Fanfic: Muito Amigos!!! (terminada)

Anahí observou
os olhos de Alfonso se arregalarem, cheios de desejo, e riu intimamente. Era
tão agradável, tão gratificante ver aquela expressão no rosto dele... saber que
Alfonso a desejava do mesmo modo que ela o desejava. Afinal de contas, após
todos aqueles meses de tortura, finalmente o teria.

Só que Alfonso
não fazia nada, ficava ali parado, os olhos percorrendo-a da cabeça aos pés.
Que diabos ele estava esperando, alguma espécie de convite?

- Alfonso? O
que você está esperando? - perguntou, inibida Poe se encontrar ali, diante
dele, como uma garçonete de topless.

Ele
endereçou-lhe um sorriso vibrante.

- Você é
sempre tão impaciente... Para que a pressa?

Não havia como
argumentar. Alfonso a conhecia bem, Anahí pôs as mãos nos quadris e franziu a
testa, tentando adivinhar se teria de dar o primeiro passo.

Suspeitou que
ele estivesse apenas arreliando-a, mas deveria saber que ela não gostava disso.

- Tenho
esperado um longo tempo para vê-la assim, linda, os seios á mostra... Deixe-me
curtir, admirá-la, tirar algum tempo só para olhar para você.

Ela o
entendia, e aplaudiu o sentimento, mas Alfonso não podia tocá-la antes e olhar
depois?

Estreitou os
olhos, nem um pouco feliz, quando ele tornou a pegar a câmera fotográfica.

- Largue essa
câmera, Alfonso.

Insistente,
ele tirou outra fotografia dela. Anahí sentia o rosto arder, parte por
embaraço, parte por mortificação, por estar gostando do que Alfonso estava
fazendo. Ele parecia tão feliz, tão satisfeito, que ela mudou de idéia sobre
apressá-lo.

Suspirou. Eles
não falaram nem uma vez sobre o futuro, mas no momento, não era o que a
preocupava. Aquele era um dia para estar com Alfonso, para permitir que ele a
explorasse inteira, e para sentir seu desejo ardente.

Aquilo a
incentivou. Com um leve sorriso, correu os dedos pelo cabelo e molhou os lábios
com a ponta da língua.

Alfonso
prendeu o fôlego.

- Muito
sedutor, meu anjo, mas você está se arriscando - disse, fazendo-as rir.

Ele continuou
a observá-la através da lente da câmera fotográfica.

- Agora, vamos
tirar o restante de suas roupas começando pela calça. - Por quê? - Se Alfonso
gostava de arreliá-la, ela devolveria com a mesma moeda. Sorriu de modo
inocente, arqueando os ombros para trás e descansando as mãos na parte de trás
da cintura.

Ele riu.

- Quer saber
por quê? Porque eu quero admirar seu corpo inteiro. - Alfonso avançou um passo
em sua direção. - Quero fotografias suas, nua, me desejando...

Oh! Anahí
fechou os olhos, a excitação crescendo dentro dela, uma excitação tão forte que
chegava a doer. Seus seios estavam pesados, e os mamilos, rígidos.

Queria as
carícias atrevidas de Alfonso, desejou sentir nada além dessa paixão por ele,
afundar no passado e no futuro misturados naquele momento perfeito. Nenhuma
preocupação, nenhuma realidade. Alfonso poderia acariciar e arranhar seu corpo
até que ela gritasse de satisfação.

Com os olhos
ainda fechados, Anahí sentiu a respiração morna ao longo de seu abdome, e o
calor das mãos másculas atingir sua cintura. Abriu os olhos, assustada, e viu Alfonso
ajoelhar-se diante dela, largando a câmera no chão.

- Deixe-me
tirar suas roupas - pediu ele, antes de deslizar a língua em sua cintura, junto
ao cós da calça.

Anahí
estremeceu com a sensação úmida e morna. A respiração de Alfonso ficou mais
rápida. Assim como a dela. Quando a língua dele imergiu em seu umbigo, um
desejo ardente arrancou um gemido de seus lábios.

