Fanfics Brasil - Muito Amigos!!! (terminada)

Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)


Capítulo: 11? Capítulo

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A coisa que Alfonso
mais amava na sua amizade com Anahí era como os dois se sentiam confortáveis
juntos, sempre. Isso era exatamente o que ele não queria perder, por isso
também jamais confessara seus sentimentos por ela.


Então ele
disse:


- Você deve
estar certa. Olhe... eu sugiro que esqueçamos tudo o que aconteceu. Será melhor
assim...


- Eu estava
fora de mim, Alfonso, por causa do problema com o site. Deixei-me levar
pela atmosfera. Poderia ter acontecido com qualquer um.


Ele cerrou os
olhos por um instante e pressionou as mandíbulas.


- Está dizendo
isso para que eu me sinta melhor? - As palavras dela foram um verdadeiro balde
de água fria em seu ego.


Anahí deu de
ombros e declarou:


- Eu só espero
que o que houve não afete a nossa amizade, porque nada significou.


- Não, de modo
algum. Prometo que não afetará.


Ela estava lhe
pedindo para que não desse relevância ao fato.


Para Anahí,
ele fora apenas alguém que estava no lugar certo e no momento certo.


- Vamos esquecer,
está bem?


- Por
mim, já está esquecido, Anahí.


Talvez tivesse
sido melhor para ela jamais ter experimentado o gosto da sua paixão, algo que o
assombrava sem cessar desde aquela manhã. Mesmo agora, passara a querer muito
repetir a experiência.


Afastou alguns
fios de cabelo do rosto de Anahí, de maneira puramente platônica, e lhe sorriu,
um sorriso lento que pretendia lhe ressegurar que manteria o relacionamento
deles ao nível amigável, e nada mais.


- Mais
tranqüila? Então, que tal irmos acabar com aqueles hackers?


Anahí
assentiu. Se ele soubesse quanto mexia com ela... Ao menos, porém, Alfonso
parecia estar disposto a lhe facilitar as coisas. Propôs que esquecessem a sua
entusiástica resposta aos beijos dele e que tudo voltaria a ser como era antes.


- Concordo com
você. Vamos esquecer tudo o que aconteceu.


Desde quando
os olhos dele tinham adquirido aquela tonalidade exata de chocolate quente? Oh.
Deus! Não estava certa se seria capaz de afastar-se de Alfonso. Mas precisava
conter aquele ímpeto insano, inoportuno, politicamente incorreto mas poderoso
de beijá-lo e ver se a paixão que explodira entre os dois era verdadeira.


Será que Alfonso
não era capaz de perceber o seu desejo por ele?


Tentou
relaxar. A proximidade dele devia lhe ser familiar o suficiente. Porém a
excitava, evocando uma ânsia louca em seu íntimo que a inquietava.


Depois daquele
devaneio, Anahí se afastou um pouco e fez força para se concentrar no que no
momento era mais importante: seu trabalho.


-Então, mãos à
obra, Alfonso... eu quero fazer algo realmente mau, mau de arrepiar, com
aqueles malditos hackers. Quero acabar com eles.


Nada lhe
devolveria os clientes ou restabeleceria sua dignidade, mas com certeza faria
com que ela se sentisse melhor.


Um músculo se
contraiu na mandíbula de Alfonso. Anahí ficou consciente de que ele estava a
apenas alguns centímetros distante dela e que continuava sem camisa. Cerrou os
punhos com força, tentando conter a ânsia de tocá-lo.


- Mau de
verdade? - A voz dele soou engraçada, como se já tivesse uma idéia luminosa
formada na mente.


De alguma
maneira, aquilo soou sugestivo. Mas claro que ele poderia estar falando sobre
qualquer coisa que ela daria um jeito de reverter a situação. Que patético.


- Sim, muito
mau, definitivamente mau. - Anahí quis morrer. Parecia uma retardada falando.


- Como
quiser... - Ele deu de ombros, lançando-lhe um sorriso sedutor. - Tem algo a
sugerir? O que acha da idéia de vesti-los de mulher?


Seria
apropriadamente grotesco. Ela adorou a idéia.


- Você sabe
quem são eles?


- Mais ou
menos. Tenho um amigo, Kirk, que conhece um deles. São três técnicos em
computação que fazem design para sites. São todos ex-colegas de
profissão. Um deles recentemente foi despedido da Microsoft. - Alfonso deu de
ombros. - Você conhece os tipos. São por demais inteligentes para ser
considerados normais. Duas pessoas me disseram o mesmo a respeito deles, e
afirmaram que de fato praticam esse tipo de crime, sobretudo por diversão. Para
eles, é um desafio derrubar os maiores sistemas de segurança que as grandes
empresas instalam em seus computadores.


Alfonso
franzira a testa enquanto falava e avançava em direção ao corredor.


- Você deve
estar furioso por eles terem invadido o site que você criou. Eu sinto
muito - comentou Anahí, esfregando as palmas das mãos suadas na calças e
seguindo Alfonso rumo ao quarto.


