprimentou ela.

-Oi. -retribuiu Thierre.

-Irei ao toalhete. Vem comigo, G? -perguntou
Emily.

-Não posso, vou ficar aqui com os outros
convidados. -respondi.

-Tudo bem. -concordou ela.

Emily sumiu na multidão.

-Também irei. -respondeu Isabella.

Ela sumiu na multidão indo à cozinha.

Thierre começou a suar ao meu lado. Também
fiquei nervosa.

-Por onde estava? -perguntou.

-Fui à um reformatório. -respondi.

-Por que? -perguntou.

-Você sabe muito bem o por que. -rebati.

-Por causa daquilo? Escuta, Emily jamais pode
saber disso, ok? -disse.

-Tudo bem, Emily não vai saber. -concordei.

-Emily jamais pode saber que nós transamos.
-disse Thierre.

Emily apareceu.

-O que? -perguntou indignada