O alto da
cabeça de Alfonso roçou nos seios fartos, primeiro no lado inferior, então
alcançou o mamilo. Ele continuou a lutar contra a presilha no cós da calça,
enquanto lhe mordiscava levemente os mamilos.

- Droga! - Alfonso
esbravejou por entre os dentes.

Anahí tentou
se afastar um pouco, para ouvi-lo melhor, mas Alfonso a segurou.

- Qual é o
problema? - ela perguntou.

- Não consigo
abrir este cós.

- Há um pequeno
gancho de metal. Consegue enxergar?

Só mesmo ela
para usar calça que era uma versão mais moderna do cinto de castidade. Um homem
mais neurótico teria desistido. Alfonso ignorou sua tentativa de ajudar.

- Pode deixar,
eu conseguirei. - O metal cedeu a um puxão, que a fez ter certeza de que
rasgara o tecido.

- Epa,
desculpe.

O fato de Alfonso
ter rasgado sua calça não tinha importância. O que importava era o fato de ela
estar ardendo de desejo e ele não tomar nenhuma atitude a esse respeito.

Alfonso beijou
o lado de seu quadril, os dedos agora lidando com o zíper da calça.

- Esta coisa é
pequena demais para os dedos de um homem, ainda mais para um não muito
freqüente e amigável usuário.

Aquilo a fez
dar uma risadinha, baixa e suave, enquanto Anahí corria os dedos pelo alto da
cabeça dele, alisando seu cabelo rebelde para trás.

-É calça
feminina, portanto dedos masculinos não contam. E o termo "amigável
usuário"... Aposto como deve ser coisa de malucos por computador.

- Você acha
que eu sou? Quero dizer, maluco por computador?

O hálito
quente contra sua pele a fez apertar os ombros.

- Se o software serviu...

Foi então que Alfonso
a beijou, um beijo quente e úmido cujo calor atravessou o tecido da calça, da
calcinha e atingiu o centro do seu desejo.

- Alfonso... -
ela gemeu, balançando o corpo para a frente.

- Excelente drive A - murmurou ele.

Anahí teria
dado risada, mas não houve chance de fazer isso. Alfonso a beijava e
mordiscava. Então segurou sua calça pelo cós, tentando puxá-la para baixo.

Não foi necessário
ela fazer qualquer esforço para sair de dentro da calça. Alfonso se encarregou
de fazer isso, puxando-a pelo cós e deslizando-a pelas suas pernas.

Estava cativa
da boca máscula, perdida em uma onda desesperada de desejo, ofegando sob aquele
assalto erótico, e empurrando a cabeça dele mais fortemente contra si.

Enquanto se
exploravam, Anahí se deu conta de que nunca se sentira daquele jeito. Era como
se seu corpo fosse argila nas mãos de Alfonso, sendo moldado de acordo com suas
necessidades.

E não eram
apenas as mãos, mas os lábios, a língua... tudo nele a fazia sentir um prazer
assustador por sua intensidade.

Então, antes
que Anahí pudesse reagir, Alfonso rasgou sua calcinha com um puxão.

- Oh, minha
nossa... - Ela inclinou a cabeça para trás e engoliu em seco, o desejo pulsando
dolorosamente entre suas coxas.

Aquele era Alfonso,
seu melhor amigo, impetuosamente rasgando sua roupa íntima para tê-la.

- Desculpe...
eu rasguei mais esta - ele murmurou contra sua coxa.

- Tudo bem...
- Anahí conseguiu dizer.

Uma brisa
fresca a atingiu quando ele se inclinou para trás, para longe dela. Anahí tirou
as pernas de dentro da calça, a qual empurrou para o lado. Alfonso retomou com
a câmera e um sorriso malvado no rosto.

- Oh, não...
Não se atreva! - Alarmada diante do pensamento de ser fotografada nua, ela se
afastou para o lado. Tentou se levantar. - Não tire nenhuma fotografia minha
desse jeito. Eu o proíbo.

Suas palavras
foram desnecessárias, já que as mãos de Alfonso a acariciavam de novo, e a
única visão obtida através da câmera era o carpete bege.