- Sim, eles me
deixaram furioso. Tiraram suas roupas no site, e se alguém devesse vê-la
nua, esse alguém sou eu, e mais ninguém.


Aquilo a
intrigou. Que diabos Alfonso queria dizer? Não estava de frente para ela, mas
sua voz soou leve, como se ele brincasse. Anahí pensou no comportamento do
amigo naquela manhã, em suas... mãos acariciando-a. Talvez ela não fosse a
única a sofrer um caso súbito de luxúria.


Havia muito
tempo Alfonso não saía com ninguém, o mais longo período desde que o conhecia.
Talvez por isso estivesse pensando nela como uma conveniente liberação sexual.


Anahí nada
comentou, já que não tinha uma pista sequer do que dizer.


Olhou para a
cama dele desarrumada e ficou tentada a ir até lá e ajeitar a colcha, só para
tirar a visão perturbadora daqueles lençóis amassados da frente dos olhos. Mas
isso significaria se aproximar da cama, apoiar-se nela. Sentir seu cheiro
masculino nos lençóis. Seria arriscado.


Anahí se pôs a
observá-lo, considerando alguns de seus sentimentos e pensamentos perigosos
surgidos naqueles muitos anos que o conhecia, e que se recusavam a ir embora.
Gostava da provocação em que Alfonso era mestre; de erguer os olhos e ver que
ele estava por perto. Se cerrasse as pálpebras, ela até conseguiria imaginar-se
casada com Alfonso, ambos sozinhos em uma ensolarada manhã de domingo,
saboreando café com bolo e lendo o jornal. Talvez caminhando pelo parque,
partilhando os sonhos, fazendo amor... fazendo bebês...


Espantou-se
consigo mesma e balançou a cabeça.


Alfonso trouxe
o site dos Três Comandos à tela do computador em segundos. Anahí se pôs
a estudar os três homens por cima do ombro dele. Eram figuras ridículas: um
deles usando óculos, e todos os três precisando urgentemente de um consultor de
guarda-roupa, dada a superabundância do xadrez em suas roupas.


- Nunca vi
qualquer um deles na vida e não faço idéia por que fizeram aquilo comigo. Por
que eu? E por que três homens partilham um mesmo site?


- Quem
pode saber o que se passa na cabeça desses sujeitos? - Alfonso tomou a dar de
ombros, sua mão movendo rapidamente o mouse. - O que você acha? Vestidos
florais para os três?


- Somente para
o que está usando óculos. - Anahí estreitou os olhos enquanto observava o mais
alto deles, à esquerda, com cabelo escuro. Os três pousaram para aquele
fotografia, em frente a um edifício cor de tijolo. Apontou para o mais alto. -
Que acha de deixar esse nu? Magro, cabeludo e nu. Que figura!


Alfonso riu,
surpreso.


- Está falando
sério?


- Como nunca
falei na vida. Quero ver como ele se sente ao se ver pelado na internet.


Alfonso se
virou e fitou-a demoradamente, antes de lhe endereçar um sorriso que a fez
esquecer sua sede de vingança.


- Eu tenho uma
idéia melhor.


- E qual é?


- Seios. Vou
colocar um belo par de seios em cada um deles.


Anahí ficou
boquiaberta. Oh, Alfonso era muito melhor nisso do que ela.


- Acha que
consegue?


A imagem
grotesca de homens nus com seios inundou sua mente, imagem que ela rapidamente
tratou de banir. Uma anormalidade, sim, porém muito engraçada.


- Com certeza.
É só encontrar um par de peitos adequados. Talvez eu possa encontrá-los no site de Pamela Anderson, a peituda das séries da televisão.


Anahí hesitou.


- Não, os
seios dela são grandes demais... - Não que ela estivesse com ciúme ou coisa
parecida. - Vamos escolher outra pessoa.


- Eu sei quem.
- Alfonso inclinou-se para trás na cadeira.


Agora Anahí
ficou com ciúme. Não queria que ele fizesse sugestões a respeito do corpo de
outra mulher. Detestou saber que alguma estrela de cinema pudesse criar aquele
brilho deliciado em seus olhos.


Abriu a boca
para lhe dizer que esquecesse, que ela havia mudado de idéia. Porém Alfonso
adiantou-se.


- Que tal os
seus seios, Anahí?


 



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Autor(a): annytha

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- Os meus? - Ela recuou um passo, horrorizada. - Sim, os seus. - Ele a observou e deu uma risadinha. - Você possui seios perfeitos, meu anjo. E pense na ironia de colocá-los nesses sujeitos. Seria hilariante. Bem, se Alfonso achava isso, ela não achava tanto. - Nem pensar. Não vou tirar a blusa na sua frente. - Não havia como faze ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 432



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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:59

    Ammmmeiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Muiiiiito fofiiiiis!!!!!

  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:56

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:53

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:49

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:46

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:42

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:39

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:36

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:33

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  • jeh Postado em 14/06/2010 - 14:13:30

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